Total de visualizações de página

domingo, 31 de julho de 2011

O show da Vila por Rica Perrone

Sonhei que assistia a um jogo de futebol. Nele, duas das mais pesadas camisas do planeta se enfrentaram no campo dos sonhos, a Vila de Pelé. Cheio de garotos de talento incomum, o Santos fazia 3×0 num Flamengo recheado de grandes jogadores e que buscava o ataque mesmo sendo goleado.

Curiosamente o que vencia pouco agredia. Mas quando o fazia, com gênios em sua linha de frente, era fatal.

Com 25 minutos um garoto sub-20 mostrava a todos nós, brasileiros viuvos do futebol de verdade, que ainda podemos acreditar. Sozinho ou tabelando, o garoto driblava, corria, fazia gols e ainda mostrava personalidade. Neymar tinha até um cabelo diferente no sonho. Mas só o cabelo.

Ainda no primeiro tempo, onde curiosamente os 25 primeiros minutos foram dominados pelo Flamengo com 3×0 pro Santos, a coisa ficaria ainda mais maluca.

Ronaldinho (lembra dele?) fez um, Thiago Neves outro e no final do primeiro tempo Deivid empatou. Mas antes disso teve mais uma coisa curiosa.

Foi pênalti pro Santos. Na cobrança, Elano fez a cavadinha, e o Felipe defendeu, devolvendo com embaixadinha.

Tudo em casa, divertido, sem violência. Aliás, o jogo terminou no primeiro tempo com 3×3, pênalti perdido e menos de 15 faltas na partida.

Eu vibrava, o santista vibrava, o rubro-negro vibrava.

Torcedores comendo unha numa décima segunda rodada de pontos corridos, só em sonho.

Mas lá estavam eles, de volta pro segundo tempo.

E se já me espantava o fato do Muricy ter escalado um time tão ofensivo e leve, não estranhei ver o Luxemburgo ir pra cima do poderoso Santos em plena Vila Belmiro.

Aquela tendência suicida de quem ainda acredita em futebol bem jogado. Mas isso é só um sonho, é claro.

O Santos fez mais um. O monstrinho do Neymar fez o quarto e tudo parecia ir pro mesmo lugar que ameaçou ir no primeiro tempo.

Mas o Flamengo não entrou em desespero. Ao contrário. Tocou, tocou, agrediu, pensou, buscou.

O Santos? Mesmo menos ofensivo, naturalmente, tentou e teve suas chances. Enquanto de um lado o Peixe jogava tudo no garoto gênio de 20 anos, do outro eu via algo surreal.

O tal do Ronaldinho, o “pipoqueiro”, lembra? Corria, pedia a bola e jogava uma partida, com todo respeito, de Neymar.

Ou seria o Neymar jogando uma partida de Ronaldinho?

Ou seria, talvez, os dois times jogando uma partida de futebol brasileiro, o legítimo?

Sei lá. Sei que o dentuço fez o gol de empate e, brilhante, capitão, inspirado e afim de jogo, fez o gol da virada.

Era um 3×0 virando 5×4, fora de casa, com atuações mágicas de 2 malabaristas da bola.

Era um sonho impossível.

O Santos ainda em formação com as chegadas de novos talentos já com sintomas de um time histórico.

O Flamengo? “O Flamengo é o Flamengo”, lembra? Se você não tinha entendido na primeira, taí a legenda.

Não me belisquem, por favor.

RicaPerrone

Fonte: http://www.ricaperrone.com.br/2011/07/o-show-da-vila/

RicaPerrone é jornalista esportivo. Tem 32 anos, é casado, paulista, apaixonado pelo Rio, torce pra quem bem entender e seca a Argentina até em par ou ímpar.

Se chama Ricardo, mas pra evitar confusão com outro "Ricardo Perrone" jornalista, usa o "Rica", seu apelido.

Apaixonado pelo carnaval carioca e torcedor da Mocidade de Padre Miguel.

Fala muito palavrão, ama futebol bem jogado e informa a muitos leitores que este não é um "blog de torcedor", logo, seu time não será necessariamente "defendido" aqui.

sábado, 30 de julho de 2011

A invasão dos hermanos



1939
Valido (foto), um dos argentinos mais rubro-negros da história do Flamengo fez a diferença na partida, diante do Bangu. No extinto estádio da Rua Ferrer, em Bangu, o Flamengo, em confronto válido pelo Campeonato Carioca, superou o adversário por 2 a 1. E Valido marcou os dois gols.

Além do argentino "matador", o Flamengo contava com outros quatro hermanos em seu elenco. Ponta-esquerda, Orsi era um deles, o mais consagrado na época. Ele foi campeão da Copa do Mundo pela Itália, país pelo qual se naturalizou, em 1934. Antes, em 1928, ainda jogando pela Argentina, ele levou a medalha de prata nas Olimpíadas.

Vale destacar que o Flamengo foi campeão estadual em 1939, quebrando um jejum de 12 anos, o maior de sua vitoriosa história.

Confira a ficha técnica:
Flamengo 2x1 Bangu
12ª rodada do Campeonato Carioca (4ª rodada do 2º turno)
Estádio da Rua Ferrer (Bangu)
Juiz: Virgílio Fedrighi
Time: Wálter, Newton Canegal e Domingos da Guia; Jocelino, Volante e Artigas; Sá, Valido, Naon, González e Orsi; Técnico: Flávio Costa
Gols: Valido (5' e 32' do 1º tempo), para o Flamengo

2009
Na campanha do hexacampeonato brasileiro, o Flamengo superou o Atlético-MG, no Maracanã, por 3 a 1. Apesar de sair perdendo, o Rubro-negro virou e ampliou o marcador com Léo Moura, Éverton e Kleberson.

Confira a ficha técnica do confronto:
Flamengo 3x1 Atlético-MG
15ª rodada do Campeonato Brasileiro (1º turno)
Estádio: Maracanã
Público pagante: 26.934
Juiz: Leonardo Gaciba (RS)
Time: Bruno, Léo Moura, Wellinton, Ronaldo Angelim e Éverton (Éverton Silva); Aírton, Toró (Camacho), Willians e Kléberson; Emerson (Zé
Roberto) e Adriano; Técnico: Andrade
Gols: Éder Luís (2' do 1º tempo), para o Atlético, Léo Moura (36'), Kléberson (38' do 1º tempo) e Éverton (14' do 2º tempo), para o Flamengo

Aniversariante:

Marcos Adriano
Nome: Marcos Adriano Gonçalves de Barros
Data de Nascimento: 30 de julho de 1970
Local: Palmeira dos Índios (AL)
Posição: Lateral-esquerdo
Período no Flamengo: 1993 a 1995
Jogos: 99
Gols: 4
Títulos: Taça Guanabara (1995) e Torneio Internacional da Malásia (1994)
Curiosidade: Seus últimos jogos pelo Flamengo, no Estadual de 1995, jogou como lateral-direito

Fonte: http://www.flamengo.com.br/site/conteudo/detalhe/419

R 10: o comandante de uma constelação


Ronaldinho agradece aos cerca de 28 mil rubro-negros no Engenhão (Foto: Maurício Val/Vipcomm)

Ronaldinho comanda vitória do Flamengo sobre o Grêmio
Craque faz um gol e dá assistência para o de Thiago Neves na vitória do agora vice-líder no Engenhão sobre seu ex-clube

LANCEPRESS!
Publicada em 30/07/2011 às 20:25
Rio de Janeiro (RJ)

O Grêmio bem que se esforçou, mas a diferença técnica foi muito grande. E, assim, mais uma vez, o Flamengo, comandado por Ronaldinho Gaúcho - que pela primeira vez encarou o clube no qual foi revelado -, venceu. Com gols dele e de Thiago Neves, o Rubro-Negro derrotou o Grêmio por 2 a 0, no Engenhão, e assumiu a segunda colocação momentaneamente do Campeonato Brasileiro.

Grêmio começa melhor, mas Fla sai na frente

Logo no começo do duelo, o Flamengo deu a entender que iria para cima do Grêmio. Mas, com três volantes, o Tricolor gaúcho iniciou muito bem postado e contrariando as expectativas conseguiu armar bons ataques. Escudero, único armador do time, deu um belo chute na entrada da área aos nove minutos. Aos 16, o atacante Leandro finalizou de dentro da área, após bate e rebate.

Flamengo bate o Grêmio no Engenhão

O Flamengo só chegou ao gol adversário, aos 21 minutos. Renato pegou uma sobra e finalizou. O volante Adílson acabou salvando na hora sua equipe. Aos poucos, o Rubro-Negro foi equilibrando a partida. Mesmo muito marcados, Ronaldinho e Thiago Neves aproveitaram cochilo da marcação gaúcha. R10 fez ótimo cruzamento, na cabeça do camisa 7, que desviou para o fundo das redes: Mengão 1 a 0.

Com o gol, o esquema de três volantes do técnico Julinho Camargo foi por água abaixo. O Flamengo passou a dominar o jogo, e mesmo sem ser brilhante, mostrava mais eficiência que o rival. O Grêmio até tentou nos contra-atques. Em um deles, André Lima desperdiçou com uma arremate sem perigo.

Ao fim da primeira etapa, questionado se este jogo contra o Grêmio era diferente, por ser a equipe que o projetou no futebol, Ronaldinho enfatizou:

- É normal como qualquer outro - destacou o camisa 10.


R10 deixa o dele com a ajuda de Victor


No primeiro minuto, Deivid ajeitou boa bola para Renato, que finalizou, mas o meia acabou pegando mal e não levou perigo a Victor. Mais solto, Ronaldinho Gaúcho fez boas jogadas. Em uma delas, deu uma caneta no zagueiro Mário Fernades, que fez falta no atacante, ignorada pela arbitragem. Ele e Thiago Neves tentavam desequilibrar em lances individuais: R10 usando mais sua técnica enquanto o camisa 7 com sua constante movimentação.


Atrás no marcador, o Grêmio chegava sempre com mais perigo pela esquerda. Lúcio deu bom chute de fora da área e Felipe fez bela defesa, colocando para escanteio.

No entanto, por mais que a equipe gaúcha tentasse, a qualidade dos dois times era bem distinta. Mesmo assim, o goleiro Victor resolveu ajudar mais ainda o Flamengo. Ele acabou perdendo a bola para Ronaldinho, que, esperto, deu um toquinho para o gol. Rafael Marques tentou chegar, mas não havia tempo. R10 fez seu nono gol no Brasileirão e é de forma isolada o artilheiro da competição.

O comandante gremista Julinho Camargo só depois de ter tomado o segundo gol resolveu colocar seu time mais ofensivo, com Mithyuê e Marquinhos. Luxa promovou a estreia de Jael. Contudo, o Grêmio tocou a bola, mas não conseguiu entrar na defesa rubro-negra. A noite era mais uma vez de Ronaldinho, cada vez mais carioca.


FICHA TÉCNICA
FLAMENGO 2 X 0 GRÊMIO

Estádio: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 30/7/2011 - 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Salvio Spinola Fagundes Filho (SP)
Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Vicente Romano Neto (SP)
Renda e público: R$ 780.450,00 / 24.467 pagantes / 28.793 presentes
Cartões amarelos: Saimon e Fábio Rochemback (GRE); Welinton e Willians (FLA)
Cartões vermelhos: -
Gols: Thiago Neves 27'/1°T (1-0) e Ronaldinho 27'/2°T (2-0)


FLAMENGO: Felipe, Leonardo Moura, Welinton, Ronaldo Angelim e Junior Cesar; Aírton (Fierro 35'/2ºT), Willians, Renato e Thiago Neves (Jael 38'/2ºT); Ronaldinho e Deivid (Bottinelli 24'/2ºT) - Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

GRÊMIO: Victor, Saimon, Mário Fernandes, Rafael Marques e Lúcio; Gilberto Silva, Adílson (Marquinhos 34'/2ºt), Fábio Rochemback e Escudero (Mithyuê 34'/2ºT); Leandro (Lins 24'/2ºT) e André Lima - Técnico: Julinho Camargo.

Fonte: http://www.lancenet.com.br/flamengo/Thiago-Neves-R10-Fla-Gremio_0_526747446.html

Flamengo vence o Grêmio com atuação decisiva de R10

No primeiro jogo contra o Grêmio, Ronaldinho ganha presente e decide
Meia dá passe para o gol de Thiago Neves e aproveita lambança de Victor para marcar o segundo: 2 a 0 Flamengo
Por GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro

A recente boa fase de Ronaldinho pelo Fla tem uma pecularidade: o jogador costuma aparecer quando é instigado, quando há algo a provar. No dia em que brilhou contra o Atlético-MG, ouvia críticas pelas noitadas. Na última quarta, havia a expectativa pelo duelo com Neymar. Neste sábado, foi a vez do primeiro encontro com o Grêmio, clube que o revelou e que brigou para contratá-lo no início do ano. O jogador, que já era odiado pelos gremistas, deverá ter cautela na folga deste domingo. Ele viajará para um show em Porto Alegre e certamente não será bem recebido pela ala azul da cidade. Foi de Ronaldinho o passe para o primeiro gol da vitória rubro-negra. No segundo, aproveitou lambança de Victor e resolveu o jogo: 2 a 0.

Enquanto o Flamengo mantém a vice-liderança, o Grêmio segue em situação delicada na competição. O time não vence há três jogos e corre risco de entrar na zona de rebaixamento nesta rodada, dependendo dos resultados de Santos, Bahia e Atlético-GO

Na próxima rodada, o Flamengo vai até a Arena do Jacaré enfrentar o Cruzeiro, quarta-feira, às 21h50m. O Grêmio recebe o Atlético-MG no mesmo dia, às 19h30m.

Ronaldinho desequilibra com poucos toques

A tese de que leveza do meio-campo do Santos contribuiu para os cinco gols do Flamengo na quarta-feira ganhou peso nos minutos iniciais do jogo deste sábado. O Grêmio entrou no Engenhão para dificultar ao máximo o início das jogadas rubro-negras. Quando o time de Luxemburgo tinha a bola, a equipe gaúcha se fechava com duas linhas de quatro. O Flamengo sofria e errava passes em sequência. Foram 20 erros rubro-negros contra 13 gremistas na etapa inicial.

O lado direito da defesa era uma preocupação especial do Grêmio. Saimon e Mário Fernandes se alternavam no setor, para não dar espaços a Ronaldinho. Quando a bola chegava no pé do camisa 10, o Engenhão comemorava. Na primeira jogada, o astro retribuiu os gritos com uma linda virada de bola para Léo Moura. Mas até ali era o Grêmio o mais perigoso, com duas boas jogadas individuais de Escudero e Leandro.

A primeira finalização perigosa rubro-negra só aconteceu aos 22, quando um escanteio sobrou para Renato. O chute bateu na defesa e saiu. O cenário era tenso para a até então empolgada torcida que encheu o estádio, mas a fase de Ronaldinho é definitivamente especial. Aos 27, o camisa 10 recebeu livre, num raro cochilo da força gremista. Ele gingou e cruzou na medida para Thiago Neves marcar seu segundo gol de cabeça em dois jogos seguidos: 1 a 0.

O gol deu confiança ao Flamengo, que só foi ameaçado quando Willians errou um bote em Lúcio. O lateral cruzou e Aírton evitou que a bola chegasse a André Lima. Pouco depois, em disputa na área, Leandro fez falta em Junior Cesar, que respondeu com pênalti no atacante. O árbitro ignorou.

Victor tenta ser Ronaldinho e entrega segundo gol

No segundo tempo, o cenário continuou parecido. Ronaldinho Gaúcho chamava atenção com jogadas plásticas. Em uma delas, aos 10, jogou entre as pernas de Mário Fernandes e foi derrubado na área. Pênalti não marcado por Sálvio.

O Grêmio tentava atacar, mas parava na força de Willians e Airton na marcação. O time de Julinho Camargo só conseguia levar perigo quando a bola chegava aos atacantes para jogadas individuais contra os zagueiros rubro-negros. Welinton foi driblado por André Lima em lance perigoso. Leandro dava trabalho a Angelim.

Para buscar o empate, o Grêmio precisava de mais velocidade no meio. Do outro lado, o Flamengo dava sinais de cansaço. Ronaldinho errou duas tentativas de jogada individual. Thiago Neves se esforçava, mas sentia falta de aproximação dos companheiros. Os dois técnicos, então, resolveram mudar ao mesmo tempo. Entraram Lins e Bottinelli. Não houve ousadia. Saíram Leandro e Deivid. O Flamengo continuaria no contra-ataque e o Grêmio seguiria sem movimentação no meio.

Aí veio a o erro fatal de Victor. O goleiro dominou a bola na área e tentou ser Ronaldinho Gaúcho. Gingou para driblar e foi desarmado pelo camisa 10, que tocou para o gol vazio.

Ronaldinho ainda teve a chance de fazer o terceiro, mas Leonardo Moura rolou mal uma bola em que estavam os dois praticamente sozinhos contra Victor. A torcida pouco ligou. Aplaudiu até substituição quando Jael entrou no lugar de Thiago Neves. Julinho ainda colocou Marquinhos e Mithyuê em campo, mas não conseguiu reagir.

Flamengo x Grêmio Felipe, Léo Moura, Welinton, Angelim e Junior Cesar; Airton (Fierro), Willians, Renato e Thiago Neves (Jael), Ronaldinho Gaúcho e Deivid (Bottinelli) Victor, Saimon, Mário Fernandes, Rafael Marques e Lúcio; Gilberto Silva, Fábio Rochemback, Adilson (Marquinhos) e , Escudero (Mithyuê); Leandro e André Lima.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo Técnico: Julinho Camargo
Gols: Thiago Neves (27 min). No segundo tempo, Ronaldinho (27 min)
Cartões amarelos: Welinton, Willians (Flamengo) Saimon, Fabio Rochemback (Grêmio)
Árbitro: Sálvio Spinola Fagundes Filho, auxiliado por Marcelo Carvalho Van Gasse (SP-Fifa) e Vicente Romano Neto, todos de SP
Local: Engenhão
Público: 24.467 pagantes Renda: R$ 780.450,00

Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/07/no-primeiro-jogo-contra-o-gremio-ronaldinho-ganha-presente-e-decide.html

quinta-feira, 28 de julho de 2011

O tradicional Basquete do Flamengo


Equipe Tetracampeã Estadual em 1954

Basquete

O Basquete Rubro Negro é um dos esportes com mais títulos no Clube de Regatas do Flamengo. Como no Futebol, a equipe tem uma grande tradição de ganhar títulos e revelar jovens jogadores para o cenário Brasileiro da modalidade.

História

O Basquete rubro-negro começou sua trajetória de vitórias em 1919, quando ganhou seu primeiro campeonato. Título que voltou a conquistar em 1932, durante o Campeonato da Cidade do Rio de Janeiro. Foi só o primeiro passo para que os títulos estaduais começassem a aparecer. O tricampeonato conquistado em 1933 (este invicto), 1934 e 1935 ficou na memória dos amantes da modalidade. No período de 1934, 1949, 1951 e 1953, o Flamengo foi campeão brasileiro em campeonato organizado pela antiga CBD (Confederação Brasileira de Desportos).

Passados treze anos, a coordenação técnica ficou a cargo de Togo Renan Soares, o Kanela, que hoje dá nome ao ginásio. A chegada do novo técnico revolucionou a história do basquete rubro-negro e acabou com a "seca" de títulos. Em 1948 e 1949, o Flamengo foi bicampeão estadual. No ano de 1951 Gilberto Cardoso se torna presidente e a partir daí o Flamengo entraria na década de ouro do basquete rubro-negro. O presidente que mais tarde viria a falecer durante o jogo da final do Campeonato Carioca de Basquete em 1955. De 1951 a 1960, o Flamengo se sagra decacampeão carioca. Durante esses 10 anos, foram 193 vitórias e 4 derrotas. A equipe formada na época destacou atletas que fizeram nome no Clube como, Algodão, Gedeão, Alfredo, Godinho, Guguta, Waldyr Boccardo, Fernando Brobró (campeão do mundo em 1959 e 1963), Arthur, Zé Mário, Tião Gimenez e Ardelum. Algodão participou de toda a campanha do "deca" e foi tricampeão brasileiro em 1949, 1951 e 1953. Pela seleção brasileira foi campeão sul-americano, em 1958 e campeão mundial em 1959.

O basquete masculino do Flamengo voltou a conquistar títulos em 1962, 64, 75, 77, 82, 84, 85, 86, 90, 94, 95, 96 98, 99 e 2002. Atualmente, o Flamengo é pentacampeão estadual, com os títulos de 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009.

Nas décadas de 70 e 80, o destaque da equipe era Pedrinho. Entre os anos de 99 e 2003, o grande nome do basquete rubro-negro foi Oscar Schmidt, o "Mão Santa", que encerrou a carreira no Clube.

Em 2008, o Flamengo começou a formar uma grande equipe e conquistou pela primeira vez o Campeonato Nacional. Já em 2009, o Flamengo com uma grande equipe já formada, sagrando-se campeão da Liga Sulamericana e bicampeão do Campeonato Nacional, vencendo a primeira edição do Novo Basquete Brasil.

No feminino, o basquete rubro-negro foi bicampeão brasileiro em 1954 e 1955, com o talento de Carminha, Edyr Marques - Didi, Marina, Regina, Ivanira, Luiza Helena Micelli. Exatos dez anos passados, em 1964 e 1965, a equipe voltou a ser campeã brasileira, com algumas atletas que conquistaram o primeiro "bi". Norminha, Angelina, Marlene e Delei (da seleção brasileira) foram campeãs no Pan-Americano de 1967, em Winnipeg no Canadá.

Grandes Elencos
Flamengo Campeão do Torneio Rio-São Paulo de Basquete de 1920
Flamengo Campeão do Torneio do Brasil de Basquete de 1940
Flamengo Campeão Sul-Americano de Basquete de 1953
Flamengo Decacampeão Estadual de Basquete de 51 a 60
Flamengo Campeão Sul-Americano de Basquete de 1961
Flamengo Campeão Mundial de Clubes de Basquete em 1966
Flamengo Campeão Estadual de Basquete de 2005
Flamengo BiCampeão Estadual de Basquete de 2006
Flamengo Campeão Estadual de Basquete Invicto de 2006
Flamengo Campeão Estadual de Basquete de 2007
Principais Títulos
Profissional
Campeonato Nacional Masculino de Basquete: 2008 e 2009
Campeão Mundial Inter Clubes Feminino de 1966
Liga Sul-Americana: 2009
Campeão Sul Americano dos Clubes Campeões de 1953
Campeão Sul Americano 1961
Campeonato Carioca Masculino (34 títulos): 1933 - 1934 - 1935 - 1948 - 1949 - 1951 - 1952 - 1953 - 1954 - 1955 - 1956 - 1957 - 1958 - 1959 - 1960 - 1962 - 1964 - 1975 - 1977 - 1982 - 1984 - 1985 - 1986 - 1990 - 1994 - 1995 - 1996 - 1998 - 1999 - 2002 - 2005 - 2006 - 2007 - 2008 - 2009 - 2010
Campeonato Carioca Feminino (3 títulos) : 1954 - 1964 - 1965
Campeão da Cidade do Rio de Janeiro: 1919 - 1932
Taça Kanela (3 títulos): 1988 - 1989 - 1990
Campeão Brasileiro Feminino (4 títulos): 1954 - 1955 - 1964 - 1965
Torneio Rio-São Paulo de 1920
Campeão Carioca de Segundos Quadros (10 títulos) : 1920 - 1927 - 1928 - 1929 - 1930 - 1947 - 1951 - 1953 - 1956 - 1961
Campeão do Torneio Início (3 títulos) : 1929 - 1931 - 1932
Campeão do Brasil (4 títulos) : 1934 - 1949 - 1951 - 1953
Campeão do Torneio do Brasil de 1940
Campeão da Segunda Divisão do Rio de Janeiro (6 títulos) : 1947 - 1948 - 1950 - 1953 - 1954 - 1964
Campeão da Terceira Divisão do Rio de Janeiro (3 títulos) :1948 - 1952 - 1953
Taça Macedo Soares de 1948
Torneio Zenóbio da Costa 1948
Taça Guilhermina Guinle 1948
Torneio de Lances Livres do Rio de Janeiro de 1952
Torneio de Apresentação do Rio de Janeiro de 1956 - 1965
Taça Gerdal Boscoli de 1969 - 1975
Taça Goodway de 1983 e 1985
Taça Guanabara de 1989
Troféu Valladolid (Espanha) de 2001
Copa Eugênia Borer 1997 (feminino)
Torneio de Apresentação de 1958
Torneio Extra dos Segundos Quadros de 1958 - 1959
Torneio de Lances Livres de 1960

Total de títulos: 97

Categoria de Base
Campeão Brasileiro Masculino Juvenil (3 títulos) : 1986 - 1987 - 1988
Campeão Estadual Feminino do Rio de Janeiro Juvenil (6 títulos): 1962, 1964, 1996, 1997, 1998 e 1999
Campeão Estadual Feminino do Rio de Janeiro Infanto Juvenil (3 títulos): 1996, 1997 e 2001
Campeão Estadual Feminino do Rio de Janeiro Infantil (3 títulos): 1995, 1999 e 2000
Campeão Estadual Feminino do Rio de Janeiro Mirim em 1997 e 2001
Campeão Estadual Feminino do Rio de Janeiro Pricipiantes em 1961
Campeão Estadual Masculino do Rio de Janeiro Pré Mirim (7 títulos) : 1982, 1985, 1986, 1987, 1988, 1989 e 1993
Campeão Estadual Masculino do Rio de Janeiro Mirim (7 títulos) : 1977, 1986, 1990, 1991, 1994, 1997 e 2000
Campeão Estadual Masculino do Rio de Janeiro Infantil (12 títulos) : 1975, 1977, 1983, 1984, 1985, 1986, 1987, 1992, 1996, 1997, 1998 e 2002
Campeão Estadual Masculino do Rio de Janeiro Júnior em 1984
Campeão Estadual Masculino do Rio de Janeiro Infanto-Juvenil (9 títulos) : 1975, 1980, 1981, 1982, 1983, 1986, 1987, 1993, e 1994.
Campeão da Copa Minas Gerais Infanto Juvenil Masculino de 2000.
Campeão Estadual Masculino do Rio de Janeiro Juvenil (16 títulos) : 1943, 1955, 1963, 1966, 1967, 1979, 1984, 1985, 1986, 1987, 1988, 1989, 1990, 1997, 2002 e 2003.
Campeão Estadual Masculino do Rio de Janeiro Aspirantes (10 títulos) : 1948, 1952, 1953, 1956, 1963, 1970, 1977, 1985, 1986 e 2007.
Campeão Estadual Masculino do Rio de Janeiro Sub-22 em 1997.
Campeão Feminino dos Jogos Infantis de 1963.
Campeão Estadual Masculino do Rio de Janeiro Cadetes 1986
Copa Eugênia Borer (feminino) Pré mirim em 1992 e 1993, Mirim em 1997, 2000 e 2001, Infantil em 1994, 1999, 2000 e 2001, Infanto-juvenil em 1996 e 1997 e Juvenil em 1996, 1997, 1998 e 1999

Torneio Início do Rio de Janeiro (feminino) Infantil em 1996 e 1997 e Infanto-juvenil em 1997.
Torneio Início do Rio de Janeiro (masculino) Infantil em 1974, 1991, 1996 e 1997, Infanto-juvenil em 1997, Mirim em 1991 2000 e Pré Mirim em 1991.
Torneio Extra do Rio de Janeiro (feminino) Estreantes em 1958 e Principiantes em 1960.
Torneio de Apresentação (masculino) Juvenil em 1965 e 2003
Torneio de Apresentação (masculino) Mirim em 1983
Torneio Taça Brasil de Clubes Juvenil Masculino em 1986

Torneio Fim de Verão Juvenil Masculino em 1986

Total de títulos: 124

Fonte: http://www.flamengo.com.br/flapedia/Basquete

Vitória Épica



Thiago Neves marca o segundo gol do Fla, de cabeça (Foto: Alexandre Vidal / FlaImagem)

Uma ode ao futebol: Flamengo vence Santos num jogo espetacular na Vila
Peixe abre vantagem de 3 a 0, com show de Neymar. Mas Ronaldinho, que volta a ser o gênio dos tempos de Barcelona, comanda a reação carioca
Por Adilson Barros e Julyana Travaglia
Santos, SP

Difícil achar um adjetivo para qualificar o que Santos e Flamengo fizeram nesta quarta-feira à noite, na Vila Belmiro, pela 12ª rodada do Brasileirão. Um show, um concerto, um espetáculo? É pouco. Foi, enfim, um jogo histórico, que será lembrado por muito tempo. No fim, o Flamengo, de Ronaldinho Gaúcho, que saiu perdendo por 3 a 0, acabou levando a melhor sobre o Santos, num 5 a 4 de encher os olhos, para apagar da memória dos torcedores brasileiros o burocrático futebol apresentado pela Seleção Brasileira na Copa América. O craque rubro-negro, enfim, mostrou a que veio quando retornou ao Brasil. Foi genial, como há muito tempo não era, marcando três gols, chegando a oito, artilheiro da competição. Neymar também brilhou, com dribles desconcertantes e dois gols, o primeiro antológico.

Muitos gols, uma obra-prima e o vilão

Ninguém tinha dúvidas de que seria um grande jogo, mas acabou saindo melhor, bem melhor mesmo, do que a encomenda. Craques dos dois lados, jogadas de efeito e muitos gols - um deles, de Neymar, uma obra de arte. Foram seis tentos apenas no primeiro tempo. As duas zagas sofreram muito e falharam demais também. Bom para o espetáculo, que começou com o Santos como protagonista.

Tocando fácil, de primeira, Ganso, Elano e Ibson se achavam em campo. E todos encontravam Borges. Elano, principalmente. Num lançamento primoroso, logo nos movimentos iniciais da partida, o meia largou o camisa 9 na cara de Felipe. Com extrema tranquilidade, o parceiro de Neymar deu um leve toque, o suficiente para tirar a bola do alcance do goleiro rubro-negro.

O Fla até tinha a bola e explorava bem o lado esquerdo da defesa alvinegra, com Luiz Antônio aproveitando-se dos espaços às costas de Léo. Mas o Peixe era mais incisivo. Borges ampliou, completando jogada individual de Neymar, que, deitado no chão, conseguiu acertar o passe para o companheiro.

O time rubro-negro parecia entregue. E Neymar, inspirado. A goleada estava desenhada e com um toque de gênio. Aos 26, o craque santista arrancou pelo meio, jogou para Borges, que escorou e devolveu. Num drible improvável, o camisa 11 passou por Welinton, Angelim e ficou na frente de Felipe. O toque final foi leve, por baixo do goleiro. A Vila Belmiro aplaudiu de pé.

A festa alvinegra estava armada. Cabia muito mais. Aliás, houve muito mais. Só que, agora, por parte do Flamengo. O jogo mudou de lado. O Rubro-Negro não se intimidou com a vantagem adversária e continuou indo para cima. Marcou dois gols rápidos, com Ronaldinho e Thiago Neves e pressionou o Santos, que apresentava muitas falhas defensivas. Lembrou o time de 2010, que dava sustos na mesma medida em que marcava gols.

Foi aí que apareceu o vilão da noite. Neymar, endiabrado, invadiu a área pela esquerda e caiu. O árbitro marcou pênalti de Willians. Uma marcação duvidosa. Borges pegou a bola para bater, mas Elano assumiu a bronca. Queria se redimir do vexame da Copa América, quando, na decisão por penalidades nas quartas de final, contra o Paraguai, ele mandou uma bola na estratosfera, muito acima da meta. Em momentos difíceis, abusar não costuma ser prudente. Uma cavadinha displicente. A bola, leve, tranquila, morreu nos braços de Felipe, que ainda teve tempo de 'descontar' a ousadia do santista ao fazer embaixadinhas antes de repor a bola em jogo.

A Vila caiu em vaias na cabeça de Elano, que chegou a fazer sinais para os alvinegros descontentes. Para piorar a situação do meia santista, Deivid, escorando cobrança de escanteio, empatou a partida. O Flamengo estava vivo; o Santos, adormecido. Elano, em maus lençóis.

Neymar + Ronaldinho = show

O segundo tempo foi tão eletrizante quanto o primeiro. O Fla foi melhor, teve mais a bola. Chegou, inclusive, a encurrralar o Peixe. O sistema defensivo santista falhava na marcação. Ronaldinho e Thiago Neves tinham muito espaço para trocar passes. Os alvinegros, mal posicionados, corriam atrás. Neymar, porém, fazia a diferença. Puxando contra-ataques, ele tirou o Peixe do sufoco logo após o início do segundo tempo, arrancando pela esquerda e dando um toque inspirado para matar Felipe.

Mas Neymar não era o único protagonista do jogaço. Ronaldinho Gaúcho mostrou que o craque pensa à frente, surpreende, improvisa. Falta na entrada da área, pelo lado direito. Rafael armou a barreira e se posicionou no lado direito. Todos esperavam a batida por cima da barreira. Esperto, o camisa 10 tocou rasteiro. A bola passou por baixo e enganou o goleiro santista. 4 a 4!

A Vila Belmiro não respirava. Privilegiadas, as quase 13 mil testemunhas do jogo do ano no Brasil não desgrudavam os olhos do gramado. Qualquer piscada e se perderia um drible de Neymar, um toque refinado de Ronaldinho.

Neymar driblava, chutava, só sofria mesmo com a marcação de Willians. O jeito era fazer a bola não chegar ao astro santista. Foi isso o que o Flamengo fez quando roubou a bola no meio de campo - num erro de Ganso. Um contra-ataque mortal, com Ronaldinho arrancando pela esquerda, invadindo a área e definindo o placar.

Uma salva de palmas para o futebol.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/07/uma-ode-ao-futebol-flamengo-vence-santos-num-jogo-espetacular-na-vila.html

sábado, 23 de julho de 2011

Aconteceu em 23 de julho

1950
O Flamengo fez o seu primeiro jogo em sua casa, o Maracanã, diante do Bangu. E, como não poderia deixar se ser, venceu o confronto por 3 a 1. O atacante Aloísio, que marcou dois tentos, foi o autor do primeiro gol rubro-negro no "Maraca". Diante do Bangu, Lero completou o placar.

Confira abaixo a ficha técnica do confronto:
Flamengo 3x1 Bangu
Amistoso - Primeiro jogo no Maracanã
Estádio: Maracanã
Juiz: Mário Vianna
Time: Cláudio (Antoninho), Juvenal e Válter Miraglia; Biguá, Bria e Bigode; Aloísio, Arlindo, Hélio, Lero e Esquerdinha; Técnico: Gentil Cardoso
Gols: Aloísio (33' e 43' do 1º tempo) e Lero (6' do 2º tempo)

1994

Disputando o Torneio Internacional da Malásia, o Flamengo superou o então campeão alemão Bayern de Munique por 3 a 1. Comandados por Sávio, que marcou um dos tentos na partida, o Rubro-negro saiu perdendo, mas conseguiu virar. Marquinhos e Rogério marcaram os outros gols do Flamengo.

Vale destacar que, após a expulsão do goleiro Adriano, o reserva, na época, Fábio Noronha, entrou em campo no lugar de Rodrigo Mendes.

Confira a ficha técnica do jogo:
Flamengo 3x1 Bayern de Munique (Alemanha) Torneio Internacional da Malásia
Estádio: Shah Alam - Kuala Lampur (Malásia)
Juiz: Nazri Abdullah (Malásia)
Time: Adriano, Henrique, Gélson, Rogério e Marcos Adraino; Fabinho, Hugo, Marquinhos e Rodrigo Mendes (Fábio Noronha); Charles Baiano (Magno) e Sávio; Técnico: Carlinhos
Gols: Papin, Rogério, Marquinhos e Sávio
Expulso: Adriano

Aniversariante:
Roger
Nome: Roger José de Noronha Silva
Data de Nascimento: 23 de julho de 1972
Local: Cantagalo (RJ)
Posição: Goleiro
Período no Flamengo: 1992 a 1996
Jogos: 82
Títulos: Campeonato Carioca, Taça Guanabara, Taça Rio e Copa Ouro, todos em 1996
Curiosidade: Era reserva de Gilmar na campanha do Campeonato Brasileiro de 1992, mas não jogou nenhuma partida.

Fonte: http://www.flamengo.com.br/site/conteudo/detalhe/412

quarta-feira, 20 de julho de 2011

O melhor zagueiro do Brasil é do Flamengo



Alex Silva vestirá a camisa 44 no Flamengo

Em sua apresentação oficial, zagueiro destaca seu estilo guerreiro e a grandeza do clube

Autor: Por Equipe do Site Oficial
Em 19/07/2011 às 17h48

O novo xerifão da defesa rubro-negra foi apresentado oficialmente à imprensa na tarde desta terça-feira (19.07), no CT de Vargem Grande. E, pelo visto, Alex Silva já sabe exatamente a receita para cair nas graças da Nação. O zagueiro, que assinou um contrato de três anos com o Rubro-negro, prometeu muita garra dentro das quatro linhas.

A presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, apresentou o atleta e lhe entregou a camisa 44. Satisfeita com a boa contratação feita pelo clube, ela chegou a brincar com a altura do zagueirão, de 1m93cm.

"Dizem que ele é zagueiro, mas, se faltar um pivô na nosso time de basquete, acho que estamos bem servidos. Espero que o Alex vista bem o manto sagrado. Ele vai ver que o Flamengo é um clube surpreendente. O movimento aqui é grande, a crítica é grande, mas a alegria também é grande. O Flamengo é esse clube enorme, essa massa de gente que ama esse clube e, como presidente, eu tenho orgulho de te receber no nosso grupo", disse Patrícia Amorim.

Emocionado por poder defender as cores do clube mais popular do Brasil, o jogador destacou a força que a torcida do Flamengo é capaz de passar das arquibancadas.

"Acho que só o fato de enfrentar o Flamengo pelas equipes que eu passei já deu para ver o que significa a instituição Flamengo. Eu sempre procurei colocar a minha raça e espírito guerreiro em campo, por isso eu acho que tenho a cara do Flamengo. Eu sempre ganhei títulos por onde passei e espero conquistar aqui também", comentou Alex.

Experiente, Alex Silva já tem a conquista de dois Campeonatos Brasileiros em seu currículo, em 2006 e 2007, ambos pelo São Paulo. E mesmo com tanto prestígio no cenário nacional, o zagueiro chega com humildade.

"Tive a felicidade de ganhar dois Brasileiros. Agora tenho a felicidade de defender o Flamengo, que está num bom momento. Respeito todos os zagueiros que já estão aqui e chego com humildade para buscar meu espaço. Quero ser feliz aqui e fazer com que os torcedores fiquem felizes", disse o zagueiro, que ficou impressionado com o tamanho da Nação.

"Desde que cheguei ao Rio, fui muito bem recebido pela torcida. Já vi que 90% dos torcedores aqui são flamenguistas. Como disse, já enfrentei o Flamengo muitas vezes e vi que a torcida ajuda bastante. O Flamengo tem tudo para se manter entre os grandes. Eu chego para somar e ajudar nos objetivos do clube que são o Brasileiro e a Libertadores", concluiu.

Fonte: http://www.flamengo.com.br/site/noticia/detalhe/13344

sexta-feira, 15 de julho de 2011

1979: Um ano de glórias

1979
Com dois de Zico, o Flamengo venceu a Portuguesa-RJ, no Estádio Luso Brasileiro, na Ilha do Governador, em partida válida pelo primeiro turno do Estadual, a Taça Guanabara. E, com o regulamento daquele ano debaixo do braço, o Rubro-negro sagrou-se campeão da competição, com duas rodadas de antecedência.

Vale destacar que neste ano o Flamengo levaria os dois Estaduais disputados, sendo um deles chamado de Especial.

Confira a ficha técnica do confronto:
Flamengo 2x0 Portuguesa-RJ
15ª rodada da Taça Guanabara de 1979 (1º turno do Campeonato Carioca Estadual)
Estádio: Luso Brasileiro - Ilha do Governador - Rio de Janeiro (RJ)
Público: 8.735
Juiz: Aloísio Felisberto da Silva
Time: Cantarele, Toninho, Rondinelli, Manguito e Júnior; Carpegiani, Adílio e Zico; Reinaldo, Cláudio Adão e Tita (Júlio César 'Uri Gueller'); Técnico: Cláudio Coutinho
Gols: Zico (9' e 33' do 2º tempo)

Aniversariante do dia:
Liminha
Nome: João Crevelim
Data de Nascimento: 15 de junho de 1944 - Tiete (SP)
Posição: Volante
Período no Flamengo: 1968 a 1975
Jogos: 513
Gols: 29
Títulos: Campeão carioca em 1972 e 1974, da Taça Guanabara em 1970, 1972 e 1973, do 3º turno do Campeonato Carioca de 1974, do Torneio Internacional de Verão de 1970 e 1972 e do Torneio do Povo de 1972
Curiosidade: 8º jogador que mais vezes atuou pelo Mengão

Fonte: http://www.flamengo.com.br/site/conteudo/detalhe/404

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Flamengo vence pela quarta vez consecutiva



Willians mergulha para vencer Diego Cavalieri e marcar o gol da vitória (Foto: Alexandre Cassiano / Globo)

Flamengo bate o Fluminense e chega à quarta vitória consecutiva: 1 a 0
Clássico no Engenhão tem 90 passes errados e é decidido por gol de cabeça de Willians. Rubro-Negro se mantém na vice-liderança

por GLOBOESPORTE.COM

Em um clássico marcado pelo grande número de passes errados (90), chances perdidas e lances polêmicos, o Flamengo foi mais eficiente do que o Fluminense e venceu por 1 a 0, neste domingo, no Engenhão. O autor do gol que manteve o Rubro-Negro na vice-liderança do Campeonato Brasileiro foi Willians, de cabeça.

O Fla chega à quarta vitória seguida e tem agora 19 pontos, três a menos do que o líder Corinthians. O Flu, que foi superior em boa parte do jogo mas perdeu diversas chances, permanece com 12 pontos e agora ocupa a nona posição.

No próximo sábado, pela décima rodada, o Fluminense vai até o Couto Pereira enfrentar o Coritiba, às 18h30m. No domingo, às 16h, o Flamengo enfrenta o Palmeiras de Kleber e Luiz Felipe Scolari no Pacaembu.

No festival de erros de passes, Willians marca e coloca o Fla na frente

O clássico começou bastante movimentado e aberto, com as duas equipes de olho no ataque. O Flamengo tinha mais posse de bola, mas o Fluminense era mais objetivo e criou as melhores oportunidades de abrir o placar. O atacante tricolor Ciro foi o grande protagonista no inicio da partida. Com liberdade, ele criou pelo menos três boas chances de gol. Na mais clara, ficou de frente para o goleiro Felipe, mas, desequilibrado, não conseguiu finalizar como queria.

Pelo lado do Flamengo, a dificuldade era entrar na área do Flu. Então, o jeito era arriscar de longe. Renato tentou, mas Diego Cavalieri defendeu. Thiago Neves não estava com a mesma pontaria. Fez algumas tentativas, mas mandou todas por cima da meta.

O desenrolar da partida foi um festival de passes errados: foram 59 ao final do primeiro tempo (28 do Flu e 31 do Fla). Mesmo no meio de tantos erros, o Tricolor chegou muito bem novamente. Após cruzamento de Carlinhos, Rafael Moura chutou na trave depois de se antecipar ao marcador.

As falhas na hora de finalizar custaram caro ao Fluminense. Na melhor jogada de penetração que realizou na primeira etapa, o Flamengo conseguiu abrir o placar. Aos 45 minutos, Ronaldinho abriu para Junior Cesar na esquerda. O lateral rolou para Thiago Neves, que levantou na medida para Willians. Nas costas da zaga, o volante mandou de cabeça e venceu Diego Cavalieri: 1 a 0.

No minuto anterior, o Fluminense reclamara de um pênalti em cima de Marquinho após um choque com Junior Cesar. O árbitro interpretou o lance como normal e mandou a partida seguir.

Flamengo segura o resultado e consegue mais uma vitória

Na volta do vestiário, o Fluminense se lançou ao ataque. A pressão teve duas faltas perigosas cobradas por Souza e uma ótima cabeçada de Rafael Moura que Felipe voou para defender. Depois foi a vez de Edinho arriscar de fora com perigo. O Flamengo ainda contou com um erro do árbitro Rodrigo Pereira Joia, que não advertiu Airton por um tapa no rosto de Souza. Depois, a reclamação tricolor foi em uma falta cometida em cima de Rafael Moura dentro da área.

Com o Fla acuado no campo de defesa, Luxa colocou Negueba no lugar de Deivid para puxar os contra-ataques com mais velocidade. Já Abel Braga lançou Rodriguinho na vaga de Marquinho para deixar seu time ainda mais ofensivo. E foi o atacante que perdeu uma grande oportunidade dentro da área ao chutar para fora. A esta altura, com 30 minutos já havia 80 erros de passe no jogo.

No Flamengo, Negueba era quem mais ameaçava. Em duas oportunidades o jovem atacante levou driblando até a linha de fundo mas errou na hora de cruzar. Aos trancos e barracos e com a ajuda da má pontaria dos tricolores, a equipe rubro-negra se segurou até o apito final e somou mais três pontos.

FLUMINENSE 0 X 1 FLAMENGO Diego Cavalieri, Diogo (Matheus Carvalho), Gum, Márcio Rosário e Carlinhos; Edinho, Diguinho (Fernando Bob), Marquinho (Rodriguinho) e Souza; Ciro e Rafael Moura. Felipe, Léo Moura, Welinton, Ronaldo Angelim e Junio Cesar; Airton, Willians, Renato e Thiago Neves (Diego Maurício); Ronaldinho Gaúcho (Bottinelli) e Deivid (Negueba).
Técnico: Abel Braga Técnico: Vanderlei Luxemburgo
Gols: Willians, aos 45 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Carlinhos, Diguinho, Márcio Rosário (Fluminense); Airton (Flamengo).
Local: Engenhão, Rio de Janeiro. Data: 10/07/2011. Árbitro: Rodrigo Nunes de Sá (RJ). Auxiliares: Rodrigo Pereira Joia (Fifa/RJ) e Rodrigo Henrique Correa (RJ). Público: 18.884 pagantes (23.438 presentes). Renda: R$ 656.500,00.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2011/10-07-2011/fluminense-flamengo.html

Doces lembranças



Aconteceu

11 de julho

2001

Numa partida muito disputada, o Flamengo acabou derrotado pelo São Paulo, por 3 a 2, na final da Copa dos Campeões de 2001, em Maceió. No entanto, como havia ganho o primeiro confronto decisivo por 5 a 3, o Rubro-negro comemorou o título junto aos mais de 25 mil presentes ao estádio Rei Pelé.

O zagueiro Juan e o meia sérvio Petkovic marcaram os gols do Flamengo. Pet, que há pouco mais de um mês havia sido decisivo diante do Vasco, na final do Estadual, voltou a marcar um golaço de falta, muito semelhante ao do tricampeonato.

Confira a ficha técnica e um vídeo do jogo:
Flamengo 2x3 São Paulo - FLA CAMPEÃO
Final da Copa dos Campeões Regionais (2º jogo)
Estádio: Rei Pelé - Maceió (AL)
Público: 26.708
Juiz: Márcio Rezende de Freitas (MG)
Time: Julio Cesar, Alessandro, Juan, Gamarra e Cássio; Leandro Ávila (Jorginho), Rocha, Beto e Petkovic; Reinaldo (Fábio Augusto) e Edílson; Técnico: Zagallo
Gols: Juan (2') e Petkovic (13' do 2º tempo)



1920
Na campanha vitoriosa do Estadual de 1920, o Flamengo superou o Botafogo por 2 a 1, no extinto estádio da Rua Paissandu. E o triunfo veio de virada, com gols de Geraldo e Junqueira, que se tornaria, inclusive, artilheiro do campeonato naquele ano.

Confira a ficha técnica:
Flamengo 2x1 Botafogo
7ª rodada do Campeonato Carioca (1º turno)
Estádio: Rua Paissandu - Rio de Janeiro (RJ)
Juiz: João de Maria
Time: Kuntz, Burgos e Telefone; Rodrigo, Sisson e Japonês; Carregal, Candiota, Sydney Pullen, Junqueira e Geraldo
Gols: Geraldo (42' do 1º tempo) e Junqueira (1' do 2º tempo)

Fonte: http://www.flamengo.com.br/site/conteudo/detalhe/400

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Os protagonistas que vieram do banco



Ronaldinho deu trabalho para a defesa do São Paulo no primeiro tempo do jogo no Engenhão (Foto: VIpcomm)

Fla vence, vai a segundo e São Paulo pode terminar a rodada fora do G-4
Rubro-negro é superior e conquista sua terceira vitória seguida. Tricolor perde a terceira consecutiva e vê pressão sobre Carpegiani aumentar

Por GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro

Uma vitória com o dedo do técnico. O Flamengo dominava o São Paulo, rondava com muito perigo o gol de Rogério Ceni, mas a bola não entrava. Foi então que Vanderlei Luxemburgo resolveu agir. Colocou Negueba e Bottinelli em campo. A dupla de reservas (com importante participação de Thiago Neves) fez a jogada que garantiu a justa vitória por 1 a 0, levando a equipe rubro-negra à vice-liderança do Brasileirão 2011, com 16 pontos, três a menos que o Corinthians, que bateu o Vasco por 2 a 1 e ainda tem um jogo atrasado. No entanto, o Fla pode cair para o quinto lugar ao fim da rodada, caso Botafogo, Palmeiras e Figueirense vençam nesta quinta-feira.

Do lado do Morumbi, segue a queda livre. Foi a terceira derrota seguida de um time que parece ter perdido o rumo. Sem Lucas, que está na Seleção Brasileira que disputa a Copa América, o Tricolor virou um time acéfalo. Nem mesmo Rivaldo, que entrou no segundo tempo, melhorou as coisas.

O novo tropeço volta a colocar forte pressão em cima de Paulo César Carpegiani, muito criticado por conselheiros e torcedores. Para piorar, de líder após cinco vitórias iniciais, o time pode perder sua vaga no G-4 na oitava rodada. Para isso, basta que dois times entre Palmeiras, Botafogo e Figueirense vençam seus jogos nesta quinta-feira, contra América-MG, Atlético-GO e Coritiba, respectivamente.

As duas equipes voltarão a campo no fim de semana. No sábado, o São Paulo tentará dar fim à crise enfrentando o Cruzeiro, às 18h30m, no Morumbi. No dia seguinte, o Flamengo fará o clássico da rodada contra o rival Fluminense, às 16h.

Após início equilibrado, Fla domina primeiro tempo

No Flamengo, a grande novidade foi a estreia do volante Airton, contratado junto ao Benfica. No São Paulo, em vez da formação mais cautelosa, com quatro volantes, usada com sucesso nas vitórias sobre Fluminense e Atlético-MG, Paulo César Carpegiani preferiu formar o time com Marlos mais recuado, vindo com a bola de trás, e Dagoberto e Fernandinho formando a dupla de ataque.

A primeira etapa teve duas partes distintas. Nos primeiros 15 minutos, o São Paulo surpreendeu o Flamengo com forte marcação na saída. Com os espaços bem preenchidos no meio-campo, o Tricolor controlou a posse de bola. Aos 11, Felipe saiu da meta e evitou gol de Fernandinho. O Flamengo respondeu em chute perigoso de Thiago Neves.

A partir dos 15, começou a outra etapa do primeiro tempo, na qual os rubro-negros foram bem superiores. Basicamente porque Ronaldinho Gaúcho, mesmo com pouca movimentação pelo lado esquerdo, começou a fugir da marcação. Ele apareceu com perigo em três lances. No primeiro, acertou a trave de Ceni em cobrança de escanteio. No segundo, exigiu boa defesa do camisa 1 em cobrança de falta. Na sequência desse lance, o Tricolor armou contra-ataque, e Fernandinho perdeu grande chance. Na terceira, o camisa 10 só não marcou porque demorou a chutar e permitiu corte de Xandão.

Preocupado com o crescimento do craque rival, Carpegiani fez uma inversão no time. Jean saiu da lateral e foi para o mei,o e Wellington, melhor marcador, foi atuar pela direita. Isso também era uma tentativa de fazer o time ter saída pelo meio. Não deu certo. Até o intervalo, o Fla esteve mais perto do primeiro gol.

Banco resolve para o Fla

A etapa final trouxe um Flamengo copiando a estratégia são-paulina no começo da partida: pressionar a saída da defesa tricolor, que rifava a bola o tempo todo. Aos cinco, jogada polêmica: Ronaldinho Gaúcho invadiu a área e caiu instantes depois de ser levemente tocado por Wellington. O árbitro Márcio Chagas da Silva nada viu de irregular e mandou o jogo seguir. Aos 11, Rodrigo Souto evitou gol de Deivid , salvando em cima da linha.

No banco tricolor, Carpegiani não escondia a preocupação com a apatia de sua equipe. Tanto que chamou Rivaldo para entrar e tentar segurar a bola no meio-campo. O camisa 10 entrou na vaga do apagadíssimo Fernandinho. Luxemburgo respondeu com duas alterações: Bottinelli e Negueba, nas vagas de Airton e Deivid. O treinador pôs o garoto da Seleção sub-20 bem aberto pela direita, em cima de Juan, que já tinha cartão amarelo. Carpegiani, então, deslocou Carlinhos Paraíba para a esquerda para ajudar o camisa 6. Aos 24, o São Paulo deu seu primeiro chute ao gol adversário: Rivaldo, de primeira, exigiu boa defesa de Felipe.

Depois de muito pressionar, o Flamengo finalmente transformou sua superioridade em vantagem no marcador. Negueba desceu pela direita e cruzou para Thiago Neves, que fez ótimo corta luz. Bottinelli bateu no contrapé de Rogério Ceni:1 a 0.

Felipe dá susto no Engenhão

Aos 30, momento de tensão no Engenhão. O São Paulo foi ao ataque, e Marlos dividiu a bola com o goleiro Felipe. O pé direito do jogador atingiu a cabeça do goleiro, que perdeu os sentidos e chegou a tremer, caído no gramado. Após os gritos desesperados dos jogadores em campo, o departamento médico flamenguista entrou em campo. Uma ambulância chegou a ser solicitada, mas aos poucos, o camisa 1 rubro-negro acordou. E seguiu em campo. Nos minutos finais, o São Paulo até buscou o empate na base do "abafa", mas o Flamengo soube segurar a pressão.

FLAMENGO 1 x 0 são paulo Felipe; Léo Moura, Welinton, Ronaldo Angelim e Junior Cesar; Airton (Botinelli), Willians, Renato e Thiago Neves (Luiz Antônio); Ronaldinho e Deivid (Negueba). Rogério Ceni; Jean, Xandão, Rhodolfo e Juan; Rodrigo Souto, Wellington (Henrique), Carlinhos Paraíba e Marlos; Dagoberto e Fernandinho (Rivaldo).
Técnico: Vanderlei Luxemburgo. Técnico: Paulo César Carpegiani.
Data: 06/07/2011. Horário: 21h50m (de Brasília). Local: Engenhão. Árbitro: Márcio Chagas da Silva-RS (ASP-Fifa) . Auxiliares: Altemir Hausmann-RS (Fifa) e Roberto Braatz-PR (Fifa).
Cartões amarelos:
Airton e Ronaldo Angelim (Flamengo); Xandão, Rodrigo Souto e Juan (São Paulo)
Público: 15.790 pagantes. Renda: R$ 465.260, 00
Gol:
Botinelli, aos 26min do segundo tempo

Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/07/fla-vence-vai-segundo-e-sao-paulo-pode-terminar-rodada-fora-do-g-4.html#jogo-flamengo-1-x-0-sao-paulo---06/07/2011-21%3A50