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terça-feira, 15 de novembro de 2016

CAMPEÃO DA MERCOSUL DE 1999

Mercosul 1999

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

De desacreditado a campeão

Em 1999, o Flamengo superou os adversários e a desconfiança para conquistar a Copa Mercosul, em uma decisão de tirar o fôlego. O primeiro duelo foi no Maracanã, com sete gols marcados: quatro para o Rubro-Negro e três para o Palmeiras. No Palestra Itália, empate heróico com gol de Lê, que tinha entrado no final da partida, calando a torcida alviverde. Depois de começar perdendo por 1 a 0, o Mais Querido virou para 2 a 1, sofreu a virada para 3 a 2, mas conseguiu deixar tudo igual e levantar a taça. O time que entrou em campo tinha  Clemer, Maurinho, Célio Silva, Juan e Athirson; Leandro Ávila, Marcelo Rosa (Lê), Leonardo Inácio (Rodrigo Mendes) e Caio (Iranildo); Leandro Machado e Reinaldo, treinados pelo saudoso Carlinhos Violino.

Regulamento
 
A Copa Mercosul de 1999 foi disputada por 20 clubes, divididos em cinco grupos de quatro times cada, com turno e returno. Os vencedores de cada grupo e os três melhores segundos colocados classificaram-se para as quartas de final e os vencedores das quartas para as semifinais, decididas em dois jogos - um em casa, outro fora. A final poderia ser decidida em até três partidas, dependendo dos resultados dos dois primeiros jogos. 

O Mais Querido disputou a competição pela segunda vez naquele ano e levantou a taça com uma campanha 'a la Flamengo': cheia de emoção e superação. Na primeira fase, o time se manteve em segundo lugar, mas como somente os três melhores segundos colocados passariam às quartas de final, houve uma disputa com dois grandes adversários para seguir na Mercosul: Corinthians e Boca Juniors. Com uma vitória por 2 a 0 do Alvinegro Paulista sobre o Vélez Sarsfield, o Rubro-Negro precisaria vencer seu jogo por no mínimo quatro gols de diferença para não depender do resultado da equipe argentina.

Com essa condição, o desacreditado Flamengo entrou em campo contra a Universidad de Chile e nem deu bola para os críticos e secadores de plantão: atropelou os chilenos com uma acachapante goleada por 7 a 0 - com quatro gols de Romário - e mostrou que estava mais vivo do que nunca na competição. Nas quartas, o Mais Querido não teve dificuldade para eliminar o Independiente com um empate por 1 a 1 e mais uma goleada, por 4 a 0. Na semi, a vitória por 3 a 0 no primeiro duelo contra o Peñarol compensou a derrota por 3 a 2 no segundo. Na final 100% brasileira, contra o Palmeiras, então campeão da Libertadores, deu Mengão.

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