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segunda-feira, 31 de março de 2008

Março - Mês de aniversário dos maiores ídolos do Flamengo

Março significa o mês de aniversário dos maiores ídolos do Flamengo. Os dois maiores artilheiros do Flamengo, por exemplo nasceram no referido mês. Além disso, outros grandes atletas do futebol rubro-negro completam idade nova em março.
Veja a lista:
Aluísio Francisco da Luz. Data: 01/03/1931. Local: Cabedelo-PB. Apelido: Índio. Centroavante goleador que brilhou na década de 50. Jogou quase 8 anos pela equipe e sua média de gols era de 1 tento a cada duas partidas. Ele está na lista dos dez maiores artilheiros do Flamengo.
Arthur Antunes Coimbra. Data: 03/03/1953 Local: Rio de Janeiro-RJ. Apelido: Zico. O maior de todos os jogadores. O maior artilheiro da história, o craque do time vitorioso e brilhante das décadas de 70 e 80, principalmente. Por essa razão e muitas outras, ele dispensa qualquer comentário.
Edvaldo Alves de Santa Rosa. Data: 26/3/1934. Local: Maceió-AL. Apelido: Dida. O ídolo de Zico e de muitos rubro-negros que o viram jogar. Participou da grande equipe tri-campeã carioca de 53,54, 55, sendo o seu principal artilheiro. É até hoje o segundo maior artilheiro da história do Flamengo.
José Leandro de Souza Ferreira. Data de Nascimento: 17/3/1959 Apelido: Leandro. O maior lateral-direito da história rubro-negra e um dos melhores do mundo, um símbolo de amor ao Flamengo. Leandro, o Peixe-Frito, cria das divisões da Gávea. Inteligente, técnico, habilidoso, defendia e atacava com a mesma eficiência. É mais um craque que se consagrou participando da Geração de Ouro do Flamengo, único clube que defendeu em quatorze anos de futebol. Chegou ao Fla em 1976 e já era torcedor de arquibancada do clube. A partir de 1979 começou a fazer história na lateral-direita Rubro-Negra. Nesse primeiro ano, atuou em diversas posições, disputou vaga com Toninho Baiano, e atuou em 19 jogos, marcando um gol e ajudando o time a ser duas vezes campeão estadual.
Mas, finalmente, chegou o ano definitivo para a afirmação de Leandro no time titular. E foi logo o melhor ano da história do Mengão: 1981, o ano das conquistas do carioca, da Taça Libertadores da América e do Mundial Interclubes. Ele disputou 56 jogos com dois gols marcados.
A partir daí passou a ser peça fundamental na engrenagem da Geração de Ouro Rubro-Negra no tricampeonato brasileiro de 1982, 1983 e 1987. Mas, suas pernas arqueadas acabaram o prejudicando na carreira. Leandro sempre teve seguidas lesões nos joelhos e, aos 24 anos tinha uma artrose forte como se tivesse 64 anos. Acabou deixando a lateral para jogar como zagueiro, em 1987 e fez muito sucesso também nessa posição, reafirmando seu talento, além de ter aberto caminho para um novo ídolo na posição: Jorginho.
Encerrou a carreira precocemente em 1990 contabilizando 417 jogos pelo Flamengo. Marcou 14 gols e deixou seus dribles e sua genialidade na memória do torcedor. Chegou a trabalhar no Flamengo com Junior em 1997. Mas se afastou de vez do futebol.
José Mendonça dos Santos. Data de Nascimento: 19/03/1928. Local: Mossoró-RN. Apelido: Dequinha, o maior volante da história do Flamengo. Participou da equipe que conquistou o segundo tricampeonato carioca, 1953, 1954, 1955.
Júlio César da Silva Gurjol. Data de Nascimento: 03/03/1956. Local: Rio de Janeiro-RJ. Apelido: Uri Geller. Ponta-esquerda infernal, que jogou no Flamengo durante as décadas de 70 e 80. Ganhou o apelido de Uri Geller devido a sua capacidade de entortar os zagueiros adversários com seus dribles desconcertantes, assim como o verdadeiro Uri Gueller entortava colheres.
Entre 1975 e 1981, vestiu a camisa rubro-negra em 134 partidas, marcou 10 gols, e participou das conquistas do tricampeonato carioca (78, 79, 79-Especial) e do Campeonato Brasileiro de 1980.
Everaldo Paes de Lima. Data de Nascimento: 14/03/1918. Local: Bélem (PA). Apelido: Vevé. Graças a seu futebol rápido e de dribles curtos, Vevê foi o mais ofensivo ponta da história do clube. Mesmo não sendo um grande finalizador, marcava muitos gols, tanto que foi um dos artilheiros do time na campanha do tricampeonato carioca de 1942, 1943 e 1944, com um total de 31 gols.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Uma linda história de amor ao Flamengo

O personagem dessa linda história de amor ao Flamengo é Luís Carlos Nunes da Silva

Luis Carlos Nunes da Silva, mais conhecido como Carlinhos

Carlinhos atuava como meia e jogou no Flamengo de 1958 a 1969. Neste período, participou das conquistas de dois campeonatos estaduais e do Torneio Rio-São Paulo de 1961, o único vencido pelo rubro-negro.
Foi um dos poucos jogadores a ganhar o Prêmio Belfort Duarte, por nunca ter sido expulso de campo. Sua forma de jogar com grande classe e o toque de bola refinado o valeram o apelido de "violino". É apontado como um dos melhores jogadores de meio campo de todos os tempos do futebol Brasileiro, apesar de nunca ter feito carreira no escrete verde-amarelo.
No dia 20 de janeiro de 1954, Biguá, em sua despedida, entregava a Carlinhos o seu par de chuteiras, gesto que simbolizava a entrega do instrumento de trabalho. História repetida em 1970 quando Carlinhos entregou seu par de chuteiras a um jovem promissor das categorias de base chamado Arthur Antunes Coimbra, o Zico.
Um dos grandes momentos de Carlinhos como jogador foi o Fla-Flu decisivo do campeonato de 1963, quando liderou o time no empate de 0x0 que deu o título ao Flamengo. Naquele jogo, no dia 15 de dezembro, registrou-se o maior público entre dois clubes no futebol brasileiro: 177.020 torcedores, fora os penetras e caronas. Nessa partida 16.947 espectadores não pagaram ingresso.
(Fonte: O Vermelho e o Negro - A pequena grande história do Flamengo - Ruy Castro)
Treinador
Como treinador, Carlinhos chegou a treinar outros clubes, porém, a sua paixão pelo Flamengo resultaria em, nada mais nada menos, do que sete passagens pela Gávea.
É verdade que muitas vezes foi usado como um técnico "tampão", porém, entre 1991-1993, começou a ganhar respeito ao trazer para a Gávea um improvável troféu de campeão brasileiro em 1992, o quinto do Flamengo.
Já havia anteriormente conquistado o Campeonato Brasileiro de 1987, para muitos Carlinhos é o melhor técnico da história do Flamengo, o que não é pouco, pela quantidade enorme de grandes técnicos que passaram pelo rubro-negro carioca.
Sua última passagem pelo Flamengo ocorreu entre maio e outubro de 2000.

Dados
Nome Completo: Luís Carlos Nunes da Silva
Dia do Nascimento: 19 de Novembro de 1937
Local: Rio de Janeiro (RJ)
Posição: meio-campo
Número de Partidas pelo Fla: 517
Número de Gols pelo Fla: 23 ]

Histórico
Jogador
Anos
Time
1958-1969
Flamengo
Títulos
Pelo Flamengo (como Jogador)
Torneio Início do Campeonato Carioca: 1959 Torneio Rio-São Paulo: 1961 Campeonato Carioca: 1963, e 1975
Pelo Flamengo(como Treinador)
Taça Guanabara: 1988, e 1999 Campeonato Carioca: 1991, 1999, e 2000 Campeonato Brasileiro: 1987 e 1992 Copa Mercosul: 1999
Estatísticas

como Jogador: Ano-Jogos/Gols Marcados/Assistências/Cartão Amarelo/Cartão Vermelho

1958-2/0/0/0/0
1959-23/1/0/0/0
1960-70/7/0/0/0
1961-59/1/0/0/0
1962-52/1/0/0/0
1963-40/2/0/0/0
1964-49/4/0/0/0
1965-48/1/0/0/0
1966-61/1/0/0/0
1967-33/2/0/0/0
1968-57/2/0/0/0
1969-23/1/0/0/0
Total-517/23/0/0/0

como Treinador:

Ano-Jogos/Vitórias/Empates/Derrotas
1983-5/1/3/1
1987-6/2/4/0
1987-1988-55/29/15/11
1991-1993-107/60/29/18
1994-37/13/14/10
1999-65/36/11/18
2000-38/17/8/13

Total 313/158/84/71

Homenagem merecida a Carlinhos, o Violino

Carlinhos receberá busto na Gávea

Violino recebe homenagem pelos serviços prestados no Flamengo

O busto de Carlinhos deve ficar no departamento de futebol, na Gávea

O ex-jogador e ex-técnico do Flamengo Carlinhos será homenageado nesta sexta-feira, na Gávea, com um busto de bronze. O ato de imortalizar Violino, como era ele conhecido, partiu do presidente Conselho Fiscal Leonardo Ribeiro e uma solenidade será realizada nesta sexta, na sede do clube, a partir das 19h. Além do busto, Carlinhos receberá uma placa comemorativa e uma medalha.
- Se fosse uma medalhinha, já seria maravilhoso. Um busto, então, nem se fala. Estou muito feliz e honrado por estar recebendo essa homenagem do Flamengo - disse o ex-jogador.
Ainda não está definido o local que o busto vai ficar. Cogitaram colocá-lo no Ninho do Urubu, em Vargem Grande, pela importância de Carlinhos para as categorias de base do clube. Mas o provável destino deve ser mesmo a Gávea.
- É uma homenagem que também serve para motivar nosso atual plantel. Carlinhos foi o técnico mais vitorioso, e título chama título. Também serve para lembrar a geração de 60 e das outras que vieram depois, e que ele ajudou a formar na base. Carlinhos é uma ponte entre o passado e o presente - afirmou Leonardo Ribeiro.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Aniversário de uma conquista (2)

Fonte: http://www.flaestatistica.com/times1988.htm

Há exatos 20 anos, o Flamengo conquistava mais uma Taça Guanabara em sua história. O título foi conquistado contra o Fluminense. Os jogos da campanha vitoriosa foram os seguintes:

1) C.R. Flamengo 1 x 0 Vasco da Gama (RJ)
Campeonato Estadual - 1º Turno - Taça Guanabara Dia:31/01
Estádio: Maracanã - Rio de Janeiro
Time: Zé Carlos, Jorginho, Leandro, Edinho, Leonardo, Andrade, Ailton, Flavio, Renato, Bebeto e Zinho.Gol: Bebeto.
Obs: Jogo interrompido aos 22 minutos do segundo tempo, por falta de energia elétrica. Ao retornar a energia, o time do Vasco se recusou a voltar acampo. O Flamengo ganhou os pontos do jogo.
2) C.R. Flamengo 2 x 0 Cabofriense (RJ)
Campeonato Estadual - 1º Turno - Taça Guanabara Dia:06/02
Estádio: Alair Correa - Cabo Frio - RJ
Time: Zé Carlos, Jorginho, Leandro, Zé Carlos II, Leonardo, Andrade, Ailton, Flavio(Luís Henrique), Renato, Bebeto e Zinho.Gols: Renato e Bebeto.
3) C.R. Flamengo 3 x 1 Volta Redonda (RJ)
Campeonato Estadual - 1º Turno - Taça Guanabara Dia:24/02
Estádio: Gávea - RJ
Time: Zé Carlos, Jorginho, Leandro, Edinho, Leonardo, Andrade, Ailton(Luís Henrique), Zico(Flavio), Renato, Bebeto e Zinho.Gols: Bebeto, Leandro e Luís Henrique.
4) C.R. Flamengo 2 x 1 Americano (RJ)
Campeonato Estadual - 1º Turno - Taça Guanabara Dia:27/02
Estádio: Gávea - Rio de Janeiro
Time: Zé Carlos, Jorginho(Luís Henrique), Leandro, Edinho, Leonardo, Andrade, Ailton, Zico(Flavio), Renato, Bebeto e Zinho.Gols: Ailton e Renato.
5) C.R. Flamengo 4 x 0 Friburguense (RJ)
Campeonato Estadual - 1º Turno - Taça Guanabara Dia: 02/03
Estádio: Gávea - Rio de Janeiro
Time: Zé Carlos, Leandro Silva, Leandro(Zé Carlos II), Edinho, Leonardo, Andrade, Ailton, Zico, Renato(Alcindo), Bebeto e Zinho.Gols: Bebeto(2), Renato e Ailton.
6) C.R. Flamengo 0 x 0 Botafogo (RJ)
Campeonato Estadual - 1º Turno - Taça Guanabara Dia: 06/03
Estádio: Maracanã - Rio de Janeiro
Time: Zé Carlos, Jorginho, Leandro, Edinho, Leonardo, Andrade, Ailton(Alcindo), Zico(Luís Henrique), Renato, Bebeto e Zinho.
7) C.R. Flamengo 1 x 1 Bangu (RJ)
Campeonato Estadual - 1º Turno - Taça Guanabara Dia: 09/03
Estádio: Maracanã - Rio de Janeiro
Time: Zé Carlos, Jorginho, Leandro, Edinho, Leonardo, Andrade, Ailton, Luís Henrique(Henagio), Renato, Bebeto e Zinho.Gol: Edinho.
8) C.R. Flamengo 1 x 0 Goytacaz (RJ)
Campeonato Estadual - 1º Turno - Taça Guanabara Dia:17/03
Estádio: Ari de Oliveira e Souza - Campos - RJ
Time: Zé Carlos, Jorginho, Leandro, Edinho, Leonardo, Andrade, Ailton, Luís Henrique(Henagio), Renato, Alcindo e Zinho(Paloma).Gol: Renato.
9) C.R. Flamengo 3 x 0 Porto Alegre (RJ)
Campeonato Estadual - 1º Turno - Taça Guanabara Dia: 20/03
Estádio: Jair Bitencourt - Itaperuna - RJ
Time: Zé Carlos, Jorginho, Leandro, Edinho, Leonardo, Andrade, Ailton, Luís Henrique(Henagio), Renato, Bebeto e Zinho.Gols: Zinho, Andrade e Ailton.
10) C.R. Flamengo 2 x 1 América (RJ)
Campeonato Estadual - 1º Turno - Taça Guanabara Dia: 23/03
Estádio: Maracanã - Rio de Janeiro
Time: Zé Carlos, Jorginho, Leandro, Edinho, Leonardo, Andrade, Ailton, Henagio(Flavio), Renato, Bebeto(Luís Henrique) e Zinho.Gols: Henagio e Andrade.

C.R. Flamengo 0 x 1 Fluminense (RJ)
1º Turno - Taça Guanabara Dia: 27/03
Estádio: Maracanã - Rio de Janeiro
Time: Zé Carlos, Jorginho, Zé Carlos II, Edinho, Leonardo, Andrade, Ailton, Henagio, Alcindo(Paloma), Renato e Zinho.
(C.R. Flamengo CAMPEÃO)


quarta-feira, 26 de março de 2008

Junqueira, um grande artilheiro

Durval Junqueira Machado, mais conhecido como Junqueira foi um atacante do Flamengo que brilhou na década de 20. Nascido em 12 de junho de 1900 na cidade de Uberaba (MG) formou uma grande dupla com o artilheiro grandalhão Nonô. Fez o seu 1° jogo no dia 13/07/1919 (Flamengo 2 x 1 América-RJ).

Títulos

Pelo Fla

1919
Campeão do Torneio Triangular do Rio de Janeiro (Troféu América Fabril)
1920
Campeão Carioca
Campeão do Torneio Início
Taça Sport Club Mackenzie
1921
Campeão Carioca
Taça Ypiranga
1922
Campeão do Torneio Início
Campeão do Torneio América Fabril
1923
Campeão do Torneio América Fabril
Campeão do Troféu Carioca Football Club
Campeão do Troféu Petropolitano
1925
Campeão Carioca
Campeão do Troféu Torre Sport Club
Campeão do Troféu Agência Hudson
Campeão do Troféu Jornal do Commércio de Pernambuco
Campeão do Troféu Sérgio de Loreto

Estatísticas: Ano/Jogos/Gols

1919/15/6
1920/21/17
1921/16/10
1922/11/8
1923/19/17
1924/17/18
1925/4/6
Total: 103 partidas e 82 gols.

Aniversário de uma conquista

Fonte: http://www.flaestatistica.com/times1922.htm

Há exatos 86 anos o Flamengo conquistava o Torneio Início de 1922

1) C.R. Flamengo 1 x 0 Fluminense (RJ) Torneio Início26/03 - Estadio: Laranjeiras - Rio de JaneiroTime: Kuntz, Telefone, Penaforte, Rodrigo, Sidney Pullen, Dino, Galvão Bueno, Candiota, Nonô, Segreto e Orlando.Gol: Candiota.
2) C.R. Flamengo 1 x 0 América (RJ)Torneio Início26/03 - Estadio: Laranjeiras - Rio de JaneiroTime: Kuntz, Telefone, Penaforte, Rodrigo, Sidney Pullen, Dino, Galvão Bueno, Candiota, Nonô, Segreto e Orlando.Gol: Nonô.
3) C.R. Flamengo 1 x 0 Vasco da Gama (RJ)Torneio Início26/03 - Estadio: Laranjeiras - Rio de JaneiroTime: Kuntz, Telefone, Penaforte, Rodrigo, Sidney Pullen, Dino, Galvão Bueno, Candiota, Nonô, Segreto e Orlando.Gol: Segreto.
4) C.R. Flamengo 2 x 0 Andaraí (RJ)Torneio Início26/03 - Estadio: Laranjeiras - Rio de JaneiroTime: Kuntz, Telefone, Penaforte, Rodrigo, Sidney Pullen, Dino, Galvão bueno, Candiota, Nonô, Segreto e Orlando.Gols: Segreto(2).
( C.R. Flamengo Campeão )

Fonte: http://www.flaestatistica.com/t1922.htm
Curiosidade sobre esse torneio: O Torneio Início foi criado em 1916 pela Associação de Cronistas Desportivos (entidade atualmente denominada Associação de Cronistas Esportivos do Rio de Janeiro, Acerj). Em suas primeiras edições, foi chamado de “Initium” e deixou de ser realizado apenas seis vezes, até sua última edição, em 1967. Houve uma edição especial em 1977, dez anos depois do fim do torneio, que é considerada como oficial para a relação de campeões.
Algumas regras do futebol foram modificadas para as competições do Torneio Início. Como todos os jogos deveriam ser realizados num único dia, as partidas duravam apenas 20 minutos (10 por tempo). Apenas a final era maior: 60 minutos (30 por tempo). Além disso, o desempate foi resolvido de duas formas diferentes, dependendo do ano da disputa: ou pelo número de escanteios ou por disputa de pênaltis (contudo, nesse caso, havia três rodadas de pênaltis por equipe até a definição do vencedor - e todos os pênaltis deveriam ser batidos pelo mesmo jogador).

terça-feira, 25 de março de 2008

Os 30 maiores artilheiros da história do Flamengo

O Flamengo é um clube com tradição ofensiva conhecida desde os primórdios de sua existência.

A lista a seguir consta dos 30 maiores artilheiros da história do Flamengo.

Adaptado da Fonte: http://flamengoeternamente.blogspot.com/2007/09/maiores-artilheiros-da-histria-do.html e da Fonte: http://www.flaestatistica.com/jogadores.htm

OS MAIORES ARTILHEIROS

Nome - Período que Jogou (Nº Jogos/Nº Gols/Média)
1º Zico - 29/07/1971 à 06/02/1990 (732/509/0,69)
2º Dida - 17/10/1954 à 27/10/1963 (357/264/0,74)
3º Henrique - 19/02/1954 à 27/3/1963 (412/216/0,52)
4º Pirilo - 04/05/1941 à 28/12/1947 (236/204/0,86)
5º Romário - 27/01/1995 à 10/11/1999 (240/204/0,85)
6º Jarbas - 12/03/1933 à 03/04/1946 (381/154/0,40)
7º Leônidas - 18/07/1936 à 01/02/1941 (149/153/1,03)
8º Bebeto - 23/03/1983 à 03/11/1996 (307/151/0,49)
9º Zizinho - 24/12/1939 à 04/02/1950 (329/146/0,44)
10º Índio - 19/11/1949 à 14/07/1957 (218/142/0,65)
11º Tita - 25/01/1977 à 10/09/1990 (391/135/0,35)
12º Adílio - 27/04/1975 à 06/02/1990 (616/128/0,21)
13º Durval - 14/01/1948 à 18/03/1951 (133/124/0,93)
14º Nonô - 27/03/1920 à 04/05/1930 (143/123/0,86)
15º Esquerdinha - 14/01/1948 à 27/12/1955 (280/117/0,42)
16º Joel - 14/10/1951 à 28/05/1963 (414/116/0,28)
17º Alfredinho - 18/03/1934 à 10/01/1937 (106/103/0,97)
18º Evaristo - 04/04/1953 à 13/04/1966 (191/103/0,54)
19º Nunes - 30/03/1980 à 10/09/1990 (214/99/0,46)
20º Gaúcho - 06/06/1982 à 06/06/1982 (200/98/0,49)
21º Perácio - 12/12/1941 à 23/09/1951 (123/97/0,79)
22º Luisinho Lemos - 12/04/1975 à 17/07/1977 (160/95/0,59)
23º Sávio - 20/07/1992 à 16/10/2006 (261/95/0,36)
24º Doval - 20/04/1969 à 16/12/1975 (263/94/0,36)
25º Vevé - 15/06/1941 à 21/11/1948 (213/92/0,43)
26º Babá - 29/06/1954 à 04/02/1962 (308/89/0,29)
27º Gérson - 11/06/1958 à 24/08/1963 (153/86/0,56)
28º Nelson - 29/03/1931 à 27/12/1936 (146/86/0,59)
29º Luis Carlos - 06/04/1957 à 25/03/1962 (207/85/0,41)
30º Rubens 23/08/1951 à 22/05/1957 (173/84/0,49)

A primeira conquista do ano.


Elenco campeão da Taça Guanabara de 2008.

18 vezes campeão da Taça Guanabara

O Flamengo é o clube com maior número de títulos pela Taça Guanabara. Foram 18 conquistas.

Os títulos foram conquistados em: 1970, 1971, 1972, 1973, 1978, 1979, 1980, 1981, 1982, 1984, 1988, 1989, 1995, 1996, 1999, 2001, 2004, 2007, 2008.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Amistoso em Maceió-AL 24/03/1959

Aconteceu há exatos 40 anos, em Maceió-AL.

O Flamengo jogou amistosamente com o Clube de Regatas Brasil (CRB). O rubro-negro da gávea ganhou do alvirrubro alagoano pelo placar de 4 a 1. Os gols foram anotados por Roberto (3) e Moacir. Este ùltimo foi um dos jogadores campeões mundiais pela Seleção Brasileira que pertenciam ao Flamengo. O ano de 1959 marcou também o final da trajetória brilhante do centro-médio (volante) Dequinha. Esse amistoso também contou com a participação de outros dois grandes nordestinos que brilharam com o manto sagrado, os quais foram: o alagoano Dida, eterno ídolo de Zico e segundo maior artilheiro do Mengo e o infernal ponta-esquerda cearense Babá.

C.R. Flamengo 4 x 1 CRB (AL)
Time do Flamengo: Ari, Joubert, Milton Copolilo, Jadir, Dequinha, Jordan, Othon, Moacir, Roberto, Dida e Babá. Gols: Roberto(3) e Moacir.

Fonte: http://www.flaestatistica.com/t1959.htm

quarta-feira, 19 de março de 2008

16 Ídolos do Flamengo

Arthur Antunes Coimbra - Zico
A história de Zico se confunde com a própria história do Flamengo. Além de ter sido o maior artilheiro da história do clube, e seu maior craque, Zico liderou o time nas suas maiores conquistas. Foram quatro campeonatos brasileiros, uma Taça Libertadores da América e um Campeonato Mundial Interclubes. Zico nasceu em Quintino, subúrbio do Rio de Janeiro, e começou sua carreira no Flamengo aos 14 anos de idade, levado pelo radialista Celso Garcia, amigo de sua família. Sua estréia como profissional aconteceu em 1971, mas apenas em 1974 firmou-se como titular e dono da camisa 10 do clube. Zico marcou pelo Flamengo 568 gols. Em 1983, deixou o clube para jogar na Itália, na fraca equipe da Udinese. Em 1985, entretanto, voltou para o Flamengo, para conquistar mais um campeonato carioca e o título nacional de 1987. Sua despedida aconteceu em 1989, contra o Fluminense, no Estádio Municipal de Juiz de Fora. O Flamengo venceu por 5X0, com um show do Galinho de Quintino.
Edvaldo Alves de Santa Rosa - Dida

Dida, ou melhor, Edvaldo Alves Santa Rosa, foi descoberto em Maceió, quando a delegação de vôlei do Flamengo assistia a um jogo entre as seleções de futebol de Alagoas e da Paraíba. Os cariocas ficaram impressionados com um jogador da equipe alagoana que marcou três gols na partida e, depois de um tempo, um representante do time da Gávea foi até o Nordeste trazer o jovem talento para o Rio. Dida jogou a primeira vez no profissional do time rubro-negro graças às contusões de Evaristo e Benitez num jogo contra o Vasco. O Flamengo venceu por 2X1, mas Dida acabou retornando para o time de aspirantes. Só em 55 ele viria a se firmar definitivamente como titular, substituindo Evaristo mais uma vez. Na final do campeonato daquele ano, o Flamengo venceu por 4x1, conquistando o bi-campeonato. O jovem alagoano marcou três gols da partida. Dida foi o segundo maior artilheiro do clube, com 244 gols, só superados por Zico. Dida conquistou os cariocas de 1954/55 e 1963 pelo clube e sagrou-se Campeão Mundial pela Seleção Brasileira em 1958, mas, machucou-se na estréia da Copa e perdeu a posição de titular. Deixou o Flamengo em 1963, quando foi vendido para a Portuguesa (SP).

Domingos da Guia

Domingos da Guia, considerado o melhor zagueiro brasileiro de todos os tempos, estreou na Seleção Brasileira aos 18 anos. No início de sua carreira, jogou no Nacional, do Uruguai, e no Boca Juniors, da Argentina. Só em 1937, o grande zagueiro veio para o Flamengo onde viveu os melhores momentos de sua carreira, atuando do lado de grandes jogadores como Leônidas da Silva. Em 38, na Copa da França, foi um dos responsáveis pela conquista do terceiro lugar, melhor colocação brasileira em copas até aquele momento. Domingos da Guia saiu do Flamengo em 44, vendido para o Corinthians.
Leônidas da Silva

Leônidas da Silva, o inventor da "bicicleta", foi um dos maiores atacantes brasileiros. Ele começou a jogar no Flamengo em 1934, transferido do Botafogo, porque os dirigentes do clube não queriam um negro no time, mesmo sendo Leônidas um grande jogador. Com uma brilhante atuação na Copa de 38, incluindo a artilharia, Leônidas ficou conhecido como "Diamante Negro". O inventor da bicicleta também chegou a ser conhecido por "homem-borracha" por causa da sua habilidade e agilidade nos dribles e jogadas. Leônidas jogou no Flamengo até 42 e depois foi para o São Paulo, onde ficou até o final de sua carreira.

Rubens Josué da Costa - Dr. Rubens

Rubens era um meia-armador clássico, que sabia bem distribuir as jogadas. Driblava curto, infiltrando-se em zigue-zague como Zizinho pela defesa. Tinha um bom domínio de bola e chute forte e colocado. Foi grande batedor de faltas, dom que já demosntrava aos 14 anos, no Barreiras, área do bairro da Barra Funda, em São Paulo, onde nasceu a 24 de novembro de 1928. Em 1943, foi para o Ypiranga, da primeira divisão, que resistiu às propostas dos grandes clubes da capital. Em 1950, estava na Seleção de Novos de São Paulo, que jogou no amistoso contra a Carioca na inauguração do Maracanã. Na Portuguesa de Desportos, que o comprou do Ypiranga, Rubens só jogou na excursão à Europa. Ele foi um dos heróis da Seleção Brasileira que conquistou o Pan-Americano do Chile. No Flamengo, formou uma dupla inesquecível no meio-campo ao lado de Dequinha. Os dois foram importantes na conquista do segundo tri-campeonato rubro-negro de 1953, 1954 e 1955. Por essas façanhas, Rubens se tornou um dos mais populares ídolos do futebol carioca e, antes deencerrar a carreira, foi campeão pelo Vasco no campeonato de 1958.

Moacir Cordeiro - Biguá

Moacir Cordeiro, mais conhecido como Biguá, chegou à Gávea em 1941. No início, ficou meio constrangido no meio de tantos craques - Zizinho, Pirillo, Vevé, Domingos da Guia. Mas em pouco tempo ganhou a vaga de titular, conquistando os jogadores e a torcida com sua garra e simpatia. Paranaense de Irati, nascido em 22 de março de 1921, Biguá chegou rápido ao estrelato, mas teve uma carreira curta para o que ainda poderia render. Revelou-se no infantil do Atlético e, mal assinou o primeiro contrato no Água Verde, foi para o Rio de Janeiro. Ao lado de todos aqueles astros, ganhou o primeiro tricampeonato do Flamengo. Além de eficiente na marcação, Biguá tornou-se um dos precursores dos laterais modernos, nisso de apoiar o ataque. Houve partidas em que chegou a atuar na ponta-direita.Se lhe faltava altura, sobrava uma elasticidade fora do comum, além de uma perfeita colocação. Parecia que cada jogo era o último, lutava como um alucinado. Com Modesto Bria e Jaime de Almeida, formou uma das linhas médias mais eficientes do futebol brasileiro. Fora do Flamengo sua estrela também brilhou. Foi assim na Seleção Carioca (1943 e 1944) e na Seleção Brasileira, que conquistou o Sul-Americano em Santiago. Houve um duelo histórico, na decisão, de Biguá com o ponta-esquerda argentino Lostau, do River Plate, que se deu por vencido.Apaixonado pelo Flamengo, chegou a aceitar um convite do Corinthians, feito por intermédio de Domingos da Guia, que acabara de se transferir para lá. Mas desistiu minutos antes da viagem. Uma contusão nos ligamentos do joelho encurtou este caso de amor. A despedida foi na tarde de 3 de novembro de 1953. O Flamengo ia jogar contra o Botafogo, e Biguá, depois de posar com todo o time, deu a volta olímpica e descalçou as chuteiras em pleno campo.

Dequinha

Dequinha formou com Rubens uma dupla de meio-campo famosa na década de 50. Rubens era o estilista, responsável pelas jogadas de gols. José Mendonça dos Santos, o Dequinha (nascido em Mossoró, RN, a 19 de março de 1928), encarregava-se de combater os adversários, tomar-lhes a bola e proteger seus zagueiros. No Atlético de Mossoró ele não era nada disso, em 1945, mas sim um ponta-esquerda hábil e veloz. Só no ano seguinte, quando vestiu a camisa do Potiguar, passou a jogar como centromédio, posição em que acabaria se consagrando no futebol brasileiro. O ABC de Natal o contratou dois anos mais tarde e conquistou o título estadual. Depois, foi para o futebol pernambucano. Uma excursão do América de Recife ao Rio de Janeiro, em 1950, atraiu o interesse do Flamengo, que o contratou. O investimento no maior centromédio do Norte e Nordeste valeu: Dequinha tornou-se peça vital na campanha do segundo bicampeonato do Flamengo, o primeiro no Maracanã. Primeiro, Dequinha jogou na meia-esquerda, mas Flávio Costa, ao voltar à Gávea, viu logo que o lugar dele era outro. Apresentava características modernas, que anteciparam o estilo mais vibrante de Zito, o companheiro de Didi nas Copas de 1958 e 1962. Dotado de incrível resistência física, não se limitava a proteger a defesa. Depois de amortecer a bola - a classe era tanta que parecia ter usado a mão -, iniciava a arrancada pelo espaço livre ou tocava de leve para alguém sempre bem colocado. Raramente errava os passes e lançamentos longos. Dequinha jogou poucas vezes pela Seleção Brasileira - participou de partidas entre 1954 e 1956, integrando também o selecionado que excursionou pela Europa nos preparativos para a Copa do Mundo de 1958, na Suécia. Mas no Flamengo foi titular absoluto até encerrar a carreira, em 1960.
Zizinho

Zizinho, ou Mestre Ziza, nunca seria jogador de futebol caso dependesse do seu físico. Franzino, ele chegou a ser recusado pelo time do América e acabou jogando um tempo no São Cristóvão antes de chegar ao Flamengo. A grande chance de Zizinho veio com a contusão de Leônidas; o técnico Flávio Costa deu a ele dez minutos para que mostrasse o que sabia. Em pouco tempo, Mestre Ziza convenceu o técnico e acertou com o Flamengo, estreando contra o Independiente, da Argentina. Zizinho tinha garra e habilidade, o que o fez conquistar um grande número de fãs, entre eles, Pelé. Pouco antes da Copa de 50, o ídolo rubro-negro foi vendido para o Bangu e, mesmo perdendo a final para o Uruguai, foi eleito o melhor jogador da Copa. Assim os ingleses que viram Mestre Ziza jogar o definiram: "Não se trata apenas de um craque. Este é um gênio, um homem que possui todas as qualidades que podem ser idealizadas para um profissional chegar mais perto da perfeição."Zizinho participou do primeiro tricampeonato do Flamengo (1942/43/44) fazendo 145 gols nos 11 anos em que jogou pelo clube.

Raul Guilherme Plassman - Raul

O goleiro Raul agradeceu a todas as homenagens que recebeu ao abandonar o futebol, em dezembro de 1983. O paranaense Raul Guilherme Plassman, nascido a 27 de dezembro de 1944, ainda tinha o maior prazer em jogar, mas estava cansado dos treinos, viagens e concentração. Assim, preferiu trocar as balizas por um lugar na cadeira de imprensa do Maracanã. Enfim, uma aposentadoria de verdade, pois a que ele tentou em 1978 não durou mais de uma semana. O Cruzeiro de Tostão, Dirceu Lopes e Nelinho estava acabado. Então ele achou que era melhor voltar para Curitiba e, quem sabe, parar. Mas não resistiu a uma cantada do técnico Cláudio Coutinho, que o via como o homem ideal para formar ao lado de outro time de estrelas: o Flamengo de Zico, Júnior, Carpegiani e Cláudio Adão. Nada demais para o goleiro, velho colecionador de títulos. No Flamengo, no qual logo virou ídolo, Raul foi pentacampeão da Taça Guanabara (de 1978 a 1982), campeão carioca de 1978, 1979 (especial) e 1981, campeão da Taça Libertadores da América, campeão mundial de clubes (1981) e tri-campeão brasileiro (1980, 1982 e 1983). O país teve outros goleiros mais elásticos, ágeis e completos que Raul. Mas lhe sobravam inteligência, disciplina, correção e eficiência. Fora isso, ele entra na galeria dos heróis rubro-negros por seu equilíbrio emocional, sua colocação perfeita, suas saídas da área precisas (coisa rara nos goleiros brasileiros) e seu senso de comando de seus companheiros de defesa. Sem dúvida, merecia um lugar na Seleção Brasileira em 1982. Mas o técnico Telê Santana o deixou de fora porque ele nunca cansou de repetir: "Prefiro treinar pouco e jogar muito".

Leovegildo Lins Gama Júnior - Júnior

Leovegildo Lins Gama Júnior, o famoso Júnior, foi um dos grandes jogadores com carreira no Flamengo.Ele ficou no time até 85, quando foi vendido para o Pescara, na Itália, e, depois, para o Torino, no mesmo país. Em 91, já com 38 anos, o craque voltou para a Gávea e venceu o campeonato estadual liderando uma equipe jovem e pouco experiente. Foi dele também grande parte da responsabilidade pelo quinto título brasileiro (1992) do time rubro-negro, o primeiro sem a participação de Zico. No mesmo ano, Júnior completou a incrível marca de 800 jogos defendendo a camisa do Flamengo, número que dificilmente será ultrapassado. O "Vovô", como ficou conhecido na segunda fase em que esteve no time rubro-negro, viveu muitos dias de glória no clube, sendo campeão estadual várias vezes, quatro vezes campeão brasileiro, campeão da Libertadores e do Mundial Interclubes. Júnior foi admirado pelos rubro-negros até os últimos dias em que atuou como jogador (38 anos). Fez 74 gols com a camisa rubro-negra.
João Batista Nunes de Oliveira - Nunes

Logo no primeiro ano, Nunes ajudou o Flamengo a conquistar seu primeiro título brasileiro, marcando o gol da vitória de 3x2, na final no Maracanã contra o Atlético Mineiro. O artilheiro das decisões recebeu uma bola "no fogo" na esquerda e tentou cruzar para Zico e Tita no "segundo pau". A bola foi rebatida pelo zagueiro Silvestre e voltou aos seus pés. Nunes não conversou: driblou o zagueiro e chutou cruzado, sem defesa para João Leite. O Maracanã explodiu. "Aquele gol eu gostaria de fazer de novo se pudesse voltar no tempo", diz, com orgulho, o artilheiro. Homem-gol de um time recheado de craques, que vinham jogando juntos desde as divisões de base, Nunes usava seu físico privilegiado para enfrentar os zagueiros adversários, sem medo de divididas, ou de cara feia. Estilo rompedor, ele partia em disparada, para na corrida receber os passes milimétricos de Zico, Adílio, Andrade, Júnior, Leandro e tantos outros gênios. O chute saía forte, mas colocado, e quase sempre no fundo das redes. Fez 93 gols pelo clube.

José Carlos Nepomuceno - Mozer

Mozer combinava virilidade com técnica , coisa rara para um zagueiro. Sua boa estatura (1,84m) facilitava a impulsão,dando-lhe amplo domínio nas jogadas aéreas. Também se destacava nas cobranças de falta,com chutes potentes e quase sempre com direção certa.
José Leandro Souza Ferreira - Leandro

Levado ao clube em 1976, com 17 anos, muito habilidoso, um dos maiores laterais direitos que o Brasil já teve. Participou de todas as campanhas vitoriosas do clube de 1979 a 1987 e só saiu do time titular quando decidiu largar o futebol em 1988, quando já jogava de zagueiro central , sempre se destacando por sua inteligência e objetividade.Elegante, sóbrio, e, com perfeito domínio de bola chegou a ser comparado com o grande Domingos da Guia, o que até então era uma heresia no clube.

Doval

Doval começou a carreira aos 13 anos, no San Lorenzo de Almagro, Argentina. Começou como goleiro, mas era um goleiro nada comum, pois gostava de pegar a bola e sair driblando os adversários. Passou depois para o meio-campo e aos 16 anos, já no time titular do San Lorenzo, passou a centroavante, a posição que não mais largou e que o levou à Seleção Argentina. Vestindo o Manto Sagrado, a torcida rubro-negra guarda dele uma imagem que jamais será esquecida: um gol no Vasco e a corrida para a beira do fosso que separava o gramado do Maracanã do povão das gerais. Era ali que Doval comemorava seus gols, cerrando os punhos e curvando o tronco para a frente. Em campo, Doval jamais refugou numa dividida. Nunca foi desleal, mas também nunca levou desaforo para casa. Doval foi campeão carioca pelo Flamengo em 72 e 74, da Taça Guanabara em 72 e 73 e do Torneio do Povo em 70.No dia 12 de outubro de 1991, ao deixar uma das mais badaladas boates da Galeria Alvear, na capital argentina, Doval sofreu um enfarte e morreu, aos 46 anos. Não houve rubro-negro que não recordasse, com um misto de alegria e saudade, a corrida do gringo para a galera.Renato Portaluppi - Renato Gaúcho
No Flamengo, Renato já esteve mais de uma vez. Tem uma relação de Amor e Ódio com a torcida, porém é impossível não admitir a importância de um na vida do outro... Quando passou pela Gávea, foi responsável por alguns dos melhores momentos como no Brasileiro de 87, entretanto, quando joga contra o Flamengo, é quase certo que faça gols. Se tornou o Carrasco do Flamengo nos últimos tempos. Lá jogou entre 86 e 88, depois de 89 até 90, rapidamente em 93 e acabou voltando ao time em Agosto de 97 numa repentina mudança de clube quando parecia que não sairia mais do Fluminense.

José Roberto Gama de Oliveira - Bebeto

Bebeto chegou à Gávea aos 18 anos, transferido do Vitória da Bahia, por cerca de US$60.000. Foi campeão mundial de juniores pelo Brasil, em 83, no México. Estreou no time principal do Flamengo no dia 23 de março, também de 83, no Rio, na vitória do Flamengo sobre o Tiradentes, do Piauí, pelo Campeonato Brasileiro. Títulos:campeão carioca de juniores em 83. Profissional: Brasileiro de 83 e campeonato brasileiro de 87 módulo verde, quando marcou o gol do TETRA sobre o Inter-RS por 1x0. Sete anos depois de deixar o Flamengo devido a problemas com o ex-presidente Gilberto Cardoso Filho, razão da sua transferência para o bacalhau, Bebeto voltou ao Flamengo fazendo juras de amor eterno à torcida e anunciando que queria pendurar as chuteiras na Gávea, o que não ocorreu, pois no Brasileiro de 96, Bebeto foi covardemente responsabilizado pela má campanha do time e exorcizado do Mais Querido por Kléber Leite e Plínio Serpa Pinto. De qualquer forma, obrigado Bebeto pelos bons momentos dedicados ao Mengão.
Romário de Souza Faria

Após conquistar o Tetra ao lado de Bebeto, Romário foi contratado pelo Flamengo no ano do Centenário do clube. O presidente Kléber Leite conseguiu os US$4,5 milhões necessários para a vinda do Baixinho com um pool de empresas (Banco Real, Umbro, Barrashopping e Brahma) que ficou conhecida como Operação Resgate. Ao saber do sucesso da investida do Flamengo, Romário declarou por telefone ao JORNAL DO BRASIL: "Sou rubro-negro desde criancinha!", aos berros. Estreou no Flamengo em 27/01/95 num amistoso com a Seleção do Uruguai (1x1). Conquistou o Campeonato Estadual de 1996 de forma invicta ao lado do também baixinho e infernal Sávio de forma invicta e como o artilheiro da competição com 26 gols, atingindo a mesma marca de Zico na campanha também invicta de 1979. Como se já não fosse suficiente, hoje Romário é o maior artilheiro da história do Flamengo em média de gols por partida.

Ficha Técnica de Dequinha

José Mendonça dos Santos

Dados
Nome Completo: José Mendonça dos Santos
Apelido: Dequinha
Posição: Lateral-Volante
Dia do Nascimento: 19 de Março de 1929
Nascimento: Mossoró (RN)
1° jogo: 17/09/1950 (Flamengo 2 x 2 América RJ)

Títulos
Pelo Fla
1950
. Campeão da Taça Cidade de Ilhéus (BA)
1951
. Campeão do Torneio Início do Rio de Janeiro. Campeão do Elfsborg Cup (Suécia)
1952
. Campeão do Torneio Início do Rio de Janeiro . Campeão do Torneio Quadrangular do Peru . Campeão do Troféu Cidade de Arequipa (Peru)
1953
. Campeão Carioca de Futebol. Campeão do Torneio Quadrangular da Argentina. Campeão do Torneio Quadrangular de Curitiba
1954
. Campeão Carioca de Futebol. Campeão do Torneio Internacional do Rio de Janeiro
1955
. Campeão Carioca de Futebol. Campeão do Torneio Internacional do Rio de Janeiro
1956
. Campeão do Troféu Embaixador Oswaldo Aranha (RS)
1957
. Campeão do Torneio Internacional do Morumbi (SP). Campeão do Troféu Ponto Frio (RJ). Campeão da Taça Brasília (RJ). Campeão do Troféu Almana Idrotts Klubben (AIK)
1958
. Campeão do Torneio Quadrangular de Israel . Campeão do Troféu Sporting Club de Portugal
1959
. Campeão do Torneio Hexagonal do Peru. Campeão do Torneio Início do Rio de Janeiro
Estatísticas

Ano/Jogos/gols
1950/7/1

1951/38/0

1952/46/2

1953/47/3

1954/29/0

195547/1

1956/39/1

1957/34/0

1958/60/0

1959/37/0

Total: 384 partidas e 8 gols

Fonte: http://www.flamengo.com.br/flapedia/Dequinha

Há 80 anos nascia o maior volante da história do Flamengo

José Mendonça dos Santos nasceu na cidade de Mossoró no Rio Grande do Norte no dia 19 de março de 1928. Foi um jogador habilidoso e de técnica refinada. Um dos craques mais clássicos do futebol brasileiro. Quando jogava no Flamengo formou com Rubens uma dupla de estilistas, responsáveis pelas jogadas de gols do clube rubro negro. Dequinha tinha a missão de combater os adversários, tomar-lhes a bola e proteger seus zagueiros. Durante toda sua carreira fez isso com muita eficiência.Começou no Atlético de Mossoró em 1945 como ponta esquerda. No ano seguinte se transferiu para o Potiguar e passou a atuar como centro médio. Ainda chegou a jogar no ABC de Natal. Em 1950 foi contratado pelo América de Recife. Rubens Moreira, presidente da Federação Pernambucana de Futebol, indicou Dequinha para o Flamengo. No clube da Gávea se consagrou como um dos grandes ídolos da história do Flamengo. Foi campeão potiguar pelo ABC em 1949 e campeão carioca em 1953/54/55. Dequinha foi uma peça fundamental na conquista do segundo tri campeonato da história do Flamengo. Dotado de incrível resistência física, não se limitava a proteger a defesa. Depois de dominar a bola, iniciava a arrancada pelo espaço livre ou tocava de leve para um companheiro melhor colocado. Gostava de fazer lançamentos longos. Dequinha jogou na seleção brasileira entre os anos de 1954 e 1956. Disputou a Copa do Mundo de 1954 e participou de uma temporada do Brasil pela Europa nos preparativos para o mundial de 1958, na Suécia. No Flamengo foi titular absoluto até encerrar sua carreira em 1960 quando passou seu lugar para o promissor Carlinhos, que no estilo e na técnica foi um perfeito substituto de Dequinha.