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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

ALE é a nova patrocinadora do Flamengo

Marca da distribuidora de combustíveis estreia nos uniformes do futebol em outubro.

Em entrevista coletiva no final da tarde desta quinta-feira, 27 de agosto, o Clube de Regatas do Flamengo e a ALE assinaram contrato de patrocínio. A companhia é a quarta maior distribuidora de combustíveis do Brasil em número de postos e a quinta em faturamento.

Pelo acordo, validado pelo Conselho Deliberativo do Clube no dia 25 de agosto, a marca ALE será impressa na frente e nas costas dos uniformes dos jogadores do time de futebol (profissional e amador) do clube e também em placas de propaganda em estádios e no campo de treinamento do Flamengo na Gávea.

O investimento é de R$ 3,5 milhões e o contrato tem vigência de 1º de outubro a 31 de dezembro de 2009. O primeiro jogo do Flamengo com a marca da nova patrocinadora será um Fla-Flu. O compromisso está programado para o dia 3 de outubro e é válido pela 27ª rodada do campeonato brasileiro.

De acordo com Marcelo Alecrim, presidente da ALE, o objetivo do patrocínio é associar o nome da companhia a uma marca internacional, reconhecida como a da maior torcida brasileira, com cerca de 33 milhões de torcedores, segundo pesquisa do Ibope. “Aumentaremos ainda mais a visibilidade da ALE junto ao grande público em todo o país”, ressalta Alecrim, destacando que o Flamengo tem 80% de sua torcida fora do Estado do Rio de Janeiro. Na coletiva, Alecrim disse que a empresa está estudando com o Flamengo a possibilidade de estabelecer um contrato mais duradouro. "Estamos levando muito a sério para que esse contrato não fique só em três meses. Chegamos para ficar. Nosso objetivo é crescer junto com o Flamengo", anunciou.

Segundo o presidente em exercício do Flamengo, Delair Dumbrosck, a ALE vai ter a oportunidade de comprovar o valor de patrocinar um clube como o Flamengo. “Temos a maior torcida do Brasil sob qualquer critério. A empresa certamente terá resultados expressivos de retorno de mídia e de imagem institucional. Acreditamos que essa visibilidade possa ser um cartão de visita para um investimento em patrocínios de longa duração. Estamos programando uma série de ações que aproximarão a marca ALE de nosso torcedor, indo além da visibilidade de mídia". Delair Dumbrosck confirmou que já está discutindo um novo contrato com a ALE. "Esperamos que o Flamengo entre no ano de 2010 com um belo de um contrato", disse na coletiva.

A camisa com a aplicação da marca da ALE foi exibida pelo zagueiro Álvaro, nova contratação do clube, ao lado do volante Maldonado, que vestiu a camisa atual, com a marca Olympikus Tube. Também estava na mesa o Vice-Presidente de Futebol do Flamengo, Marcos Braz.

A ALE - A ALE conta com uma rede de cerca de 1.700 postos em 22 Estados brasileiros, critério que faz dela a quarta maior distribuidora de combustíveis do Brasil. A companhia fechou 2008 com faturamento da ordem de R$ 6,2 bilhões e deve chegar a R$ 7,7 bilhões neste ano. Por mês, a empresa, que gera 12 mil empregos diretos e indiretos, comercializa e distribui 300 milhões de litros de combustíveis a 5 mil clientes.

Em 2008, a ALE adquiriu os 327 postos da multinacional Repsol no Brasil e concluiu a aquisição da distribuidora catarinense Polipetro, com 130 postos nos Estados de Santa Catarina e Paraná. Esses negócios aceleram os planos da companhia de atingir, em 2012, faturamento de R$ 8,1 bilhões e uma rede com 2.500 postos.

A empresa investe no clube que, segundo os principais institutos de pesquisa, conta com pelo menos 33 milhões de torcedores. O Flamengo é líder na venda de pacotes pay per view, com 13,84% das vendas do canal PFC, e no número de apostas da Timemania, com 19%. De acordo com pesquisa realizada pelo Ibope em 2004, 16% das pessoas da classe AB torcem pelo Flamengo.

Fonte: http://www.flamengo.com.br/portal/index.php//AgenciaFla/ALE-e-a-nova-patrocinadora-do-Flamengo

Dupla de "plebeus" brilha e Flamengo vence o Santo André

Eduardo Peixoto
Rio de Janeiro

Pelo menos neste sábado, o Flamengo soube sobreviver sem a dupla real Emerson Sheik e Adriano Imperador. Os “plebeus” Zé Roberto e Denis Marques deram conta do recado e comandaram a equipe na vitória por 3 a 0 sobre o Santo André, no Maracanã, pelo Brasileirão.

Mais do que o triunfo, a equipe rubro-negra pode comemorar a volta dos aplausos de sua torcida, principalmente por causa da boa atuação no primeiro tempo.
Depois de jogar com uma equipe recheada de juniores nas últimas duas rodadas, o treinador pôde estrear os reforços Álvaro e Maldonado e ainda teve o retorno de Léo Moura. Mas a grande contribuição foi dada pelos atacantes e por Petkovic. Zé Roberto teve ótima atuação no primeiro tempo, sofreu o pênalti convertido por Léo Moura e deixou sua marca no último minuto do jogo. Já Denis Marques mostrou oportunismo ao abrir o placar. O Fla pula para os 30 pontos e termina o dia na décima posição.

Na primeira visita ao Rubro-Negro no Maracanã depois do título da Copa do Brasil em 2004, o Santo André esteve longe de repetir a façanha de cinco anos atrás. A equipe foi dominada durante quase todo o duelo e nem a entrada dos veteranos Marcelinho Carioca e Rodrigo Fabri foi capaz de impedir a derrota. O Ramalhão segue estacionado nos 24 pontos e ronda a zona de rebaixamento, na 14ª posição.

Na próxima rodada, novamente sem Adriano, o Flamengo visita o Atlético-PR, em Curitiba. A partida será domingo. No mesmo dia, o Santo André recebe o Atlético-MG.

Flamengo dribla até apagão e abre vantagem

Ao contrário dos últimos jogos, o Flamengo começou ligado na tomada. Aos quatro minutos, Zé Roberto deu ótimo passe para Fierro. O chileno entrou livre na ponta direita, mas finalizou torto e perdeu ótima chance. Logo depois, Léo Moura cruzou da direita, a zaga do Santo André se enrolou e Zé Roberto dividiu com o goleiro Neneca, que levou a melhor.

Mas na terceira chance a pressão surtiu efeito. Aos oito minutos, Petkovic cruzou da ponta esquerda, Angelim ajeitou e Denis Marques completou para o gol.

Atordoado, o Santo André sequer conseguiu chegar à intermediária adversária. Aos 13, Léo Moura e Zé Roberto fizeram linda tabela e o último chutou forte da entrada da área. Neneca se esticou e espalmou.

A primeira tentativa dos visitantes foi apenas aos 15, quando Júnior Dutra bateu fraco e Bruno defendeu em dois tempos. Aos 24 min, um apagão parcial no Maracanã interrompeu a partida. Apesar da visibilidade satisfatória, o árbitro Wilton Sampaio preferiu esperar todos os refletores voltarem a funcionar.

Após 11 minutos de paralisação a partida recomeçou em ritmo lento e com o Santo André mais ofensivo. No entanto, em contra-ataque puxado por Denis Marques, Léo Moura encontrou Zé Roberto na área. O apoiador bateu rasteiro e um zagueiro conseguiu desviar e colocar para escanteio.

Em ótimo passe de Petkovic, aos 49, Zé Roberto driblou Neneca e foi derrubado dentro da área. Pênalti. Sem Adriano, Léo Moura assumiu a responsabilidade, cobrou rasteiro no canto direito e ampliou.

Rubro-Negro controla o jogo, mas faz o terceiro

O Santo André colocou Marcelinho Carioca e melhorou no segundo tempo. Aos cinco, Nunes bateu alto e perdeu boa chance. Pouco tempo depois, Malaquias entrou na ponta esquerda, driblou Léo Moura com facilidade e bateu cruzado à esquerda da trave de Bruno.

Depois de 45 minutos avassaladores, os três homens de frente do Flamengo – Pet, Zé e Denis Marques – cansaram e começaram a ter dificuldade para criar jogadas. Aos 16, o sérvio respirou fundo, avançou e chutou forte da entrada da área. Neneca saltou e espalmou. Zé Roberto também parou nas mãos do goleiro do Santo André.

Controlando a partida, o Rubro-Negro aproveitou para estrear Maldonado. Aos 29, Petkovic encontrou Everton na ponta esquerda. O lateral bateu forte e Neneca defendeu parcialmente. Na sobra, Zé Roberto finalizou de primeira, mas sobre o gol.

Quase no último lance da partida, Petkovic deu um drible desconcertante em um zagueiro do Santo André e chutou na trave. Na volta, Zé Roberto, livre, completou para o gol.

Ao contrário da partida contra o Náutico, quando teve problemas com a torcida, Léo Moura saiu de campo aplaudido. Assim como os companheiros. Um fim diferente para um Flamengo renovado.

Ficha técnica:

FLAMENGO 3 x 0 SANTO ANDRÉ
Bruno; Léo Moura (Rafael Galhardo), Álvaro, Ronaldo Angelim e Everton; Aírton (David), Lenon (Maldonado), Fierro e Petkovic; Zé Roberto e Denis Marques. Neneca; Rogério, Cris (Malaquias), Arthur e Ávine; Fernando, Ricardo Conceição, Sidney e Júnior Dutra (Rodrigo Fabri); Nunes e Ricardo Goulart (Marcelinho Carioca).
Técnico: Andrade. Técnico: Gallo.
Gols: Denis Marques, aos oito, Léo Moura, aos 49 minutos do primeiro tempo; Zé Roberto, aos 46 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Álvaro, Léo Moura, Fierro, Denis Marques (Flamengo); Cris, Neneca (Santo André)
Estádio: Maracanã. Data: 29/8/2009. Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF). Auxiliares: Marco Antônio Martins (DF) e Erich Bandeira (DF). Público: 13.531 pagantes (14.997 presentes) Renda: 180.083,00

Fonte: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/Brasileirao/Serie_A/0,,MUL1285555-9827,00.html

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Aniversário de uma conquista - Taça de Confraternização Brasil-Paraguai (115)

Hoje também faz 27 anos que o Flamengo conquistou a Taça Confraternização Brasil-Paraguai. O time que venceu essa partida estava sob o comando do técnico campeão estadual, da libertadores da américa e do mundial, todos no ano anterior - Paulo César Carpegiani.

C.R. Flamengo 2 x 0 Olímpia (PARAGUAI)
Taça Confraternização Brasil-Paraguai
Quarta-feira
25/08 - Estádio: Defensores del Chaco - Assunção - Paraguai
Time: Cantarele(Luís Alberto), Leandro(Antunes), Marinho, Mozer, Júnior(Ademar), Andrade(Zezé), Vítor, Zico(Peu), Wilsinho, Tita e Adilio.
Gols: Vítor e Adilio.
( C.R. Flamengo CAMPEÃO )

Fontes: http://www.flaestatistica.com/t1982.htm
http://www.conteudoesportivo.com.br/html/futebol/camp/fut_sumula.asp?codcampeonato=3556&numjogo=1

HISTÓRIA: O dia em que Zico parou o Barça

Há exatos 30 anos, Flamengo vencia Barcelona, então campeão da Recopa Européia, pelo Ramon de Carranza.

Foi no dia 25 de agosto de 1979. Há exatamente 30 anos, o Flamengo bateu o Barcelona, já naquela época um dos maiores clubes do mundo, e assegurava sua vaga na final do torneio Torneio Ramón de Carranza, em Cádiz, na Espanha. O Flamengo venceria a competição posteriormente, com uma vitória por 2 a 0 (dois gols de Zico) sobre o Ujpest, da Hungria.

Com Cantarele no gol; Toninho na lateral; Manguito e Nelson na zaga; Júnior na lateral esquerda; um meio formado por Andrade, Carpegiani (substituído depois por Adílio) e Zico; e um ataque com Tita, Cláudio Adão (depois Beijoca) e Júlio Cesar (depois Reinaldo), os rubro-negros superaram os então campeões da hoje extinta Recopa Européia (Cup Winners' Cup). Na época, a Recopa era o segundo torneio mais importante do continente europeu, disputada entre os campeões das copas nacionais de cada pais. A equipe catalã tinha jogadores de prestígio da época, como Juan Manuel Asensi e o austríaco Hans Krankl - ambos até hoje lembrados como dois dos maiores nomes que já vestiram as cores do Barça.

Os gols do Flamengo foram marcados por Zico e Júlio Cesar, o Uri Geller. “Foi uma vitória muito importante que nos deu confiança para jogar a decisão contra o time da Hungria, Ujpest Dozsa, que era muito bom também. Mas aí, depois de passar pelo Barcelona, nós fizemos uma grande partida e conquistamos o título com 2 a 0, dois gols meus. Foi a nossa primeira taça Ramon de Carranza, que era sempre um troféu imponente e até difícil de carregar”, relembrou Zico em depoimento exclusivo ao site oficial do Flamengo.

O adversário - A geração atual, que se encanta com o futebol vistoso de Messi e Iniesta, campeões da Champions League 2008/09, talvez nem fosse nascida quando Asensi, Krankl e companhia derrotaram o Fortuna Dusseldorf, por 4 a 3, no Estádio Saint Jakob, em Basel, na Suíça, e conquistaram o primeiro título europeu do Barcelona. “Aquele time tinha o atacante austríaco Hans Krankl, que foi artilheiro da Europa no ano anterior. E ainda o dinamarquês muito bom que, dois anos antes, tinha conquistado a bola de ouro da France Football, o Allan Simonsen. Dois jogadores que estão na galeria do time catalão”, lembra Zico.

A vitória sobre os alemães do Fortuna Dusseldorf marcou o início de uma era de conquistas no Camp Nou. Um ano antes, finalmente, o clube tivera uma eleição aberta para sua presidência, vencida por Josep Luiz Nunes, que deu ao Barça muita estabilidade financeira e colocou os catalães entre os maiores clubes da Europa no ano de 1992, quando o Barcelona finalmente venceria a mais importante competição continental.

A equipe que enfrentou o Flamengo, naquele 25 de agosto de 199, era um pouco diferente do time campeão europeu. Não contava com o holandês Neskeens, um dos principais nomes da famosa Laranja Mecânica. Mas tinha o capitão Asensi, um dos jogadores de maior identificação com o clube em sua história (e autor do terceiro gol catalão na final da Winners Cup), além do goleador austríaco Hans Krankl, que marcara 29 gols em 30 jogos oficiais naquela temporada.

O Flamengo - Embora ainda não tivesse começado sua brilhante trajetória de conquistas nacionais e internacionais, o Flamengo tinha conquistado a maior invencibilidade do futebol brasileiro, ao lado do Botafogo, com 52 jogos (43 vitórias e nove empates). Naquele período, entre outubro de 1978 e maio de 1979, a equipe marcara 137 gols e sofrera apenas 27. Meses depois, o Flamengo ainda conquistaria o terceiro tricampeonato estadual de sua história no futebol.

Aquela equipe já formava a base da “Geração de Ouro” do Flamengo, que viria a conquistar os Campeonatos Brasileiros de 1980, 1982 e 1983, além da Taça Libertadores e do Campeonato Mundial Interclubes de 1981. “Foi interessante que os espanhóis davam muita importância ao torneio, que foi disputado em Cadiz, mas não conheciam o Flamengo, o que era normal naquela época, e por isso, eles não acreditaram que poderíamos complicar as coisas para eles naquele jogo”, conta Zico ao site oficial do Flamengo.

O jogo - Ofensivo, o Flamengo partiu para cima dos Barcelona. Logo aos dois minutos de jogo, Júlio Cesar abriu o placar, aproveitando um lançamento primoroso de Carpegiani. Uri Geller entrou livre na área e mostrou categoria para tocar de pé esquerdo no canto direito do goleiro Amigo: 1 a 0 Flamengo, para surpresa da torcida local. A vantagem no placar fez com que os rubro-negros jogassem ainda mais soltos. Tocando a bola e impondo seu ritmo de jogo, o time colocou o Barcelona na roda e cozinhou a partida até marcar o segundo. Aos 38, Toninho driblou o goleiro e estava prestes a empurrar a bola para o fundo da rede, mas foi derrubado por Amigo: pênalti, que, no entanto, o juiz optou por marcar falta, fora da área. Mal sabiam os catalães que, com Zico em campo, uma falta era quase tão perigosa. O Galinho ajeitou com carinho e, com perfeição, colocou a bola no ângulo direito, definindo o placar do primeiro tempo: Flamengo 2 a 0.

A segunda etapa foi de um domínio ainda maior dos brasileiros. Jogando à vontade, a equipe encantou os espanhóis. Conforme o final do jogo se aproximava, o Fla também diminuía o ritmo e tentava sair nos contra-ataques, explorando a velocidade de Cláudio Adão. Mas a equipe não conseguiu ampliar e acabou sofrendo um gol. Aos 34 minutos, Esteban, que havia entrado no lugar de Rexach, aproveitou uma sobra de bola para fulminar Cantarele: 2 a 1. O gol acordou o Flamengo, que voltou a atacar e perderia pelo menos quatro chances claras de gol nos minutos finais. A vitória já estava selada e o Mengão saiu de campo ovacionado pela torcida espanhola. A fonte do relato do jogo é a edição daquela época do Jornal dos Sports.

Em quatro confrontos entre os clubes, o Flamengo venceu três partidas e o Barça apenas uma.

FICHA TÉCNICA - Barcelona 1 x 2 Flamengo

Torneio Ramón de Carranza

Barcelona – Amigo; Zumbiria, Migueli, Olmo e Stela; Canotio, Landaburu e Asensi; Simonsen, Krankl e Rexach.

Flamengo – Cantarele; Toninho, Manguito, Nelson e Júnior; Andrade, Carpegiani(Adilio) e Zico; Tita, Claudio Adão(Beijoca) e Júlio Cesar(Reinaldo).

Data: 25 de Agosto de 1979

Local: Estádio Ramón de Carranza, em Cádiz (Espanha)

Arbitragem: Perez

Gols: Júlio Cesar (Flamengo) aos 2 minutos do primeiro tempo, e Zico (Flamengo) aos 38 minutos do primeiro tempo; e Esteban (Barcelona) aos 34 minutos do segundo tempo.

Da equipe do site oficial do Flamengo (TB/JSA)

Fonte: http://www.flamengo.com.br/portal/index.php//AgenciaFla/HISTORIA-O-dia-em-que-Zico-parou-o-Barca

Aniversário de uma conquista - Taça Duque de Caxias (114)

Hoje faz 33 anos que o Flamengo conquistou a Taça Duque de Caxias. Em partida única, disputada no estádio Presidente Vargas, o time bateu o Ceará, por 2 a 0. A equipe era treinada pelo competente técnico gaúcho Carlos Froner.
Os campeões foram os seguintes:

C.R. Flamengo 2 x 0 Ceará (CE)
Taça Duque de Caxias
Quarta-feira 25/08 - Estádio: Presidente Vargas - Fortaleza - CE
Time: Cantareli, Toninho, Rondineli, Jaime, Júnior, Merica, Tadeu, Zico(Dendê), Paulinho, Luisinho e Luís Paulo.
Gols: Zico e Luisinho.
(Flamengo campeão)

Fontes: http://www.flaestatistica.com/t1976.htm
http://www.conteudoesportivo.com.br/html/futebol/camp/fut_sumula.asp?codcampeonato=3482&numjogo=1

sábado, 22 de agosto de 2009

Rubro-Negros incentivam campanha de doação de sangue

Toró, Adílio e Julio Cesar comparecem ao HemoRio e pedem que os torcedores ajudem os bancos de sangue

GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro

O Flamengo encerrou nesta sexta-feira a campanha nacional "Sangue Rubro-Negro", lançada no dia 15 de agosto e que tinha como objetivo atrair torcedores aos bancos de coleta de sangue em todo o país. A iniciativa teve o apoio do Ministério da Saúde e Prefeitura do Rio. O volante Toró e atletas do passado, como Adílio, Julio Cesar (Uri Geller) e Gilmar Popoca estiveram no HemoRio, localizado no Centro da cidade. As informações são do site oficial do clube.

Toró, que se recupera de uma fratura no pé direito, convocou a nação rubro-negra a sempre doar sangue.

- Essa nossa torcida maravilhosa, que sempre dá o sangue pelo clube, tem que comparecer também e dar o sangue mesmo para as pessoas que precisam.

Para Julio Cesar, ponta-esquerda do time que conquistou o Campeonato Brasileiro de 1980, é um prazer participar de campanhas como essa.

- Essa equipe doou sangue pelo Flamengo. Agora estamos aqui dando continuidade. Essa mistura sangue, Flamengo e vida parecem um sinônimo - filosofou.

Adílio, outro craque da famosa geração que brilhou nos anos 80, concorda. Ele lembrou da importância de as pessoas ajudarem ao próximo.

- Nós sabemos que temos que ter essa consciência de sempre doar sangue. A vida mostra a você a cada dia que precisamos ter o compromisso de apoiar o próximo. Doar sangue é muito importante para todos nós.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Flamengo/0,,MUL1276444-9865,00.html

Garcia - o melhor goleiro estrangeiro da história



Foto: Garcia

Foto: Flaestatistica.

Sinforiano Garcia foi o segundo goleiro estrangeiro da história do clube do Flamengo, o primeiro havia sido José Tunel Caballero o Talladas que chegou no clube em 1937, mas só disputou 18 partidas pelo Flamengo. Já Garcia marcou época no gol rubro-negro na década de 50 tendo disputado mais de 270 partidas e sendo um dos destaques do time na conquista do Tri Carioca de 1953 a 1955. Garcia chegou no clube em 1949 e mesmo antes já havia alcançado a vaga de goleiro da Seleção Paraguaia, após quase 10 anos de Flamengo deixou de jogar pelo clube em 1958.
Dados

Nome Completo: Sinforiano Garcia
Posição: Goleiro
Dia do Nascimento: 22 de Agosto de 1924
Nascimento: Puerto Pinasco (Paraguai)
1° jogo: 29/05/1949 (Flamengo 3 x 1 Arsenal)
Títulos
Flamengo

* 1949
o Troféu Embaixada Brasileira na Guatemala
o Troféu El Comite Nacional Olímpico da Guatemala

* 1951
o Torneio Início do Rio de Janeiro
o Elfsborg Cup (Suécia)

* 1952
o Torneio Quadrangular do Peru
o Troféu Cidade de Arequipa (Peru)

* 1953
o Campeonato Carioca
o Torneio Quadrangular da Argentina
o Torneio Quadrangular de Curitiba

* 1954
o Campeonato Carioca
o Torneio Internacional do Rio de Janeiro

* 1955
o Campeonato Carioca

Estatísticas

Fonte: http://www.flamengo.com.br/flapedia/Garcia

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Aniversário de uma conquista - Troféu Centenário do Linfield (113)

O Flamengo participou de uma excursão vitoriosa em 1986. Há exatos 23 anos o clube ganhava o Troféu Centenário do Linfield, na Irlanda. O time adversário fundado em março de 1886 tem o recorde de 48 conquistas nacionais. A equipe rubro-negra era formada, conforme a sua gloriosa tradição, predominantemente por atletas da base.
C.R. Flamengo 4 x 0 Linfield (IRLANDA DO NORTE)
Troféu Centenário do Linfield F.C.
19/08 - Estádio: Windsor Park - Belfast - Irlanda do Norte
Time: Zé Carlos(Hugo), Jorginho, Leandro(Mozer), Aldair(Guto), Adalberto, Andrade(Valtinho), Ailton(Julio Cesar Barbosa), Adilio, Bebeto(Carlinhos), Vinicius(Wallace) e Zinho.
Gols: Vinicius(2), Andrade e Bebeto.
( C.R. Flamengo Campeão )

Fontes: http://www.flaestatistica.com/t1986.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Linfield_F.C.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Jogos na Memória: motivos de orgulho dos flamenguistas

Jogos na Memória: confira os motivos de orgulho dos flamenguistas

Geração da década de 80 domina a lista.

Bernardo Ferreira
Rio de Janeiro

A geração mais vencedora da história do Flamengo domina a segunda edição dos Jogos na Memória, que destacam os orgulhos e as vergonhas do torcedor rubro-negro. Entre os representantes daquela época que mais aparecem na lista, estão Zico e Junior. Eles relembram, com depoimentos, partidas especiais em suas carreiras.

O timaço da década de 80 incluiu uma partida até na lista dos vexames. O primeiro colocado, no entanto, é bem mais recente. Confira abaixo os vídeos e os dois rankings montados pelo GLOBOESPORTE.COM, e veja quais jogos foram escolhidos pelos internautas.

1º lugar: Flamengo 3 x 0 Liverpool, em 1981

Em Tóquio, Fla de Zico chega ao seu auge Pré-jogo: O Flamengo ganhara a Libertadores batendo o Cobreloa, 20 dias antes. O Liverpool, que já havia sido campeão europeu em 1977 e 78, vencera também a edição de 1981.

Orgulho: Naquela época, ganhar a Libertadores era algo distante para os brasileiros. Faturar o título mundial, então, nem se fala. A façanha foi conquistada pelo maior Flamengo de todos os tempos, em cima do principal time europeu. E para isso bastaram 45 minutos.

Memória: "Fazia muito frio no Japão, por volta de dois graus, e os ingleses estavam mais acostumados a esse clima. Chegaram ao estádio de terno e gravata ou de sobretudo, enquanto nós havíamos chegado de macacão, chinelo, tocando pagode. Eles viram aquilo e acharam que iriam ganhar facilmente", Tita (atualmente técnico).

FLAMENGO 3 x 0 LIVERPOOL
Raul, Leandro, Marinho, Mozer e Junior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico. Grobbelaar, Neal, Ray Kennedy, Lawnson e Thompson; Hansen, Dalglish e Lee; Johnstone, Souness e McDermott (Johnson).
Técnico: Paulo César Carpegiani. Técnico: Paisley.
Gols: Nunes, aos 13, Adílio, aos 34, e Nunes, aos 41 minutos do primeiro tempo.
Estádio: Nacional (Tóquio). Data: 13/12/1981. Árbitro: Rúbio Vazques (México).

2º lugar: Vasco 1 x 3 Flamengo, em 2001

Pré-jogo: Derrotado por 2 a 1 na primeira partida da final, o Flamengo precisava ganhar por dois gols de diferença para se sagrar tri estadual - mais uma vez diante do Vasco.

Orgulho: Foi a coroação de um time guerreiro que terminou o primeiro tempo levando o gol de empate. Foi o terceiro título seguido sobre o maior rival em decisões do Carioca. Foi a imortalização de um gol de falta (e nem era Zico na cobrança).

Memória: "Olhei para a arquibancada do Vasco, lotada, depois o Joel Santana de pé, e mais atrás o Eurico dando uma baforada com o charuto. Tudo isso numa fração de segundos. O Pet pegou a bola, e eu tirei o Santo Antônio do bolso e fiquei segurando. E aí aconteceu", Zagallo.

VASCO 1 x 3 FLAMENGO
Helton, Clebson, Geder (Odvan), Torres e Jorginho Paulista; Fabiano Eller, Paulo Miranda, Pedrinho (Jorginho) e Juninho Paulista; Euller e Viola (Dedé). Júlio César, Alessandro (Maurinho), Fernando, Juan, Cássio, Leandro Ávila, Rocha, Beto (Jorginho), Petkovic, Reinaldo (Roma) e Edílson.
Técnico: Joel Santana. Técnico: Zagallo.
Gols: Edílson, aos 23, e Juninho Paulista, aos 40 minutos do primeiro tempo; Edílson, aos oito, e Petkovic, aos 43 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Helton, Jorginho Paulista, Juninho Paulista, Clebson e Fabiano Eller (Vasco); Juan e Beto (Flamengo).
Estádio: Maracanã. Data: 27/05/2001. Árbitro: Léo Feldman (RJ). Público: 60.038.

3º lugar: Flamengo 2 x 0 Cobreloa, em 1981

Pré-jogo: Os dois times entrariam em campo pela terceira vez na final da Libertadores, agora em campo neutro, após vitória brasileira por 2 a 1 no Rio e chilena por 1 a 0 em Santiago.

Orgulho: A decisão teve o triunfo do bom sobre o mau. Sem um juiz condescendente com a violência do Cobreloa, prevaleceu a classe do Fla. No fim, os rubro-negros quiseram mostrar que eram capazes de ganhar na bola e no braço - vingando-se do vilão Mario Soto.

Memória: "O Flamengo foi superior e não deu chance ao Cobreloa. No fim, os jogadores até se conformaram. O técnico deles veio nos abraçar e pedir desculpa pelo que havia acontecido no Chile. O Anselmo entrou para mostrar que brasileiro não é banana, como eles tinham afirmado. Que também somos bons de briga. Até os jogadores chilenos gostaram da agressão ao Mario Soto. Disseram: 'Ele merece'", Adílio.

FLAMENGO 2 x 0 COBRELOA
Raul, Nei Dias, Marinho, Mozer e Junior; Leandro, Andrade e Zico; Tita, Nunes (Anselmo) e Adílio. Wirth, Tabile, Páez (Múñoz), Mario Soto e Escobar; Jiménez, Merello e Alarcón; Puebla, Siviero e Washington Oliveira.
Técnico: Paulo César Carpegiani. Técnico: Vicente Cantatore.
Gols: Zico, aos 18 minutos do primeiro tempo e aos 34 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Junior (Flamengo); Escobar (Cobreloa). Cartões vermelhos: Andrade e Anselmo (Flamengo); Jiménez, Mario Soto e Alarcón (Cobreloa).
Estádio: Centenário, em Montevidéu (URU). Data: 23/11/1981. Árbitro: Roque Cerullo (URU). Público: 30.200.

4º lugar: Flamengo 3 x 0 Botafogo, em 1992

Pré-jogo: O Flamengo se classificou na primeira fase graças a uma arrancada nas últimas rodadas. Na segunda fase, foi líder de uma chave com Vasco, São Paulo e Santos.

Orgulho: O bordão "deixou chegar, ninguém segura" ganhou mais força do que nunca depois de o time ser visto como carta fora do baralho na fase inicial. Na decisão, atropelou o favorito Botafogo no jogo de ida, praticamente assegurando o primeiro título de expressão pós-Zico.

Memória: "Naquele dia, algumas peças atuaram acima da expectativa, como Piá, Júlio César e Charles. Para mim, teve sabor especial. Eu era o último remanescente daquele timaço (da década de 80) e estava encerrando a carreira. Foi a cereja na torta de toda a minha carreira. Ainda terminei como artilheiro, o que nunca havia acontecido comigo, e voltei à seleção brasileira. Foram ótimos momentos, que ainda estão vivos na minha memória e na de todos os flamenguistas", Junior, atualmente comentarista da TV Globo.

FLAMENGO 3 x 0 BOTAFOGO
Gilmar, Fabinho, Júnior Baiano, Wilson Gottardo e Piá; Junior, Uidemar e Zinho; Júlio César, Gaúcho e Nélio (Paulo Nunes, depois Marcelinho Carioca). Ricardo Cruz, Odemilson, Renê, Márcio Santos e Válber; Carlos Alberto Santos, Pingo e Carlos Alberto Dias; Renato Gaúcho, Valdeir e Pichetti.
Técnico: Carlinhos. Técnico: Gil.
Gols: Junior, aos 15, Nélio, aos 34, e Gaúcho, aos 38 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Paulo Nunes e Júnior Baiano (Flamengo); Wilson Gottardo e Valdeir (Botafogo). Cartão vermelho: Márcio Santos (Botafogo).
Estádio: Maracanã. Data: 12/07/1992. Árbitro: José Roberto Wright. Público: 102.547.


5º lugar: Flamengo 4 x 1 Fluminense, em 1986

Pré-jogo: Três meses após uma cirurgia no joelho, Zico havia voltado a jogar numa excursão ao Oriente Médio. Em seguida, enfrentaria o Fluminense na abertura do Carioca.

Orgulho: Quando apareceu no placar o nome do maior ídolo rubro-negro, a torcida tricolor gritou "bichado". A vingança veio logo depois, com três gols, um deles em cobrança magistral de falta. A partida garantiu a convocação de Zico para a seleção (e a ida à Copa no México).

Memória: "A grande surpresa foi justamente a torcida do Flu me receber daquela forma. Não esperava, pois até aquela data nunca tinha feito nada para merecer aquele coro. Acho que foi uma das maiores atuações que tive na vida. Aquela foi a única partida oficial que eu e Sócrates fizemos juntos no Flamengo. Abriu o caminho para derrubar o sonho do tetra do Flu e motivar o Fla, que acabou conquistando o campeonato.", Zico (atualmente técnico do CSKA Moscou).

FLAMENGO 4 x 1 FLUMINENSE
Cantarele, Jorginho, Leandro, Mozer e Adalberto; Andrade, Sócrates e Zico; Bebeto, Chiquinho e Adílio. Paulo Victor, Alexandre Torres (Renato Martins), Vica, Ricardo Gomes e Branco; Jandir, Leomir e Renê; Romerito, Gallo (Édson Souza) e Tato.
Técnico: Sebastião Lazaroni. Técnico: Nelsinho Rosa.
Gols: Zico (três) e Bebeto; Leomir.
Estádio: Maracanã. Data: 16/02/1986. Árbitro: Luís Carlos Félix.

Adaptado da Fonte: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Flamengo/0,,MUL1250210-9865,00-JOGOS+NA+MEMORIA+CONFIRA+OS+MOTIVOS+DE+ORGULHO+E+VERGONHA+DOS+FLAMENGUISTAS.html

Aniversário de uma conquista - Torneio Colombino (112)

Há passados 21 anos, o Flamengo demonstrava no final da década de 80 a sua grande força. Ainda contando com o seu maior jogador da história, Zico, o time venceu o Torneio Colombino na Espanha.


C.R. Flamengo 2 x 1 Real Zaragoza (ESPANHA)
Torneio Colombino - Espanha
13/08 - Estádio: Municipal - Huelva - Espanha
Time: Zé Carlos, Jorginho, Leandro, Edinho, Leonardo, Delacir(Aldair), Luvanor, Zico(Ailton), Alcindo(Luís Carlos), Bebeto e Zinho.
Gols: Luvanor e Zinho.

54) C.R. Flamengo 0 x 0 Huelva (ESPANHA)
Prorrogação : C.R. Flamengo 1 x 0 Huelva
Torneio Colombino - Espanha
14/08 - Estádio: Municipal - Huelva - Espanha
Time: Zé Carlos, Jorginho, Aldair, Edinho, Leonardo, Delacir, Luvanor, Zico(Ailton), Alcindo, Bebeto e Zinho.
Gol: Aldair.
( C.R. Flamengo CAMPEÃO )

Fonte: http://www.flaestatistica.com/t1988.htm

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Milton Gonçalves presta homenagem ao Flamengo e declara seu amor pelo clube

O ator Milton Gonçalves prestou uma homenagem ao Flamengo, durante a transmissão da partida contra o Fluminense pela Copa Sul-Americana, nesta quarta-feira (Assista ao vídeo ao lado). O ator louvou o clube, ao declamar trechos de um texto do jornalista e escritor Artur da Távola e demonstrou todo seu orgulho rubro-negro.

Confira abaixo a versão na íntegra da obra intitulada “Ser Flamengo”:


Ser Flamengo

Ser Flamengo é ser humano e ser inteiro e forte na capacidade de querer. É ter certezas, vontade, garra e disposição. É paixão com alegria, alma com fome de gol e vontade com definição. É ser forte como o que é rubro e negro como o que é total. Forte e total, crescer em luta, peleja, ânimo, e decisão.

Ser Flamengo é deixar a tristeza para depois da batalha e nela entrar por inteiro, alma de herói, cabeça de gênio militar e coração incendiado de guerreiro. É pronunciar com emoção as palavras flama, gana, garra, sou mais eu, ardor, vou, vida, sangue, seiva, agora, encarar, no peito, fé, vontade. Insolação.

Ser Flamengo é morder com vigor o pão da melhor paixão; é respirar fundo e não temer; é ter coração em compasso de multidão.

Ser Flamengo é ousar, é contrariar norma, é enfrentar todas as formas de poder com arte, criatividade e malemolência. É saber o momento da contramão, de pular o muro, de driblar o otário e de ser forte por ficar do lado do mais fraco. É poder tanto quanto querer. É querer tanto como saber; é enfrentar trovões ou hinos de amor com o olhar firme da convicção.

Ser Flamengo é enganar o guarda, é roubar o beijo. É bailar sempre para distrair o poder e dobrar a injustiça. É ir em frente onde os outros param, é derrubar barreiras onde os prudentes medram, é jamais se arrepender, exceto do que não faz. É comungar a humildade com o rei interno de cada um.

É crer, é ser, é vibrar. É vencer. É correr para; jamais correr de. É seiva, é salva; é vastidão. É frente, é franco, é forte, é furacão. É flor que quebra o muro, mão que faz o trabalho, povo que faz país.

(Artur da Távola)

Fonte: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Flamengo/0,,MUL1264771-9865,00.html

Artilharia pesada

Na história do futebol rubro-negro 18 jogadores marcaram mais de 100 gols vestindo o manto-sagrado. Já se considerarmos jogadores com mais de 50 gols o número aumenta para 53. Zico é o maior artilheiro da história do clube com 509 gols marcados.

Fonte: http://www.flamengo.com.br/flapedia/Flap%C3%A9dia:Sabia_que

Os 18 jogadores rubro-negros que marcaram mais de 100 gols foram os seguintes:

Nome - Período que Jogou (Nº Jogos/Nº Gols/Média)
1º Zico - 29/07/1971 à 06/02/1990 (732/509/0,69)
2º Dida - 17/10/1954 à 27/10/1963 (357/264/0,74)
3º Henrique - 19/02/1954 à 27/3/1963 (412/216/0,52)
4º Pirilo - 04/05/1941 à 28/12/1947 (236/204/0,86)
5º Romário - 27/01/1995 à 10/11/1999 (240/204/0,85)
6º Jarbas - 12/03/1933 à 03/04/1946 (381/154/0,40)
7º Leônidas - 18/07/1936 à 01/02/1941 (149/153/1,03)
8º Bebeto - 23/03/1983 à 03/11/1996 (307/151/0,49)
9º Zizinho - 24/12/1939 à 04/02/1950 (329/146/0,44)
10º Índio - 19/11/1949 à 14/07/1957 (218/142/0,65)
11º Tita - 25/01/1977 à 10/09/1990 (391/135/0,35)
12º Adílio - 27/04/1975 à 06/02/1990 (616/128/0,21)
13º Durval - 14/01/1948 à 18/03/1951 (133/124/0,93)
14º Nonô - 27/03/1920 à 04/05/1930 (143/123/0,86)
15º Esquerdinha - 14/01/1948 à 27/12/1955 (280/117/0,42)
16º Joel - 14/10/1951 à 28/05/1963 (414/116/0,28)
17º Alfredinho - 18/03/1934 à 10/01/1937 (106/103/0,97)
18º Evaristo - 04/04/1953 à 13/04/1966 (191/103/0,54)

Fonte: http://mengo1895.blogspot.com/2008/03/os-29-maiores-artilheiros-da-histria-do.html

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

'Cascudo', Adriano garante vitória do Flamengo sobre o Corinthians


Thiago Lavinas - GLOBOESPORTE.COM
Fonte da foto: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/Brasileirao/Serie_A/0,,MUL1260437-9827,00.html
Atacante dribla própria penitência e faz gol da vitória rubro-negra por 1 a 0

Eduardo Peixoto
Rio de Janeiro

Dentre os hábitos de Adriano está lamentar cada chance perdida com "cascudos". Neste domingo, ele distribuiu socos contra a própria cabeça em diversas ocasiões. Mas, no fim, as penitências deram resultado, e o atacante saiu como herói da vitória do Flamengo por 1 a 0 sobre o Corinthians, no Maracanã, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O décimo gol na competição deixa o Imperador na artilharia. E a vitória no duelo das maiores torcidas do país leva o Rubro-Negro aos 27 pontos e, pelo menos até o fim dos jogos das 18h30m, à sétima posição. Desfigurado pela janela de transferências e por contusões, o Timão completa o quinto jogo sem vitória e caiu para a décima posição, com 25 pontos.

Apesar do desfalque do aguardado Ronaldo, que está com a mão fraturada, a torcida rubro-negra compareceu em bom número ao estádio. Foram mais de 49 mil presentes e muito deboche ao atacante corintiano. No fim, surgiu a faixa: "Fenômeno é o tamanho da nação".

O próximo compromisso do Flamengo no Brasileiro será no domingo contra o Grêmio, no estádio Olímpico. Mas antes, na quarta-feira, a equipe inicia a caminhada na Copa Sul-Americana contra o Fluminense. Fora da competição internacional, o Corinthians terá a "semana cheia" e descansa para enfrentar o Atlético-MG, domingo, no Pacaembu.

Fla domina, mas não marca

Situação rara nos últimos anos, o Flamengo entrou em campo com dois atacantes e um apoiador. A aposta era no poder de decisão do trio Petkovic, Emerson e Adriano. Logo aos três minutos, o Imperador recebeu na área de Kleberson, cortou para a esquerda e bateu cruzado. Emerson se esticou, mas a bola foi para fora.

O mesmo Adriano teve outra chance aos 13, mas o chute saiu fraco e à direita do gol de Felipe. Desfalcado de cinco titulares, o Corinthians demorou a se encontrar. Aos 17, Chicão cobrou falta frontal e Bruno saltou para defender sem dar rebote. Mas, aos 20, o goleiro rubro-negro precisou das pernas para salvar o arremate de Dentinho. Na sobra, Edu carimbou a zaga.

Apesar de algumas tentativas, o Flamengo teve dificuldades para criar por causa da boa marcação individual de Jucilei em Pet. Por isso, coube a Emerson servir Adriano aos 35. Mas o atacante cabeceou por cima do travessão e perdeu uma chance clara.

Adriano dribla tarde ruim e vira herói

A tarde não parecia de Adriano. Aos dois minutos do segundo tempo, Willians fez ótima jogada pela esquerda, cruzou e bastava o Imperador encostar o pé direito na bola para abrir o placar. Mas em vez da bola, quem parou nas redes foi o atacante. Ele olhou para o alto e pediu inspiração.

Aos 12 minutos, o desejo virou ordem. Kleberson bateu rasteiro, a bola desviou e sobrou para Adriano bater de virada e acertar o canto esquerdo de Felipe: 1 a 0.

Apesar da desvantagem no placar, o Corinthians não se lançou à frente e tampouco incomodou. A chance seguinte foi de Adriano, aos 25. Kleberson cruzou da direita, o centroavante cabeceou e errou o alvo por pouco.

A resposta veio somente aos 29. Henrique pegou de primeira, de fora da área, e a bola foi à esquerda da baliza de Bruno. Em arrancada de Adriano, aos 33, Felipe teve de se esticar para impedir o gol.

Na parte final do jogo, o Timão ensaiou uma pressão, enquanto o time carioca buscou contra-ataques. Mas o placar permaneceu inalterado.

Ficha técnica:

FLAMENGO 1 x 0 CORINTHIANS
Bruno; David, Aírton e Ronaldo Angelim; Léo Moura, Willians, Kleberson, Petkovic (Zé Roberto) e Everton (Fierro); Emerson (Camacho) e Adriano. Felipe; Diogo (Marcelinho), Chicão, William e Bruno Bertucci; Jucilei, Moradei (Boquita), Edu e Elias; Bill e Dentinho (Henrique).
Técnico: Andrade. Técnico: Mano Menezes.
Gols: Adriano, aos 12 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: David, Petkovic, Léo Moura e Zé Roberto (Flamengo)
Estádio: Maracanã. Data: 09/08/2009. Árbitro: Evandro Rogerio Roman. Auxiliares: Marco Antônio Martins (SC) e Altemir Hausmann (RS). Público: 47.068 pagantes (49.688 presentes). Renda: R$ 865.270,00

Fonte: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/Brasileirao/Serie_A/0,,MUL1260368-9827,00.html

domingo, 9 de agosto de 2009

Lico - um grande campeão

Nascido em Santa Catarina, Lico começou sua carreira profissional no América de Joinville, em 1970. Dois anos mais tarde, passou pelo Grêmio e, em seguida, retornou ao futebol catarinense, atuando por Figueirense, Avaí e Joinville.

Em 1980, Lico se mudou para o Rio de Janeiro, onde foi jogar pelo Flamengo. Teve a enorme felicidade de atuar ao lado de grandes craques como Zico, Leandro, Andrade, Júnior e Adílio, fazendo parte da maravilhosa equipe rubro-negra campeã da Libertadores da América e do Mundial Interclubes em 1981.

Infelizmente, no auge de sua carreira, teve de se aposentar dos gramados em 1984, após sofrer duas cirugias no joelho.


Dados

Nome Completo: Antonio Nunes
Dia do Nascimento: 9 de Agosto de 1951
Local: Imbituba (SC)
Posição: Ponta-esquerda
Número de Partidas pelo Fla: 129
Número de Gols: 16
Histórico
Anos Time
1970-1972 América de Joinville
1973 Grêmio
1974-1975 Figueirense
1976-1978 Avaí
1978-1980 Joinville
1980-1984 Flamengo
1990 Flamengo
Títulos
Pelo Flamengo

Campeonato Brasileiro: 1982, e 1983
Taça Guanabara: 1981, 1982, e 1984
Campeonato Carioca: 1981
Taça Libertadores da América: 1981
Mundial Interclubes: 1981
Estatísticas
Ano Jogos Gols Marcados
1980 7 0
1981 19 5
1982 57 7
1983 20 3
1984 25 1
1990 1 0
Total 129 16

Fonte: http://www.flamengo.com.br/flapedia/Lico

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Respeito é bom à torcida do Fla



Fonte da foto: http://www.lancenet.com.br/infograficos/torcidas-do-fla-fora-do-rio/

Após polêmicas, rubro-negros de Goiânia prometem festa no Serra Dourada
Fla-Goiânia marcou presença no treino do Flamengo

Rafael Cavalieri

Jogadores, diretoria e comissão técnica podem ter certeza: não vai faltar apoio incondicional da torcida goiana do Flamengo, nesta quarta-feira, no duelo com o Goiás, às 21h50, no Serra Dourada.

Principalmente depois da polêmica declaração de Hélio dos Anjos, técnico do Goiás, que disse sentir vergonha dos goianos que torcem para clubes de outros estados e não para o futebol local. A frase causou mal-estar na Gávea e a diretoria emitiu nota oficial condenando a sua posição.

– Da nossa torcida, 80% são de fora do estado do Rio. Em Goiás, por exemplo, só perdemos na capital. No restante do estado, somos maioria. Então é uma grande bobagem o que esse cara (Hélio) falou – diz Mário Cruz, vice de planejamento do Flamengo e coordenador do Embaixadas da Nação.

Criado no ano passado, o projeto tem como objetivo filiar ao clube torcedores sem ligação com organizadas que se unem para apoiar o clube. Até o momento, 18 foram oficializadas pelo Flamengo e no sábado mais 16 serão nomeadas.

Em Goiás, ainda não existe uma torcida credenciada nesse projeto. Mas quatro já tentam a vaga. Uma delas é de um grupo de amigos, liderado pelo engenheiro Raphael Vignoli.

– Faltou responsabilidade ao Hélio. Ele fechou uma porta e duvido que um dia ele vá trabalhar no Fla – disse Raphael.

Outro grupo querendo ser escolhido para o projeto é o pessoal da Fla-Goiânia. Seu presidente, Marco Aurélio Dias, garante que a torcida local não irá vaiar o time, como no Maracanã, o que fez o lateral Léo Moura proferir xingamentos após o gol que marcou contra o Náutico, criando nova polêmica com a Nação.

– A festa da nossa torcida não é só nesse jogo, mas em toda vez que o Flamengo joga. É justamente por essa grande festa rubro-negra que o Hélio dos Anjos protestou. Ele sabe que a torcida vai dar um show. Reclamando ou não, ele terá de respeitar nossa força – disse Dias.

Fonte: http://www.lancenet.com.br/flamengo/noticias/09-08-05/593118.stm?futebol-respeito-e-bom-a-torcida-do-fla

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Henrique Frade - um grande ídolo mineiro


Foto: Atacante Henrique Frade

Foto: Flaestatistica

Biografia

Henrique Frade marcou época no Flamengo comandando, com sua camisa 9, célebres ataques e equipes da Gávea. Ele jogou no Flamengo de 1954 a 1963, atuando em 402 jogos (240 vitórias, 67 empates, 95 derrotas) e marcou 211 gols, sendo o terceiro maior artilheiro da história do Fla.

Para a Copa do Mundo de 1958, mesmo tendo atuado muito pela Seleção em 1956 e 1957, ele foi o único atacante do Flamengo que não foi convocado por Vicente Feola. O saudoso treinador levou Joel, Moacir, Dida e Zagallo, mas optou por Mazzolla (Palmeiras) e Vavá (Vasco) para o lugar do mineiro da cidade de Formiga.

Já, em 1959, Henrique fez o segundo gol do Brasil em jogo contra a Inglaterra, no Maracanã, diante de quase 200 mil pessoas. Henrique passou a ser chamado de Henrique Frade, em 1964, quando foi contratado pela Portuguesa. É que naquela época a Lusa tinha um lateral-esquerdo chamado Henrique Pereira e Frade foi usado para a diferenciação.

O ex-jogador morreu no dia 15 maio de 2004. Ele morava no Rio de Janeiro e desde 1997 sofria por problemas de locomoção causados por uma fratura mal calcificada de uma de suas pernas.

Dados
Nome Completo: Henrique Frade
Data de Nascimento: 3 de Agosto de 1934
Local: Formiga(MG)
Posição: atacante
Nº Jogos: 412
N º Gols: 216

Histórico
Anos Time
1954-1963 Flamengo
1964 Portuguesa

Títulos
Pelo Flamengo
Campeonato Carioca: 1954, 1955 e 1963
Torneio Internacional do Rio de Janeiro: 1954
Torneio Início: 1959
Torneio Rio-São Paulo: 1961
Estatísticas
Ano Jogos Gols Marcados
1954 8 1
1955 23 10
1956 19 12
1957 54 46
1958 62 26
1959 44 33
1960 69 26
1961 63 31
1962 63 28
1963 7 3
Total 412 216

Fonte: http://www.flamengo.com.br/flapedia/Henrique_Frade