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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Junior - um grande maestro



Foto: Arena Marketing Esportivo

Leovegildo Lins da Gama Junior, mais conhecido como Junior, foi um dos melhores jogadores futebol de todos os tempos, entre os três maiores laterais-esquerdos, e um dos grandes ídolos da história do Flamengo.

Fez parte do elenco mais vitorioso da história do Flamengo e é o recordista de partidas oficiais pelo clube, com 857 jogos.

Fez também parte de grandes elencos da Seleção Brasileira, participou das Olimpíadas de Montreal em 1976 e das Copas do Mundo de 1982 e 1986.

Biografia

Junior nasceu em João Pessoa no dia 29 de junho de 1954, mas veio cedo para o Rio de Janeiro.

Chegando à Cidade Maravilhosa o garoto chamou a atenção do treinador do Flamengo, Modesto Bria, quando disputava peladas na Praia de Copabacana. Levado para a Gávea estreiou como profissional em 1974. No início era lateral direito mas atuava também no meio-de-campo.

Logo um mês após sua estréia no time de cima, o jovem Junior demonstrou todo o seu talento e sua estrela. Marcou dois gols em uma partida decisiva contra o América, que foi fundamental para a conquista do Campeonato Estadual daquele ano.

Anos depois, sob o comando de Cláudio Coutinho, Junior passou a jogar improvisado como lateral-esquerdo. E a estrela dele brilhou mais uma vez e foi assim por muito tempo. Nascia um dos maiores jogadores na posição na história do futebol brasileiro.
Junior

Conhecido como "Capacete", devido ao seu cabelo black power, o jogador fez parte da Era de Ouro do Flamengo. Com muita competência, bons passes e muita habilidade, Junior foi decisivo nas maiores conquistas dos 112 anos de glórias do Flamengo. Ganhou seis Taças Guanabara, uma Taça Rio, seis Campeonatos Cariocas, uma Copa do Brasil, quatro Campeonatos Brasileiros, a Taça Libertadores da América e o Mundial Interclubes.

Junior ficou dez anos seguidos no Flamengo, de 74 a 84, quando deixou o clube para conseguir sua independência financeira, ao ir atuar no Torino e no Pescara, da Itália. Mas como diz o ditado: "o bom filho à casa torna". Mais experiente o "Capacete" virou "Vovô Garoto", pela velocidade e pelo ritmo que imprimia apesar da idade. Ajudou o Flamengo a conquistar a Copa do Brasil, em 1990, e o Penta Campeonato Brasileiro, em 1992, cujo um dos grandes nomes era ele. Na Seleção Junior participou da equipe que disputou a Copa de 1982, considerada por muitos a melhor Seleção Brasileira de todos os tempos, e atuou também em 1986.

Se despediu dos campos em 93 e depois ainda treinou o Rubro-Negro em duas oportunidades: de 1993 a 1994 e em 1997. Foi vice-campeão carioca em 94, e totalizou 35 vitórias, 21 empates e 20 derrotas em 76 partidas. Pouquíssimo tempo perto dos treze anos em que vestiu o Manto Sagrado como jogador, sendo o recordista em número de jogos com a camisa rubro-negra: 874.
Dados

Nome Completo: Leovegildo Lins da Gama Junior
Data de Nascimento: 29 de junho de 1954
Cidade: João Pessoa (PB)
Posição: Lateral e Meio-de-Campo
Número de Gols: 77
Número de Jogos: 874, nos anos de 74 a 84 e de 89 a 93
Período como técnico:

* De 18/09/1993 até 13/05/1994
* De 16/01/1997 até 13/04/1997

Jogador
Histórico
Anos Time
1974-1984 Flamengo
1984-1986 Torino
1987-1989 Pescara
1989-1993 Flamengo
Estatísticas
Ano Jogos Gols Marcados Assistências Cartão Amarelo Cartão Vermelho
1974 11 2 ? ? ?
1975 79 0 ? ? ?
1976 66 4 ? ? ?
1977 55 2 ? ? ?
1978 79 13 ? ? ?
1979 75 6 ? ? ?
1980 62 5 ? ? ?
1981 59 3 ? ? ?
1982 56 4 ? ? ?
1983 61 4 ? ? ?
1984 28 1 ? ? ?
1989 22 2 ? ? ?
1990 51 3 ? ? ?
1991 73 7 ? ? ?
1992 56 16 ? ? ?
1993 41 5 ? ? ?
Total 874 77 ? ? ?
Títulos
Pelo Flamengo

* Taça Guanabara: 1978, 1979, 1980, 1981, 1982 e 1989
* Taça Rio: 1991
* Campeonato Carioca: 1974, 1978, 1979, 1979 Especial, 1981 e 1991
* Campeonato Brasileiro: 1980, 1982, 1983 e 1992
* Copa do Brasil: 1990
* Taça Libertadores: 1981
* Mundial Interclubes: 1981

Seleção Brasileira

* Copa da Amizade: 1992

Prêmios

* Melhores jogadores dos 100 anos da FIFA (2004)
* Bola de Ouro - Revista Placar - (1992)
* Bola de Prata - Revista Placar - (1980)
* Bola de Prata - Revista Placar - (1983)
* Bola de Prata - Revista Placar - (1984)
* Bola de Prata - Revista Placar - (1991)
* Bola de Prata - Revista Placar - (1992)
* Melhor Jogador do Campeonato Italiano - (1985)

Seleção Brasileira

* Jogos Olímpicos
o Jogos de Montreal em 1976: 4º lugar.
* Copa do Mundo
o Copa do Mundo de 1982
o Copa do Mundo de 1986

Técnico

Como técnico Júnior teve duas passagens pelo Flamengo a primeira em 1993 e a segunda em 1997, ao todo foram 67 partidas dirigindo o rubro-negro da Gávea.
Estatísticas

Partidas Vitórias Empates Derrotas Aproveitamento
Total 67 33 18 16 58,2%

Fonte: http://www.flamengo.com.br/flapedia/Junior

Flamengo despacha o Brasília e encerra temporada gloriosa com o título do NBB


Festa na Arena: o capitão Marcelinho levanta a taça e encerra com título a temporada do Flamengo
André Durão

Empurrado por quase 16 mil torcedores na Arena da Barra, Rubro-Negro chega ao topo após atravessar um longo caminho marcado pela superação

Rodrigo Alves
Rio de Janeiro

Não foram poucos os problemas que bombardearam o Flamengo ao longo do caminho: salários atrasados, conflitos políticos no clube e dificuldades até para conseguir um teto. A resposta é que sempre foi uma só: a bola. Para fechar de forma gloriosa uma temporada marcada pela superação, o Rubro-Negro derrotou o Brasília na manhã deste domingo, por 76 a 68, e levantou a taça do Novo Basquete Brasil diante de quase 16 mil torcedores apaixonados.

O título do NBB é o ponto de exclamação em uma trajetória que inclui ainda o Estadual do Rio e a Liga Sul-Americana, conquistada em março, no auge da crise financeira. Ao longo da estrada, os percalços foram driblados dentro e fora da quadra. Com os salários de volta ao ritmo normal, a equipe celebra também o sucesso do novo lar, a Arena da Barra, que vivenciou neste domingo uma euforia como não se via desde 2007, nos Jogos Pan-Americanos.

O personagem que une o Pan e o NBB é Marcelinho Machado, que estava no ginásio há dois anos, pela seleção, e agora embolsa o segundo título nacional seguido com a camisa do Flamengo. Cestinha do campeonato, ele é o símbolo de um elenco reforçado por Baby e Jefferson, que se uniram este ano a Hélio, Duda, Fred, Coloneze, Wagner, Fernando Mineiro e outros nomes liderados pelo técnico Paulo Chupeta.

A exemplo do que aconteceu várias vezes durante o ano, Marcelinho foi o cestinha do jogo 5, com 27 pontos. Jefferson anotou 16, e Duda, 15. Pelo lado do Brasília, o reserva Diego comandou o ataque com 21 pontos. Valtinho marcou 15, e Alex contribuiu com 14.

Briga e expulsões logo no início

A partida começou com o Brasília errando muito e o Flamengo abrindo 4 a 0. Com dois minutos de ação, o tumulto. Cipriano fez falta em Marcelinho, e Baby foi tomar as dores do companheiro. O empurra-empurra quase descambou para a pancadaria, e a arbitragem teve muito trabalho.

Cipriano e Baby foram expulsos (confira no vídeo), mas demoraram quase 15 minutos para deixar a quadra. Após muito bate-boca entre jogadores, árbitros e técnicos, a partida recomeçou, e aí foi a torcida que tratou de incendiar o ginásio, festejando a cesta de três de Jefferson, que abriu 7 a 0 para o Rubro-Negro.

Quando parecia que o Fla ia deslanchar, Valtinho botou a bola embaixo do braço e comandou a reação dos visitantes. Entre cestas e passes do armador, o Brasília empatou o placar e equilibrou as ações até o fim do primeiro quarto, que acabou em 19 a 17 para o time da casa.

No segundo período, o Flamengo voltou melhor e novamente emplacou uma sequência de 7 a 0, até Diego descontar com uma cesta de três. Sem a marcação de Alex, que já tinha três faltas, Marcelinho brilhou. Comandado pelo ala, o Rubro-Negro chegou a abrir 11 pontos, mas foi para o intervalo perdendo por seis.

Na volta do vestiário, os visitantes apertaram o placar, impulsionados pelos chutes certeiros de Diego. Alex cometeu sua quarta falta, mas Lula Ferreira o manteve em quadra, mesmo pendurado. A vantagem do Fla subiu de novo para seis com uma cesta de Marcelinho, que tinha feito 18 pontos no primeiro tempo, mas levou nove minutos para marcar no terceiro quarto. Na virada para o último período, o placar era de 57 a 51.

Apesar de Rocky Balboa na trilha sonora da Arena, os ânimos já tinham se acalmado àquela altura. Voltaram a ficar à flor da pele na reta final, quando Fred e Alex quase partiram para a briga. O Flamengo teve dificuldades para abrir vantagem até os últimos minutos. Empurrado pela torcida, que cantava sem parar, a equipe da casa controlou o placar e garantiu o título. Domingo de festa em vermelho e preto no Rio de Janeiro.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Basquete/0,,MUL1210599-16722,00.html

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Aniversário de uma conquista - Taça Doutor Manoel dos Reis Silva (110)

Hoje faz 36 anos que o Flamengo levou mais uma taça para a sua extensa galeria de troféus. A partida foi realizada no Estádio da Gávea. Esse seria o quinto título conquistado no ano de 1973. O time era comandado pelo ex-jogador do clube Joubert.

C.R. Flamengo 1 x 0 Goiás (GO)
Taça Doutor Manoel dos Reis e Silva
Segunda-feira 25/06 - Estádio: Gávea - Rio de Janeiro
Time: Ubirajara Mota, Moreira(Aloísio), Rondineli, Tinho, Mineiro, Liminha, Zé Mario(Geraldo), Vicentinho, Zico, Sérgio e Arilson(Chiquinho).
Gol: Arilson.
(C.R. Flamengo Campeão)

Fontes: http://www.flaestatistica.com/t1973.htm
http://www.conteudoesportivo.com.br/html/futebol/camp/fut_sumula.asp?codcampeonato=3470&numjogo=1

Zico dará nome a bromélia vermelha e preta, diz jornal


Zico, no lançamento de DVD com seus gols
Eduardo Peixoto/GLOBOESPORTE.COM

Segundo coluna de 'O Globo', espécie se chamará 'Neoregelia zico'

GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro

O Galinho de Quintino agora também terá seu nome ligado à botânica. Maior ídolo da história do Flamengo e atual técnico do CSKA Moscou, Zico dará nome a uma bromélia vermelha e preta, informa a coluna "Gente Boa", do jornal "O Globo" desta quinta-feira.

Zico será homenageado pelo especialista em hibridação (cruzamento fecundo entre seres diferentes na variedade ou na espécie) Rafael Faria, flamenguista de carteirinha. Ele é o responsável pela produção da bromélia, que se chamará "Neoregelia zico". A coluna informa que a bromélia flamenguista estará no evento BroméliaRio, no dia 9, no Jardim Botânico.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Flamengo/0,,MUL1207006-9865,00.html

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Aniversário de uma conquista - Taça Madame Gaby Coelho Neto (109)

Em pouco mais de 4 anos de quatro anos de futebol, o time do Flamengo começava a mostrar que os esportes terrestres poderiam dar resultados. Hoje completa 93 anos de uma das primeiras conquistas do clube. A base descrita logo abaixo foi da equipe bicampeã estadual em 1914 e 1915.

C.R. Flamengo 2 x 0 São Cristóvão (RJ)
Taça Madame Gaby Coelho Neto
Sábado 24/06 - Estádio: ? - Rio de Janeiro
Time: Cazuza, Píndaro, Nery, Antonico, Sidney Pullen, Galo, Carregal, Curiol, Gumercindo, Baiano e Riemer.
Gols: Baiano e Riemer.
( C.R. Flamengo Campeão )
T:Ground Committeé - Flamengo

Fonte: http://www.flaestatistica.com/t1916.htm
http://www.conteudoesportivo.com.br/html/futebol/camp/fut_sumula.asp?codcampeonato=3229&numjogo=2

terça-feira, 23 de junho de 2009

A milésima vitória

Fla chega a marca histórica no Estádio Mario Filho ao derrotar o Internacional no domingo

Sérgio Mello
Arquivo

Rio de Janeiro - Mil vezes Flamengo. Uma história entrelaçada entre amor, ódio e paixão, o Rubro-Negro chegou a sua milésima vitória jogando no maior templo do futebol mundial: Estádio Mario Filho, conhecido carinhosamente por Maracanã. No passado, foi palco da final da Copa do Mundo de 1950 e no futuro novamente será realizada a grande decisão de 2014. Nesse gramado, passaram craques como Zizinho, Ademir Menezes, Didi, Gérson, Rivellino, Romário, Ronaldo Fenômeno, Kaká, Garrincha e Pelé, sem contar com gênios de outros países como Puskas, Beckenbauer, Maradona, entre tantos.

O Clube de Regatas Flamengo colocou de vez o seu nome na história do Maracanã ao se tornar o primeiro time a chegar a 1.000 vitórias, ao derrotar o Internacional, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro de 2009. O Rubro-Negro precisou de 59 anos conquistar uma marca histórica. Desde o seu primeiro, numa tarde de domingo no dia 23 de julho de 1950, quando venceu o Bangu, num amistoso, por 3 a 1, com dois gols de Aloísio e um de Lero. Naquela época o Flamengo jogou com: Cláudio (Antoninho), Juvenal, Bigode, Biguá, Bria, Valter, Aloísio, Arlindo (Hermes), Hélio, Lero e Esquerdinha. Técnico: Gentil Cardoso.

Ao longo de quase seis décadas, o Flamengo jogou no Maracanã 1.859 vezes. Foram 1.000vitórias (aproveitamento de 53,8%), 457 empates (24,6%) e 402 (21,6%). Ou seja, o Rubro-negro em 59 anos, conquistou 78,4% dos pontos jogando no Estádio Mario Filho, Maracanã.

O primeiro jogo numa competição oficial aconteceu no dia no domingo do dia 30 de julho, pelo Torneio Início, quando o Flamengo venceu o Bonsucesso por 1 a 0, gol de Hélio. O time atuou com: Antoninho, Biguá, Juvenal, Newton, Bria, Valter, Esquerdinha, Aloísio, Hélio, Lero e Eliézer. Técnico: Jayme de Oliveira.

A relação estreita entre o Flamengo e o Maracanã pode ser comparada no antes e depois da sua construção. Antes de 1950, o Rubro-Negro fora campeão Estadual do Rio dez vezes. De lá pra cá, já são 21 títulos. Sem contar os cinco troféus do Brasileirão (1980, 82, 83, 87 e 92); dois da Copa do Brasil (1990 e 06); uma Copa Mercusul (99); um Torneio Rio-São Paulo (61); uma Taça Libertadores (1981); um Mundial Interclubes (81), entre tantos títulos na sala de troféus do clube da Gávea. Por um currículo como este, além de ter a maior torcida do mundo... O JORNAL DOS SPORTS parabeniza o Clube de Regatas Flamengo por essa marca que ficará eternizada no maior templo do futebol mundial: Maracanã.

Fonte: http://jsports.uol.com.br/portal/processa.php?modulo=montasecao&secao=2&materia=85993&pg=1&st=flamengo&mt=a_mileeacutesima_viteoacuteria

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Evaristo - um dos maiores jogadores da história do clube


Evaristo de Macedo Filho
Foto: O Globo

Evaristo de Macedo Filho ( Rio de Janeiro, 22 de Junho de 1934 - ) é um ex jogador de futebol que fez história defendendo o Flamengo, único clube brasileiro pelo qual jogou. Depois de pendurar as chuteiras, Evaristo também cultivou uma belíssima carreira na função de treinador. Atualmente encontra-se aposentado.

Dados
Nome Completo: Evaristo de Macedo Filho
Apelido: Evaristo de Macedo
Data de Nascimento: 22 de Junho de 1934
Nacionalidade: Brasileiro
Cidade: Rio de Janeiro
Período como técnico:

De 23/06/1993 até 12/09/1993
De 15/09/1998 até 21/02/1999
De 04/09/2002 até 15/03/2003

Carreira
Como jogador

Segundo o 'Velho Lobo' Zagallo, que jogou ao lado de Evaristo no Flamengo, "Evaristo era o tipo do jogador que tinha vaga em qualquer time que escolhesse". E, revelado pela Madureira, o jogador escolheu defender apenas o Flamengo no Brasil. Ficou cinco anos na Gávea, de 1952 a 1957, o que bastou para se tornar um dos grandes ídolos da história do Mais Querido do Brasil.

Além de conquistar a torcida feminina por sua beleza, Evaristo se destacava dentro de campo pela sua velocidade, visão de jogo, inteligência na criação de jogadas, e grande capacidade técnica. Com 19 anos, foi convocado para a Seleção Brasileira que disputou as Olimpíadas de Helsinque, em 1952, quando ainda atuava pelo juvenil do Madureira. No ano seguinte, começou sua trajetória vitoriosa no Fla.

Em seu primeiro campeonato, conquistou seu primeiro título: o Campeonato Carioca de 1953. Foram apenas quatro jogos e um gol, do jovem atacante, de 20 anos. Mas, em 1954, o atacante firmou-se entre os titulares e ganhou o posto de ídolo. Mais maduro e com uma participação mais efetiva, o atacante terminou a competição como vice-artilheiro, com 13 gols, e foi um dos destaques da conquista do bicampeonato. No ano seguinte, já nas graças da Nação, repetiu a dose, marcando mais 13 gols, e sendo fundamental para a conquista do segundo tricampeonato estadual do Flamengo.

Tanto sucesso fez com que Evaristo fosse logo chamado para a Seleção Brasileira, onde estabeleceu recorde que segue até hoje: marcou cinco gols em uma única partida, contra a Colômbia, em vitória brasilieira pelo placar de 9x0. Foi também vice-campeão sul-americano, e um dos destaques na campanha do Brasil rumo à Copa de 58. Copa que ele acabou não disputando, por ter se transferido para a Europa.

No Velho Continente, Evaristo conseguiu outra façanha. Foi ídolo tanto no Barcelona como no Real Madrid. Ficou cinco anos na equipe basca e dois na madrilenha, conquistando cinco Campeonatos Espanhóis (dois pelo Barça e três pelo Real) e três Copas da Uefa (todas pelo Barcelona). Depois de brigar com o astro do Real, Di Stéfano, o atacante voltou para o Brasil em 65, quando vestiu a camisa do Flamengo mais uma vez antes de se aposentar e começar a trabalhar como treinador.

Histórico
Anos Time
1950-1952 Madureira
1953-1957 Flamengo
1957-1962 Barcelona
1962-1964 Real Madrid
1964-1966 Flamengo

Títulos
Pelo Flamengo
Campeonato Carioca: 1953, 1954 e 1955
Troféu Almana Idrotts Klubben: 1957
Troféu Ponto Frio: 1957
Por Outros Clubes
Barcelona

Campeonato Espanhol: 1959 e 1960
Copa da UEFA: 1958, 1959 e 1960
Real Madrid

Campeonato Espanhol:; 1963, 1964 e 1965
Estatísticas

Ano Jogos Gols Marcados Assistências Cartão Amarelo Cartão Vermelho
1953 19 5 ? ? ?
1954 46 24 ? ? ?
1955 42 35 ? ? ?
1956 41 23 ? ? ?
1957 7 12 ? ? ?
1964 4 0 ? ? ?
1965 21 3 ? ? ?
1966 11 1 ? ? ?
Total 191 103 ? ? ?

Como treinador

Ao menos enquanto durou sua carreira de jogador, o único clube brasileiro que desfrutava de uma ligação incondicional com Evaristo foi o Flamengo, no entanto, esta história mudou quando o agora treinador aceitou o convite para morar em Salvador e assumir o comando do scratch do Bahia no ano de 1970. Sua história com o clube baiano solidificou-se com o tempo, mesmo porque, já na sua estréia frente ao time, Evaristo conseguiu conquistar o Campeonato Baiano de 1970, em 1971 viria o bicampeonato.

No ano de 1972 o treinador se transferiria para outro clube tradicional nordestino, o Santa Cruz do Recife. Daquele ano até 1980, Evaristo se alternaria entre Bahia e Santa, conquistando nada menos do que sete estaduais em dez anos.

Após se afastar por cinco anos do futebol, Evaristo de Macedo voltaria em 1985 para treinar o América RJ. Seu ótimo trabalho o credenciou a treinar a Seleção Brasileira de Futebol que disputaria as Eliminatórias da Copa do Mundo de 1986 no México. Contudo, as atuações do time não foram convincentes e Evaristo acabou sendo substituido pelo mestre Telê Santana. Aquele fato, no entanto, não impediria o ex-jogador de participar da Copa do México. Macedo foi contratado para treinar a Seleção do Iraque no certame.

Em 1988 voltaria ao Brasil, para treinar mais uma vez o Bahia. Daquela vez, o ex rubro-negro entraria de vez para a história do clube baiano. Depois de faturar pela quarta vez um Campeonato Baiano, Evaristo conduziu o time ao então inédito e heróico Campeonato Brasileiro de 1988.

Depois disso, assumiu Fluminense, Cruzeiro, Grêmio e até a Seleção do Qatar, até tornar a casa, qual um filho pródigo. Era o ano de 1993 e o Flamengo que havia se tornado pentacampeão brasileiro no ano anterior, já não mais contava com o maestro Júnior, além disso, seu sucessor Jair Pereira havia concedido apenas um terceiro lugar ao time no Campeonato Carioca. No entanto, apesar dos esforços do conceituado treinador, o Mais Querido do Brasil não conseguia bons resultados e assim, Evaristo foi preterido do cargo depois de apenas 24 partidas.

Dando continuidade a sua carreira, Evaristo ainda passaria por diversos outros clubes brasileiros. Em 1997 ganhou a Copa do Brasil pelo Grêmio, vencendo o Flamengo na final. E em 1998 conquistou mais um Campeonato Baiano pelo Bahia. Ainda naquele ano, porém, Evaristo de Macedo voltaria a Gávea para substituir Toninho Barroso.

Na sua segunda passagem como treinador do Fla, ficou por 26 partidas com 13 vitórias, 5 empates e 8 derrotas, a última delas para o Cruzeiro em uma partida amistosa. Deixou o time em Fevereiro de 1999 sob o comando de Carlinhos, que assumiu o time e o conduziu para o histórico tricampeonato consolidado em 2001.

Em 1999 assumiu o Corinthians. No ano de 2000 voltou mais uma vez pro Bahia, onde conquistou seus últimos títulos como treinador: O sexto campeonato baiano e a Copa do Nordeste de 2001.

Em 2002 voltaria pela última vez a treinar o Flamengo. Ficou até o final do Campeonato Carioca de 2003 quando foi eliminado pelo Fluminense numa histórica goleada. Ainda depois daquela partida, se desentendeu seriamente com o goleiro Júlio César e ainda no vestiário pediu demissão.

Voltaria mais uma vez ao Bahia, também treinaria o Vitória, mas abandonou a carreira de treinador mesmo comandando o Santa Cruz no ano de 2007.

Estatísticas
Ano Jogos Vitórias Empates Derrotas Aproveitamento
1993 24 07 09 08 41,67%
1998 18 10 03 05 61,11%
1999 08 03 02 03 45,83%
2002 18 07 03 08 44,44%
2003 15 09 02 04 64,44%
Total 83 36 19 28 51%
Títulos
Por outros clubes
Bahia

Campeonato Baiano: 1970,1971,1973,1988,1998,2001
Campeonato Brasileiro: 1988
Copa do Nodeste: 2001
Santa Cruz

Campeonato Pernambucano: 1972, 1978, 1979, 1980
Grêmio

Campeonato Gaúcho: 1990
Copa do Brasil: 1997
Seleção do Qatar

Copa Golfo Pérsico: 1992

Fonte: http://www.flamengo.com.br/flapedia/Evaristo

Com atitude e três gols do Imperador, Fla goleia o desfalcado Inter no Maracanã

Derrota deste domingo é a primeira do Colorado no Campeonato Brasileiro

Márcio Iannacca
Rio de Janeiro

O Flamengo superou em parte a crise de relacionamento, as falhas constantes da defesa e as últimas derrotas traumáticas no Campeonato Brasileiro, para Sport (4 a 2) e Coritiba (5 a 0), e goleou o Internacional por 4 a 0, neste domingo, no Maracanã. Em noite de Adriano, que marcou três vezes e pareceu bem mais em forma, o time rubro-negro mostrou uma atitude bem diferente das últimas apresentações no Brasileiro e acabou com a invencibilidade do Colorado na competição. Emerson completou o placar. O resultado dá fôlego ao técnico Cuca, que chegou a ter o cargo ameaçado durante a semana.

Na arquibancada, antes da partida, os torcedores aproveitaram para cobrar um bom desempenho contra o Colorado, que entrou em campo com cinco desfalques (o zagueiro Bolivar, o meia D´Alessandro e o atacante Taison, machucados, e o lateral-esquerdo Kleber e o atacante Nilmar, ambos na seleção brasileira). Faixas com os dizeres "O Flamengo é maior do que tudo e todos" e "Diretoria e jogadores respeitem a a nação" foram exibidas no Maracanã.

Imperador e Sheik colocam o Fla em vantagem

O Flamengo aproveitou o excesso de desfalques do Internacional para impor o seu ritmo de jogo no início da partida. Aos 12, Ibson fez um belo lançamento para Adriano, que invadiu a área completamente livre. O Imperador olhou a posição do goleiro Lauro e deu um leve toque para encobrir o arqueiro e marcar o primeiro do Rubro-Negro. O Inter teve uma boa chance aos 17. Sandro arriscou de fora da área e Bruno fez a defesa.

Fabrício quase marcou o segundo em uma cobrança de falta ensaiada. Aos 30, Juan rolou para Fabrício na intermediária e o zagueiro acertou uma bomba. A bola passou rente à trave de Lauro. O Rubro-Negro seguiu melhor e mantendo a posse de bola. O Colorado só assustava em lances de bola parada.

Aos 35, o Flamengo marcou um belo gol. Léo Moura avançou pelo lado direito e cruzou para Ibson. De forma inteligente, o meia ajeitou de calcanhar e a bola chegou aos pés de Emerson. Com tranquilidade, o atacante chutou para ampliar. O Inter quase diminuiu com Bolaños. Aos 44, o equatoriano recebeu no bico da grande área e tentou encobrir o goleiro Bruno. A bola foi para fora.

Dois minutos depois, o Flamengo fez o terceiro. Adriano cobrou falta com categoria no canto esquerdo de Lauro e ampliou o marcador. Na saída para o intervalo, Emerson deu a tônica do time na etapa inicial.

- Jogamos com atitude. A semana na Granja Comary serviu para isso aí - disse o jogador antes de descer para o vestiário.

Adriano fecha a goleada

O Flamengo voltou para o segundo tempo com a mesma atitude da etapa inicial. O Inter, por sua vez, retornou com duas alterações. O técnico Tite perdeu a paciência com o meia Giuliano e com o equatoriano Bolaños. O treinador apostou nas entradas de Gleidson e Leandrão.

Com o jogo na mão, o Flamengo passou a jogar nos contra-ataques, mantendo a posse de bola. O Inter buscava diminuir a diferença, tentando compensar a péssima apresentação do primeiro tempo. Aos 15, a atenção dos torcedores se voltou para os atletas rubro-negros que estavam no banco e seguiram para o aquecimento. O coro no Maracanã foi um só: "Pet! Pet! Pet!". Tudo por conta de Petkovic, ídolo do clube.

Aos 20, Léo Moura entrou na área e foi derrubado por Gleidson. O lance acabou causando uma divergência entre dois jogadores: Juan e Adriano, que queriam fazer a cobrança do pênalti. No fim das contas, Adriano pegou a bola e foi para a batida. A indefinição revoltou alguns jogadores, principalmente Ibson, que tentou mediar a situação.

Finalmente, aos 22, Adriano cobrou e marcou o quarto gol do Flamengo. Ibson sequer foi comemorar com os companheiros. Após o reinício da partida, o volante ainda discutiu com Adriano e Emerson. Aos 38, o torcedor rubro-negro finalmente reencontrou o ídolo Petkovic. No fim, aplausos e vibração com o show de Adriano: "Ô, o Imperador voltou!"

Ficha técnica:


FLAMENGO 4 x 0 INTERNACIONAL
Bruno, Welinton, Fabrício, Ronaldo Angelim, Léo Moura (Fierro), Toró, Willians, Ibson (Petkovic) e Juan; Emerson e Adriano (Everton). Lauro, Danilo Silva, Índio, Álvaro e Marcelo Cordeiro; Sandro, Guiñazu, Andrezinho e Giuliano (Gleidson); Alecsandro e Bolaños (Leandrão).
Técnico: Cuca. Técnico: Tite.
Gols: Adriano, aos 12 minutos, Emerson aos 35 minutos, Adriano, aos 46 minutos do primeiro tempo; Adriano, aos 22 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Ronaldo Angelim, Emerson, Fabrício, Bruno (Fla); Guiñazu, Sandro, Giuliano, Gleidson (Inter). Cartão vermelho: .
Estádio: Maracanã. Data: 21/06/2009. Árbitro: José Henrique de Carvalho (RJ). Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e João Bourgalber Chaves (SP). Renda: R$ 249.961,00. Público: 15.864 pagantes

Fonte: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/Brasileirao/Serie_A/0,,MUL1202434-9827,00-COM+ATITUDE+E+TRES+GOLS+DO+IMPERADOR+FLA+GOLEIA+O+DESFALCADO+INTER+NO+MARAC.html

sábado, 20 de junho de 2009

Aniversário de uma conquista - Troféu Naranja (108)

Hoje faz 45 anos que o Flamengo ganhou mais um feito internacional. Na cidade espanhola de Valencia, o time superava a equipe local e conquistou o Troféu Naranja. O treinador do clube na época era Flávio Costa.

C.R. Flamengo 3 x 1 Valencia (Espanha)
Troféu Naranja - Valencia
Sábado 20/06 - Estádio: Mestalla - Valencia - Espanha
Time: Franz, Murilo, Ditão, Ananias, Paulo Henrique, Nelson, Nelsinho, Espanhol, Airton, Paulo Alves(Foguete) e Carlos Alberto.
Gols: Airton, Paulo Alves e Espanhol.
(C.R. Flamengo Campeão)

Fontes: http://www.flaestatistica.com/t1964.htm
http://www.conteudoesportivo.com.br/html/futebol/camp/fut_sumula.asp?codcampeonato=3566&numjogo=2

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Cuca é o segundo melhor técnico do Flamengo nos últimos 8 anos


Fonte da foto: http://www.lancenet.com.br/infograficos/desempenho-dos-tecnicos-desde-2004/

Apesar de ser muito contestado, treinador tem bom desempenho

Na berlinda por conta dos recentes maus resultados diante de Sport e Coritiba, Cuca tem nos números um escudo para resumir que seu trabalho tem sido suficientemente satisfatório. Comparando os técnicos do Flamengo nos últimos cinco anos, o atual, nesta passagem de 2009, tem o segundo melhor aproveitamento entre todos (62,5%).

De 2004 para cá, Cuca perde em média de pontos somente para Joel Santana, que obteve 77,7% na reta final do Campeonato Brasileiro de 2005, quando livrou o Flamengo do rebaixamento com seis vitórias e três empates nos nove jogos em que comandou a equipe.

Além do bom aproveitamento, Cuca tirou das costas recentemente o peso de jamais ter conquistado um título – faturou o Carioca –, dando ainda mais valor ao seu trabalho. Além disso, por um capricho do destino, que fez com que Andrezinho classificasse o Internacional aos 43 minutos da etapa complementar, não alçou voos maiores na Copa do Brasil.

Neste período de cinco anos, 11 técnicos e três interinos assumiram o comando Rubro-Negro e a grande maioria decepcionou. Julio César Leal e Valdir Espinosa tiveram os piores resultados. Por coincidência, ambos em 2005.

Cuca credita boa parte da rejeição a seu trabalho ao barril de pólvora que tem sido o Flamengo em seu noticiário recente. Mas a confiança do treinador é inabalável.

– Esses questionamentos são fruto desse disse-que-disse que tomou conta do Flamengo nas duas últimas semanas. O trabalho é muito bom. O time tem um padrão de jogo, fruto de tudo o que já realizamos neste ano. Tivemos duas pisadas na bola nesses últimos jogos, mas vamos recuperar o padrão com o aval de todos – afirmou Cuca.

Fonte: http://www.lancenet.com.br/flamengo/noticias/09-06-19/565846.stm?futebol-cuca-e-o-segundo-melhor-tecnico-do-fla-nos-ultimos-anos

Herói do Flamengo no jogo 3, Fred busca inspiração na família para ir atrás do título

Armador reserva do Rubro-Negro, que enfrenta o Brasília neste domingo, recebe o GLOBOESPORTE.COM em seu apartamento na Barra da Tijuca

Clícia Oliveira e Rodrigo Alves
Rio de Janeiro

"Bad Disc". Fred olha o aviso piscando na tela e, meio decepcionado, percebe que há algo errado com aquele DVD de capinha amarela. Depois de ralar por mais de duas horas no forte treino de quarta-feira, tudo que ele queria era recostar no sofá do apartamento em um condomínio da Barra da Tijuca, no Rio, e curtir a gravação do jogo 3 entre Flamengo e Brasília, pela final do NBB. "Bad Disc", e o armador continua sem ver as imagens do último domingo, quando foi alçado à condição de herói por 13 mil fanáticos torcedores rubro-negros.

Com a mira calibrada e uma defesa incansável, Fred foi a fagulha que detonou a reação do Flamengo após o intervalo da terceira partida. Com a vitória que deu ao time a vantagem de 2 a 1 na final, o armador reserva se viu cercado por microfones, gravadores e pequenos fãs em busca de uma foto. Aos 29 anos, no entanto, ele sabe que não dá para deitar na glória a esta altura do campeonato. No domingo, será preciso matar outro leão no jogo 4, em Brasília. Mais um triunfo do Fla no fim de semana, aí sim, vale a festa do título.

Já que o DVD com as imagens da partida não funcionou na tarde de quarta-feira, Fred bateu um papo descontraído com o GLOBOESPORTE.COM embalado por outra trilha sonora: as risadas da filha Rebeca, uma espoleta de 2 anos que corre pela sala balançando os cabelos curtos, se joga nas almofadas e não tem medo de puxar o rabo do Alan, um labrador mais alto que ela (veja o vídeo ao lado).

- Fico com o coração mole mesmo, ela é muito carinhosa comigo. Agora, com a escola, é mais difícil ir aos jogos, mas sempre que dá ela vai, canta as músicas da torcida, fica com os outros jogadores. O tio Duda, o tio Baby, todo mundo adora a Rebeca – conta o pai coruja.

Fred e os “tios” rubro-negros viajaram um bocado ao longo do NBB, deixando Rebeca em casa com a mãe, Tamara, que segura a barra enquanto o marido está fora. É ela que acorda no meio da noite a qualquer tosse da filha, mas isso não significa sono tranquilo para o armador.

- Já cansei de jogar zumbi no domingo de manhã. Por mais que a Tamara cuide dela à noite, eu fico ligado o tempo todo, não adianta. Mas isso nunca me atrapalhou, é uma alegria muito grande. São as duas que me aturam todo dia, devo muito a elas – admite o jogador.

Sou flamenguista de verdade, de torcer na arquibancada do Maracanã (Fred)"
Tamara jogou vôlei até os 17 anos, quando conheceu Fred no basquete do Fluminense. Hoje, de malas prontas para ver o jogo 4 em Brasília, ela é a torcedora número 1 do marido. Na alegria e na tristeza.

- Quando ele perde, tenho que ouvir o resto da noite, é preciso ter bastante jogo de cintura. Fico nervosa nos jogos, mas não sou muito de gritar e esbravejar. Ir ao ginásio é um dos meus programas favoritos, só não vou quando não tenho com quem deixar a Rebeca. O Fred é o amor da minha vida, meu companheirão, está sempre ao meu lado – derrete-se a esposa.

As outras paixões do jogador – o basquete e o Flamengo – nasceram há mais de duas décadas, separadas por apenas alguns meses. Em agosto de 1987, ele viu a bola laranja pela primeira vez nas mãos de Oscar e Marcel, quando o Brasil foi campeão pan-americano batendo os Estados Unidos em Indianápolis. Em dezembro, nos gramados, o Rubro-Negro levantou o polêmico título da Copa União e conquistou o pequeno torcedor. Naquela época, Fred morava no Acre, onde nasceu, e nem imaginava que, 20 anos depois, teria seu nome gritado pela torcida do Fla em uma quadra de basquete.

- Sou flamenguista de verdade, de torcer na arquibancada do Maracanã. É diferente jogar aqui, a torcida traz uma energia muito boa – avalia o armador, que passou a infância na acreana Cruzeiro do Sul, apesar de ter pai niteroiense e mãe de Barra do Piraí, interior do Rio.

No Flamengo desde 2007, ele foi titular no ano passado e hoje é considerado o sexto homem do elenco, que geralmente sai do banco para mudar o rumo da partida. Campeão sul-americano de clubes e a um passo do título do NBB, o “baixinho” de 1,84m – é ele quem garante os quatro centímetros além do registro oficial – atravessa ótima fase, mas sofreu no início do torneio, quando os salários chegaram a ficar quatro meses atrasados.

Quando ele perde, tenho que ouvir o resto da noite, é preciso ter jogo de cintura. O Fred é o amor da minha vida, meu companheirão (Tamara)"
- É difícil, até porque você tem uma família, um monte de coisas para pagar. Fica apertado, você se sente mais nervoso até dentro de casa. Mas não adianta ir para o fundo do poço e passar isso para dentro da quadra. No jogo, ninguém lembra de salário. Só pensamos em ganhar daqueles caras do outro lado – garante.

No domingo, os “caras do outro lado” serão Alex, Valtinho & Cia. A vitória sobre o Brasília vale a taça para o Fla, mas a qualidade do elenco rival faz Fred espantar o clima de “já ganhou” sem pensar duas vezes. A pequena Rebeca, no entanto, já ameaça cantar a música da torcida rubro-negra no colo do pai: “Vai para cima deles, Mengo”. Só ameaça, porque no meio da frase ela lembra que ainda precisa correr, pular, se jogar nas almofadas, puxar o rabo do Alan...

Fonte: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Basquete/0,,MUL1200012-16722,00-HEROI+DO+FLAMENGO+NO+JOGO+FRED+BUSCA+INSPIRACAO+NA+FAMILIA+PARA+IR+ATRAS+DO.html

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Aniversário de uma conquista - Torneio Internacional da Tunísia (107)

Hoje faz exatamente 47 anos que o Flamengo ganhou mais um torneio internacional para a Gávea. A vítima da vez foi o Stade Tunisien da Tunísia.
O time venceu a partida por 3 a 0 com gols de: Henrique, Nelsinho e Dida e foi formado por:
Mauro, Joubert, Vanderlei, Décio Crespo, Jordan, Carlinhos, Nelsinho, Joel, Henrique,
Dida e Miranda.

O técnico era Flávio Costa.

Fonte:
http://www.conteudoesportivo.com.br/html/futebol/camp/fut_sumula.asp?codcampeonato=3445&numjogo=2

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Liminha - o paulista que mais vestiu a camisa do Flamengo


Liminha

João Crevelim (Tietê, 15 de junho de 1944 - ) é um ex meio-campista que passou a atuar com a camisa do Flamengo ao final da década de 60. Sua trajetória na Gávea também rendeu uma passagem como treinador da equipe profissional já em 2005. Atualmente o ex-jogador trabalha nas divisões de base do Mais Querido do Brasil.

Dados
Nome Completo: João Crevelim
Apelido: Liminha
Data de Nascimento: 15 de Junho de 1944
Cidade de Nascimento: Tietê (SP)

Carreira
Como jogador

O paulista João Crevelim ou simplesmente Liminha foi um conhecido meio-campista do Flamengo. Liminha chegou ao Fla como contra-peso em uma negociação que envolveu o lateral Cardoso. Atuou ao lado de um dos grandes ídolos da história rubro-negra, Carlinhos, ao lado do companheiro que era chamado de Violino, Liminha foi apelidado de Carregador de Pianos.

Advindo de família pobre, o habilidoso ex-jogador começou a vida como lavador de garrafas em uma destilaria. Mesmo assim teve fôlego para sair da dificuldade e fazer história em um dos maiores clubes do país.

Disputou 513 partidas pelo Fla, venceu 250 vezes, empatou em 145 ocasiões, e perdeu outras 118 derrotas, além disso, Liminha marcou 29 gols, o primeiro deles já na sua segunda partida vestindo o Manto Sagrado, naquela ocasião porém, o Flamengo perdeu para o Guarani por 5 a 2.

Histórico
Anos Time
1968-1975 Flamengo

Títulos
Pelo Flamengo
1968
Campeão do Torneio Quadrangular de Marrocos
Campeão do Troféu Restelo (Portugal)
1970
Campeão do Torneio Internacional de Verão do Rio de Janeiro
Campeão da Taça Guanabara
Campeão do Troféu General Mendes de Morais (RJ)
Campeão do Troféu Ary Barroso (RJ)
1971
Campeão da Taça Presidente Médici (DF)
Campeão do Troféu Pedro Pedrossian (MT)
1972
Campeão do Torneio do Povo
Campeão Carioca de Futebol
Campeão da Taça Guanabara
Campeão do Torneio Internacional de Verão do Rio de Janeiro
Campeão da Taça Sesquicentenário da Independência do Brasil (RJ)
1973
Campeão da Taça Guanabara
Campeão da Taça Cidade do Rio de Janeiro
Campeão da Taça Rede Tupi de TV (RJ)
Campeão da Taça Araribóia (RJ)
Campeão da Taça Doutor Manoel dos Reis e Silva (RJ)
1974
Campeão do 3º Turno do Campeonato Carioca
Campeão Carioca de Futebol
Campeão da Taça Deputado José Garcia Neto (MT)
Campeão da Taça Dr. Manoel dos Reis e Silva (GO)
Campeão da Taça Associação dos Servidores Civis do Brasil (RJ)
1975
Campeão do Troféu João Havelange (RJ)
Campeão do Torneio Quadrangular de Goiás
Campeão do Torneio Quadrangular de Jundiaí (SP)
Campeão da Taça José João Altafini "Mazola" (RJ)
Campeão da Taça Jubileu de Prata da Rede Tupi de TV (DF)
Estatísticas
Ano Jogos Gols
1968 59 5
1969 63 9
1970 60 11
1971 67 2
1972 71 1
1973 66 0
1974 61 1
1975 66 0
Total 513 29

Como treinador
A experiência de Liminha como treinador não é exatamente vasta, o ex-jogador passou pelo time de juniores do Flamengo e acumulou alguns títulos.

No ano de 2005, quando o futebol do clube não ía nada bem, Liminha aceitou o desafio de comandar um time b na Copa Record, um torneio de profissionais, mas que prevaleceu o time de juniores do Mais Querido do Brasil.

Campeão do torneio em cima do Olaria numa disputa de pênaltis, Liminha que comandou a equipe em sete partidas, com quatro vitórias, uma derrota e dois empates, ainda foi sondado para assumir a equipe principal nos primeiros jogos de 2006 até a chegada do futuro técnico Valdir Espinosa, e apesar de ter praticamente fechado a participação, o fato não se concretizou e o ex meio-campista cedeu a vaga para Adílio.

Estatísticas
Ano Jogos Vitórias Empates Derrotas Aproveitamento
2005 07 04 02 01 66,67%
Total 07 04 02 01 66,67%

Última Atualização: Dia 8 de Abril de 2009

Títulos
Flamengo
Copa Record: 2005

Fonte: http://www.flamengo.com.br/flapedia/Liminha

Incendiado pelo baixinho Fred, Flamengo bate o Brasília e fica a um passo da taça


Fred tenta frear o avanço de Valtinho: o reserva rubro-negro foi fundamental na vitória deste domingo

Com um terceiro quarto arrasador, Rubro-Negro abre 2 a 1 na final do NBB e pode conquistar o campeonato com uma vitória no próximo domingo

Rodrigo Alves
Rio de Janeiro

Se o basquete é um jogo de gigantes, um baixinho de 29 anos nascido no Acre acaba de subverter a lógica. Em jogo com mais de 60 faltas, enquanto os grandalhões se trombavam o tempo todo, a vitória do Flamengo sobre o Brasília veio pelas mãos de Fred, armador reserva de 1,80m, o mais baixo a pisar na quadra da Arena da Barra neste domingo. O indiscutível triunfo por 99 a 78 deixa o Rubro-Negro a um passo do título do Novo Basquete Brasil, que pode vir daqui a uma semana, quando os times voltam a se enfrentar na capital do país.

O Flamengo perdia por nove pontos no intervalo, mas lavou a roupa suja no vestiário e voltou voando para o terceiro período. Sob o comando de um inspirado Fred, que fez oito pontos em uma sequência de 14 a 2, o time da casa virou o placar e não olhou mais para trás. Foi a retribuição aos mais de 13 mil torcedores que encheram a Arena da Barra.

- Após a conversa no vestiário, voltamos com outra postura, acreditando que podíamos acertar qualquer bola. É difícil sair do banco e entrar frio na partida, mas todos os jogadores do nosso elenco têm muita raça. Fico arrepiado ao falar disso – revelou Fred.

O terceiro quarto terminou em 32 a 7 para o Fla, que pode garantir o título no próximo domingo, às 12h, no ginásio Nilson Nelson. Se o Brasília vencer em casa e igualar a série em 2 a 2, haverá outro jogo no Rio de Janeiro.

Fred anotou 16 pontos no total e foi o escudeiro perfeito para o cestinha Marcelinho, autor de 35, além de 12 rebotes e três roubadas. Jefferson ainda contribuiu com 15 pontos e oito rebotes para os cariocas. No lado brasiliense, o cestinha foi Alex, com 20 pontos, seguido pelos 16 do reserva Diego. Valtinho, que deu um show no primeiro tempo com sete assistências, não conseguiu repetir a atuação na segunda metade.

O jogo

A partida deste domingo começou com um festival de faltas. Tanto que o primeiro tempo terminou com David, do Brasília, pendurado com quatro, e outros três atletas com três infrações cada: Baby, Duda e Cipriano. Como se não bastasse, as reclamações com a arbitragem renderam faltas técnicas a Alex, Baby, Jefferson e ao técnico Lula Ferreira, da equipe visitante.

Os técnicos foram obrigados a mexer nos quintetos, e quem se deu bem foi o Brasília. Valtinho comandou a armação com categoria e deixou Estevam na cara da cesta quatro vezes. O pivô, que terminaria com 11 pontos, correspondeu com quatro enterradas.

Com 35 pontos, o ala Marcelinho Machado comandou o ataque do Flamengo na Arena da Barra
Marcelinho ainda tentou levar o Rubro-Negro nas costas no segundo período e já tinha 25 pontos na saída para o intervalo. No geral, contudo, o Fla pecava muito no aproveitamento dos arremessos, com apenas 32,5%. O Brasília ainda levava ampla vantagem nos rebotes (21 a 14) e nas assistências (15 a 5), fechando os primeiros 20 minutos em 53 a 44.

No intervalo, enquanto o coreógrafo Carlinhos de Jesus se apresentava na quadra acompanhado por duas dançarinas, o Flamengo lavou sua roupa suja no vestiário. O desabafo de Baby mexeu com os brios do time, que voltou animado para o segundo tempo. Tal animação tomou conta especialmente de Fred, que se agigantou em quadra.

Tivemos uma conversa antes do jogo e eu disse para eles que o jogo 2 foi um acidente de percurso, aquela atuação foi muito ruim. Eles aceitaram e entenderam que eram melhores (Paulo Chupeta)"
O armador de 1,80m comandou o ataque e logo fez oito pontos para o Fla, que emplacou um 14 a 2. O Brasília não teve resposta para a reação e amargou uma derrota parcial de 32 a 7 no terceiro período.

A partir dali, bastou ao time da casa administrar a vantagem, que passou da casa dos 20 pontos. Apesar do jogo praticamente decidido, os jogadores dos dois times começaram a perder a cabeça em quadra e, por pouco, o jogo não descambou para a briga.

Jefferson, Baby e Coloneze foram eliminados com cinco faltas, sendo que o último cometeu uma antidesportiva. Os experientes Marcelinho e Ratto se desentenderam, e um princípio de tumulto se estabeleceu. Alex, que estava do outro lado da quadra, correu até Marcelinho e lhe deu um empurrão. Para o bem do espetáculo, as provocações pararam por aí, e o jogo transcorreu até o fim, com a vitória do Rubro-Negro, que se recupera da derrota no jogo 2.

- Tivemos uma conversa antes do jogo e eu disse para eles que o jogo 2 foi um acidente de percurso, aquela atuação foi muito ruim. Eles aceitaram e entenderam que eram melhores. Voltamos muito determinados - explicou o técnico do Fla, Paulo Chupeta, que pode consquistar seu segundo título nacional no próximo domingo.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Basquete/0,,MUL1193978-16722,00.html

sábado, 13 de junho de 2009

Aniversário de uma conquista - Troféu Sporting Club de Portugal (106)

O Flamengo conseguiu a 51 anos mais um troféu internacional. Desta feita, em terras lusas, o time ganhou do alviverde Sporting de Lisboa por 3 a 0, conforme discriminado a seguir. O técnico da equipe era o famoso e conceituado Fleitas Solich, o Feiticeiro.

C.R. Flamengo 3 x 0 Sporting (Portugal)
Troféu Sporting Club de Portugal
Sexta-feira 13/06 - Estádio: Alvalade - Lisboa - Portugal
Time: Fernando, Joubert, Milton Copolilo, Tomires, Dequinha, Jordan, Babá, Duca, Henrique, Manuelzinho e Alfredinho.
Gols: Babá(2), Henrique.
(C.R. Flamengo Campeão)

Fonte: http://www.flaestatistica.com/t1958.htm
http://www.conteudoesportivo.com.br/html/futebol/camp/fut_sumula.asp?codcampeonato=3437&numjogo=1

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Universo/BRB/Brasília 0 x 1 Flamengo

Flamengo vence em Brasília e abre 1 a 0 na série melhor-de-cinco do playoff final do NBB.

Em partida realizada no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília (DF), na tarde desta quinta-feira (11/6), o Flamengo derrotou o Universo/BRB/Financeira Brasília pelo placar de 81 a 74 (33 a 40) e abriu vantagem de 1 a 0 na série melhor-de-cinco do playoff final do NBB. O cestinha da partida foi Marcelinho, com 32 pontos. Pelo time adversário, Alex foi o maior pontuador ao anotar 23 pontos. Destaque para a torcida Rubro-Negra que compareceu em peso, dando um verdadeiro show fora de quadra.

Jefferson abriu o marcador do primeiro quarto com cesta de dois, o Brasília revidou e Duda completou para o Flamengo com a segunda bola de dois. A equipe da casa respondeu com cesta de três e Hélio fez de dois. A partida seguiu equilibrada, mas com o time de Brasília na frente. Marcelinho empatou o placar em 8 a 8, Duda marcou mais uma de dois, colocando o Flamengo na frente até Valtinho, do Universo, empatar novamente o marcador. A equipe da Gávea abriu seis pontos de vantagem após três cestas de dois, marcadas por Hélio, Marcelinho e Araújo, respectivamente. Apresentando uma qualidade de jogo inferior ao time visitante no primeiro quarto, o Brasília começou a mostrar reação e empatou o placar em 18 a 18. Marcelinho marcou sua primeira cesta de três, e fechou o primeiro quarto com uma diferença de três pontos.

A equipe de Brasília igualou o marcador logo no início do segundo período. Alex, no contra-ataque, colocou o Universo novamente na frente do placar. Paulo Chupeta solicitou tempo após cesta de dois, do Brasília. O Flamengo voltou errando muito e permitiu a reação adversária, que abriu seis pontos de diferença. Marcelinho marcou de dois e Alex respondeu com bola de três. A vantagem do time da casa chegou aos 14 pontos. Com a barra de proteção do aro solta, a partida foi paralisada por alguns minutos. Em seguida, Marcelinho marcou cesta de três, dando novo ânimo ao time da Gávea. Cipriano sofreu falta e converteu os dois lances livres. Araújo revidou com uma linda cravada de bola e Lula Ferreira pediu tempo. Marcelinho sofreu nova falta, foi para a linha de lance livre e garantiu mais dois pontos para o rubro-negro, que conseguiu diminuir a diferença para 10 pontos. Buscando reação, a equipe carioca fechou o placar do primeiro tempo com cesta de dois, marcada por Fred.

Mal começou o terceiro quarto e Marcelinho sofreu mais uma falta. O capitão rubro-negro diminuiu a vantagem adversária para cinco pontos ao converter os dois lances livres. Jefferson completou com uma certeira cesta de três e a diferença caiu para dois pontos. Marcelinho empatou o jogo em 40 a 40, mas Estevam colocou o Universo/Brasília na frente. Ânimos acirrados dentro de quadra. Araújo cometeu falta em Arthur, que foi para a linha de lance livre e garantiu mais dois pontos para o time local. A partida seguiu equilibrada, com as duas equipes trabalhando muito e cometendo diversas faltas. Ainda na liderança do marcador, com uma média de vantagem que variou entre sete e três pontos, o time de Brasília viu o adversário crescer e se aproximar novamente. Com uma diferença de três pontos no placar, Marcelinho arremessou uma espetacular cesta de três que selou o empate e o encerramento do terceiro quarto.

O quarto e último período começou com o time de Brasília abrindo o marcador com cesta de dois. Jefferson marcou de três e colocou o Flamengo na liderança, em um ponto de vantagem, para delírio da torcida rubro-negra. Marcelinho marcou a segunda bola de três seguida da equipe da Gávea, que abriu quatro de diferença. Falta em Alex, que converteu dois dos três lances livres. Duda, de dois, manteve o Flamengo na frente com os mesmos quatro pontos de vantagem. Jefferson garantiu mais uma cesta de dois e o técnico Lula Ferreira, sentindo o mau momento de seu time, solicitou tempo. Duda sofreu falta e converteu os dois lances livres, abrindo oito de vantagem. A equipe de Brasília teve que mostrar reação e marcou uma série de cestas de três, fazendo com que a diferença de pontos caísse para dois. Jefferson garantiu cesta de três e abriu novos cinco pontos de diferença. Jogo tenso e dramático. Valtinho deu o troco com bola de três e Hélio revidou com cesta de dois. Faltando três minutos para o término do jogo, Coloneze cometeu falta em cima de Alex, que acertou os dois lances livres (73 a 71). Mais uma bola de dois, de Jefferson, e o Flamengo voltou a abrir quatro pontos de vantagem sobre o adversário. A partida prosseguiu bem equilibrada e disputada com muita garra pelas duas equipes finalistas do NBB. A partida terminou com Marcelinho na linha de lance livre, convertendo os dois lances livres que deram a vitória ao Flamengo.

Flamengo e Universo/BRB/Financeira Brasília voltam a se enfrentar neste sábado (13/6), a partir das 12h, na HSBC Arena.

Serviço:
Abertura dos portões:
Duas horas antes do início do evento

Valores dos ingressos:
R$ 20,00 – Cadeira Nível 3
R$ 40,00 – Camarote
R$ 30,00 – Cadeira Nível 1
R$ 50,00 – Cadeiras Nível Central
R$ 80,00 – Cadeira Premier
Estudantes têm direito a meia-entrada.
Condição Especial
R$ 5,00 com camisa do FlaBasquete – Nível 3

Pontos de venda:
Internet: www.ingressofacil.com

Pontos Oficiais:
Estádio do Maracanã (Bilheteria 8): Rua Eurico Rabelo, S/N - Maracanã
Clube de Regatas do Flamengo: Avenida Borges de Medeiros, 997 - Gávea
Sede do Fluminense: Rua Álvaro Chaves, 41 - Laranjeiras
Terra Encantada: Avenida Ayrton Senna, 2800 - Barra da Tijuca
São Cristovão (Campo): Rua Figueira de Melo, 200 - São Cristovão
HSBC Arena: Avenida Embaixador Abelardo Bueno, 3401 – Barra da Tijuca

ACESSOS
Linhas de ônibus:
Linha 268 - Praça XV - Riocentro (via Autódromo e via HSBC Arena)
Linha 706 - Alvorada - Taquara (Via Autódromo e via HSBC Arena)
Linha 708 - Largo do Remi - Alvorada (circular via Autódromo e via HSBC Arena)
Linha 736 - Cascadura - Riocentro (via Autódromo e via HSBC Arena)
Linha 2113 - Castelo - Taquara (via zona Sul e Barra) (via Autódromo e via HSBC Arena)

Períodos:
1º quarto: 21 a 18
2º quarto: 33 a 40 (12 a 22)
3º quarto: 56 a 56 (23 a 16)
4º quarto: 81 a 74 (25 a 18)

Jogadores/Pontos:
(4) Marcelinho: 32
(5) Hélio: 9
(7) Wagner: não pontuou
(8) Fernando: não pontuou
(9) Fred: 2
(10) Duda: 10
(17) Daniel: não pontuou
(18) Jefferson: 20
(19) Ian: não jogou
(45) Coloneze: 2
(54) Alírio: não jogou
(55) Araújo: 6

Playoff Final:
1º jogo: Universo/BRB/Financeira Brasília x Flamengo: 74 a 81

Fonte: http://www.flamengo.com.br/portal/index.php//AgenciaFla/Universo-BRB-Brasilia-0-x-1-Flamengo

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Aniversário de uma conquista - Torneio Quadrangular de Brasília (105)

Há 12 anos, o Flamengo ganhava o Torneio Quadrangular de Brasília. Para isso, o time derrotou o Fluminense por 2 a 1 e o Atlético-MG por 1 a 0. O técnico na ocasião era o competente Sebastião Rocha, que começou aquele ano como auxiliar de Júnior.

C.R. Flamengo 1 x 0 Atlético (MG)
Torneio Quadrangular de Brasília
Terça-Feira 10/06 - Estádio: Mané Garrincha - Brasilia - DF
Time: Júlio Cesar, Fabio Baiano, Júnior Baiano, Fabiano, Gilberto, Jamir,(Bruno Quadros), Jorginho, Evandro, Iranildo(Marcelo Ribeiro), Lúcio, Lê(Maurinho).
Gol: Iranildo.
( C.R. Flamengo CAMPEÃO )

Fontes: http://www.flaestatistica.com/t1997.htm
http://www.conteudoesportivo.com.br/html/futebol/camp/fut_sumula.asp?codcampeonato=3536&numjogo=2
http://www.flamengo.com.br/flapedia/Sebasti%C3%A3o_Carlos_da_Silva_Rocha

Aniversário de uma conquista - Taça Araribóia (104)

Hoje faz 36 anos que o Flamengo conquistou a Taça Araribóia. O time era comandado por Joubert ex-zagueiro do clube. O triunfo foi alcançado através de mais uma vitória contra o seu grande rival local.

A ficha técnica do Flamengo foi a seguinte:

C.R. Flamengo 2 x 1 Vasco da Gama (RJ)
Troféu Araribóia
Domingo 10/06 - Estádio: Caio Martins - Niterói - RJ
Time: Ubirajara Mota, Moreira(Aloísio), Fred, Tinho, Mineiro, Liminha, Zé Mario(Chiquinho), Rogério(Vicentinho), Sérgio, Doval(Zico)(Rondineli) e Vitor.
Gols: Doval e Sérgio.
(C.R. Flamengo Campeão)

Fontes: http://www.flaestatistica.com/t1973.htm
http://www.conteudoesportivo.com.br/html/futebol/camp/fut_sumula.asp?codcampeonato=1152&numjogo=1

Patrocínio renderá R$ 3 milhões ao Fla

Rubro-Negro vai estampar nova marca na camisa até setembro

A partir do dia 1º de julho, o Flamengo vai ter novo fornecedor de material esportivo e também novo patrocínio. Além de vestir o clube, a Vulcabras vai estampar na camisa a marca Olympikus Tube nos próximos três meses. O LANCENET! apurou que o valor que o Rubro-Negro vai receber da empresa por este período é de R$ 3 milhões.

Além disso, o Flamengo está perto de fechar outro patrocínio para a manga da camisa. O anúncio pode ser feito em breve.

– Está bem encaminhado. Nesta semana acredito que podemos anunciar a empresa que ficará na manga – afirmou o diretor de marketing do clube, Ricardo Hinricshen.

Com o acordo pelos próximos três meses, o Flamengo vai ter mais tempo para procurar um patrocinador para a camisa. Ainda existe a possibilidade de a Vulcabras continuar com o patrocínio após este período.

– Vamos continuar procurando, mas agora a busca será feita com mais calma – explicou Ricardo.

Fonte: http://www.lancenet.com.br/flamengo/noticias/09-06-10/560389.stm?futebol-patrocinio-rendera-r-3-milhoes-ao-fla

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Aniversário de uma conquista - Troféu Cidade de Arequipa (103)

Hoje faz 57 anos que o Flamengo conquistou mais um troféu internacional para a Gávea. Em terras peruanas, o time ganhou da Seleção de Arequipa em um jogo de placar atípico, conforme discriminado abaixo.

C.R. Flamengo 7 x 4 Seleção de Arequipa (Peru)
Troféu Cidade de Arequipa
05/06 - Estadio: ? - Arequipa - Peru
Time: Garcia, Leone, Pavão, Aristóbulo, Almir(Dequinha), Jordan, Joel(Newton), Rubens, Adãozinho(Huguinho), Benitez(Genê) e Esquerdinha.
Gols: Almir, Huguinho(2), Rubens, Benitez(2) e Lozada(contra).
(C.R. Flamengo Campeão)

Fonte: http://www.flaestatistica.com/t1952.htm

quarta-feira, 3 de junho de 2009

José Lins do Rego - Rubro-negro ilustre

Hoje é aniversário de nascimento de um dos maiores rubro-negros da história. Trata-se do paraibano José Lins do Rego. O texto abaixo relata um pouco da importância desse grande escritor brasileiro.

José Lins do Rego Cavalcanti (Pilar, 3 de junho de 1901 — Rio de Janeiro, 12 de setembro de 1957) foi um escritor brasileiro, considerado um dos grandes nomes da literatura regionalista brasileira.

Infância
Nascido no Engenho Corredor, município paraibano de Pilar, filho de João do Rego Cavalcanti e de Amélia Lins Cavalcanti, fez as primeiras letras no Colégio de Itabaiana, no Instituto N. S. do Carmo e no Colégio Diocesano Pio X na então cidade da Paraíba atual João Pessoa. Depois estudou no Colégio Carneiro Leão e Osvaldo Cruz, em Recife. Desde esse tempo revelaram-se seus pendores literários. É de 1916, por exemplo, o primeiro contato com O Ateneu, de Raul Pompéia. Em 1918, aos dezessete anos portanto, José Lins travou conhecimento com Machado de Assis, através do Dom Casmurro. Desde a infância, já trazia consigo outras raízes, do sangue e da terra, que vinham de seus pais, passando de geração em geração por outros homens e mulheres sempre ligados ao mundo rural do Nordeste açucareiro, às senzalas e aos negros rebanhos humanos que a foi formando.

Juventude e início da carreira literária
Após passar sua infância no interior e ver de perto os engenhos de açúcar perderem espaço para as usinas, provocando muitas transformações sociais e econômicas, foi para João Pessoa, onde fez o curso secundário e depois, para Recife, onde matriculou-se, em 1920, na faculdade de Direito.

Nesse período, além de colaborar periodicamente com o Jornal do Recife, fez amizade com Gilberto Freyre, que o influenciou e, em 1922, fundou o semanário Dom Casmurro.

Formou-se em 1923. Durante o curso, ampliou seus contatos com o meio literário pernambucano, tornando-se amigo de José Américo de Almeida, Osório Borba, Luís Delgado, Aníbal Fernandes, e outros. Gilberto Freyre, voltando em 1923 de uma longa temporada de estudos universitários nos Estados Unidos, marcou uma nova fase de influências no espírito de José Lins, através das idéias novas sobre a formação social brasileira.

Ingressou no Ministério Público como promotor em Manhuaçu, em 1925, onde entretanto não se demorou. Casando em 1924 com d. Filomena (Naná) Masa Lins do Rego, transferiu-se em 1926 para a capital de Alagoas, onde passou a exercer as funções de fiscal de bancos, até 1930, e fiscal de consumo, de 1931 a 1935. Em Maceió, tornou-se colaborador do Jornal de Alagoas e passou a fazer parte do grupo de Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Aurélio Buarque de Holanda, Jorge de Lima, Valdemar Cavalcanti, Aloísio Branco, Carlos Paurílio e outros. Ali publicou o seu primeiro livro, Menino de engenho (1932), chave de uma obra que se revelou de importância fundamental na história do moderno romance brasileiro. Além das opiniões elogiosas da crítica, sobretudo de João Ribeiro, o livro mereceu o Prêmio da Fundação Graça Aranha. Em 1933, publicou Doidinho, o segundo livro do "Ciclo da Cana-de-Açúcar".

Perfil da obra e trajetória literária
O mundo rural do Nordeste, com as fazendas, as senzalas e os engenhos, serviu de inspiração para a obra do autor, que publicou seu primeiro livro - Menino de engenho - em 1932.

Como vimos, em 1926, decidiu deixar para trás o trabalho como promotor público no interior de Minas Gerais e transferiu-se para Maceió, Alagoas. Lá conviveu com um grupo de escritores muito especial: Graciliano Ramos (o autor de Vidas Secas), Rachel de Queiroz (a jovem cearense, que já publicara o romance O Quinze), o poeta Jorge de Lima, Aurélio Buarque de Holanda (o mestre do dicionário), que se tornariam seus amigos para sempre. Convivendo neste ambiente tão criativo, escreveu os romances Doidinho (1933) e Bangüe (1934). Daí em diante a obra de Zélins, como era chamado, não conheceu interrupções: publicou romances, um volume de memórias, livros de viagem, de conferências e de crônicas. E Histórias da Velha Totônia, seu único livro para o público infanto-juvenil, lançado em 1936.

Em 1935, mudou-se para o Rio de Janeiro. Homem atuante, participava ativamente da vida cultural de seu tempo. Gostava de conversar, tinha um jeito bonachão e era apaixonado por futebol, ou melhor, pelo Flamengo. Seus livros são adaptados para o cinema e traduzidos na Alemanha, França, Inglaterra, Espanha, Estados Unidos, Itália, entre outros países. Em 1955, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras.

Em 1957, o Brasil perdia um de seus grandes escritores. A obra de José Lins do Rego é publicada pela editora José Olympio.

A criação literária de José Lins do Rego, como ele próprio afirma, foi baseada, fundamentalmente, nas histórias de trancoso, contadas pela velha Totônia e pela leitura de Os doze pares da França, de Carlos Magno, que ele leu aos doze anos, ainda no internato de Itabaiana, tendo recebido, também, influências de Victor Hugo, Proust, Hardy, Stendhal e os que ele chamava de "os grandes russos da minha vida: Tolstói, Tchecov e Dostoievski". Entre os nacionais, ele cita Raul Pompéia, Machado de Assis, Gilberto Freyre e Olívio Montenegro.Participou do movimento regionalista de 33 organizado por Gilberto Freyre no Recife .

A obra de Zé Lins caracteriza-se, particularmente, pelo extraordinário poder de descrição. Reproduz no texto a linguagem do eito, da bagaceira, do nordestino, tornando-o no mais legítimo representante da literatura regional nordestina. A Menino de Engenho, seguiram-se Doidinho, 1933; Bangüê, 1934; Moleque Ricardo, 1935; Usina, 1936; Fogo Morto, 1936, fechando, com este, o Ciclo-da Cana-de-Açúcar. Em 1937, publicou Pedra Bonita e, em 1953, Cangaceiros que formaram o Ciclo do Cangaço. Outras publicações: Pureza; Riacho doce; Água mãe (prêmio da Fundação Felipe de Oliveira); Eurídice (Prêmio Fábio Prado); Meus verdes anos (memórias); Histórias da velha Totônia; Gordos e magros; Poesia e vida; Homens, seres e coisas; A casa e o homem; Presença do Nordeste na literatura brasileira; O vulcão e a fonte, (1958, póstuma). Conferências: Pedro Américo; Conferência no Prata; Discurso de posse na Academia Brasileira de Letras. Viagem: Bota de sete léguas. Em colaboração com Raquel de Queiroz e Graciliano Ramos Brandão entre o mar e o amor.

Obras
Menino de engenho (1932)
Doidinho (1933)
Bangüê (1934)
O Moleque Ricardo (1935)
Usina (1936)
Pureza (1937)
Pedra bonita (1938)
Riacho doce (1939)
Água-mãe (1941)
Fogo morto (1943)
Eurídice (1947)
Cangaceiros (1953)
Histórias da velha Totonha (1936)
Gordos e magros (1942)
Poesia e vida (1945)
Homens, seres e coisas (1952)
A casa e o homem (1954)
Meus verdes anos (1956)
Presença do Nordeste na literatura brasileira (1957)
O vulcão e a fonte (1958)
Dias idos e vividos (1981)

Academia Paraibana de Letras

É patrono da cadeira 39 da Academia Paraibana de Letras, que tem como fundador Luciano Ribeiro de Morais. Atualmente ocupada por Sérgio de Castro Pinto.

Academia Brasileira de Letras
Foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 15 de setembro de 1955, para a cadeira 25.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Lins_do_Rego

O seu amor pelo clube está bem interpretado pelo jornalista Daniel Tertschitsch que escreve para o site abaixo citado aos domingos. O link é:
http://www.flamengorj.com.br/coluna.asp?codColuna=234

terça-feira, 2 de junho de 2009

Flamengo 3 x 0 Joinville

Flamengo vence terceiro confronto da série melhor-de-cinco e garante vaga na final do Novo Basquete Brasil.

Festa rubro-negra no ginásio do Tijuca Tênis Clube, na noite deste sábado (30/5). Com o placar final em 109 a 94 (61 a 44), o Flamengo eliminou o Ciser/Araldite/Univille/Joinville e garantiu vaga na final do Novo Basquete Brasil. A partida, válida pelo terceiro jogo da série melhor-de-cinco da semifinal, contou com a presença da imensa e apaixonada nação rubro-negra que, como sempre, fez a diferença. O cestinha da partida foi Manteguinha, do Joinville, com 27 pontos. Jefferson foi o maior pontuador da equipe da Gávea, com 21 pontos, mas todo o time merece destaque. Agora, o Flamengo terá que aguardar o resultado da semifinal 2, entre Pitágoras/Minas e Universo/BRB/Brasília, que está empatada em 1 a 1.

Assim como na partida de ontem, Duda abriu o placar do primeiro quarto com cesta de dois. Jefferson sofreu a primeira falta do jogo e foi para dois lances livres convertidos com sucesso. O Joinville abriu seu marcador com cesta de dois e, em seguida, empatou com a segunda. Araújo arremessou de três e Williams, do Joinville, empatou novamente. Duda e Jefferson marcaram de dois e o Flamengo abriu vantagem de quatro pontos. A equipe catarinense diminuiu com cesta de dois, marcada por Tiagão. Araújo sofreu falta e desperdiçou os dois lances livres, abrindo espaço para o Joinville crescer. Sobral marcou de três e colocou o Joinville na frente. Duda fez cesta de dois e na sequencia sofreu falta, mas também desperdiçou o lance livre de bonificação. O jogo seguiu equilibrado, com o Flamengo mantendo uma vantagem de quatro pontos.

Tiagão abriu o placar do segundo quarto com cesta de dois. Novo empate após a segunda bola de dois do Joinville. Marcelinho marcou duas cestas seguidas de três e abriu nova vantagem para a equipe da Gávea. Percebendo o bom momento do adversário, Paulo Chupeta solicitou tempo técnico e evitou que o Joinville igualasse novamente o marcador. Duda fez linda cravada e abriu novos cinco pontos de diferença. O time do sul diminuiu com cesta de dois, mas Jefferson, de dois, e Marcelinho, de três, ampliaram a vantagem rubro-negra para oito pontos. Duda marcou mais uma cesta de três e Alberto Bial pediu tempo. Tiagão respondeu na linha de três pontos e Jefferson deu o troco, seguido por Duda, que marcou mais uma de dois pontos e uma diferença de 13. Novo tempo solicitado pelo técnico do Joinville interrompeu o embalo do Flamengo. Manteguinha arremessou de três e a vantagem dos donos da casa caiu para 10 pontos. O Flamengo não se deixou abater e partiu para cima do adversário, fechando o primeiro tempo com boa vantagem.

O terceiro quarto começou com Marcelinho sofrendo falta e convertendo os dois lances livres. O time de Joinville deu o troco com cesta de três. Coloneze garantiu cesta de dois pontos, sofreu falta e acertou o lance livre de bonificação. Falta para o Joinville e Tiagão converteu mais dois pontos para a equipe catarinense. Jefferson marcou cesta de três e abriu 20 pontos de vantagem para o rubro-negro. Marcelinho deu lugar a Fernando, que sofreu falta e garantiu apenas o segundo lance livre. Com boa e ampla vantagem de 21 pontos, Paulo Chupeta pôde, enfim, usar a criatividade e colocou os jogadores do banco, como Alírio, Fred e Daniel, em quadra. A diferença de pontos aumentou para 24, mostrando o alto nível dos chamados reservas do Flamengo. Correndo contra o tempo, o Joinville conseguiu diminuir a vantagem rubro-negra para 20 pontos, mas o time carioca não deu espaço para a reação adversária e abriu 28 pontos, a maior do jogo.

O Joinville voltou a diminuir a vantagem do Clube da Gávea para 20 pontos no início do quarto e último período. Fred marcou cesta de três, para alegria da torcida e da comissão técnica. A equipe visitante permaneceu buscando reação. O camisa 9 sofreu nova falta, desperdiçou os dois lances livres, mas contou com Wagner para descontar os pontos com uma cesta de dois. O Flamengo administrou bem a vantagem e chegou aos 100 pontos com uma linda cesta de três, marcada por Fred. Manteguinha ainda tentou recuperar os pontos com suas certeiras bolas de três, o Joinville se esforçou, mas não foi páreo para o atual campeão brasileiro.

Períodos:
1º quarto: 28 a 24
2º quarto: 61 a 44 (33 a 20)
3º quarto: 86 a 63 (25 a 19)
4º quarto: 109 a 94 (23 a 31)

Jogadores/Pontos:
(4) Marcelinho: 15
(5) Hélio: 12
(7) Wagner: 9
(8) Fernando: 9
(9) Fred: 11
(10) Duda: 18
(17) Daniel: 4
(18) Jefferson: 21
(19) Ian: não pontuou
(45) Coloneze: 3
(54) Alírio: 2
(55) Araújo: 5

Playoff Semifinal:
1º jogo: Joinville x Flamengo: 86 a 88
2º jogo: Flamengo x Joinville: 92 a 86
3º jogo: Flamengo x Joinville: 109 a 94

Fonte: http://www.flamengo.com.br/portal/index.php//AgenciaFla/Flamengo-3-x-0-Joinville

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Aniversário de uma conquista - Brasileiro de 1980 (102)

Flamengo 3x2 Atlético-MG - Final do Campeonato Brasileiro de 1980

História

Faltava ao Flamengo o título de Campeão Brasileiro. Em nove anos de campeonato nacional, o Flamengo sempre fizera campanhas fracas. O que fazia com que o time fosse conhecido, principalmente em São Paulo, como "um time do Maracanã". O que não era verdade, pois nenhum outro clube brasileiro jogara tanto pelo país quanto o Flamengo - inclusive em São Paulo, onde muitas vezes derrotou os times da casa, entre os quais o mais poderoso de todos: o Santos de Pelé.

Com a chegada de Nunes (formado no juvenil do Flamengo, centroavante que ficaria conhecido como o Artilheiro das Decisões, revelado pelo Fluminense) para a vaga ocupada por Cláudio Adão, o time foi passando por cima dos seus adversários até chegar à final, em ida e volta, contra o Atlético Mineiro de Reinaldo, Toninho Cerezo e Éder.

E foi Nunes um dos principais responsáveis pela primeira conquista nacional do Clube de Regatas do Flamengo. Após muita briga e muita disputa nas partidas da decisão, no confronto do Maracanã, a Nação Rubro-Negra fez a diferença, o time se doou em campo, e saiu com a taça de melhor time do Brasil; a taça de campeão brasileiro.

O Jogo

A primeira partida da decisão no Mineirão, foi marcada pela violência. O Flamengo jogou sem Zico, contundido, e Éder fraturou a mandíbula de Rondinelli numa dividida. Rondinelli caiu desacordado, com os olhos revirados. Voltou a si, ficou de pé e, mesmo sem saber direito onde estava, disse que ia continuar no jogo - e desmaiou de novo. Foi substituído, e os companheiros passaram o resto do jogo temendo por sua vida. O Atlético venceu por 1 a 0 e jogaria pelo empate no Rio.

Na finalíssima no Maracanã, diante de 164 mil pessoas, de nada adiantaram a violência e a catimba dos atleticanos. O Flamengo tinha de novo Zico e tinha Nunes, que começaria sua consagração como o artilheiro das grandes decisões. O primeiro tempo, duríssimo, terminou com o Flamengo vencendo por 2 a 1. No vestiário, Coutinho leu uma carta para a equipe: era de Rondinelli, escrita no hospital, com o maxilar preso por arames e parafusos. O "Deus da Raça" exortava: "Vamos pra cabeça, companheiros!" Como se tivesse uma dívida para com Rondinelli, o Flamengo voltou com tudo para o segundo tempo. O mineiro Reinaldo, grande jogador e, mal podendo andar em campo com uma distensão, ainda conseguiu empatar para o Atlético MG. Mas Nunes, que já fizera o primeiro gol, foi lá sozinho e fez o terceiro, o do título - e o da disputa, em 1981, da Taça Libertadores da América.

Ficha Técnica

01/06/1980 - Maracanã - Rio
Flamengo 3x2 Atlético Mineiro
Juiz: José de Asssis Aragão (SP); Renda: Cr$ 19.726.210; Público: 154.355; Gols: Nunes 7, Reinaldo 8 e Zico 44 do primeiro; Reinaldo 21 e Nunes 37 do 2o; Expulsos: Reinaldo, Chicão e Palhinha.
Flamengo: Raul, Toninho, Manguito, Marinho e Júnior; Andrade, Carpegiani (Adílio) e Zico; Tita, Nunes e Júlio César. Técnico: Cláudio Coutinho.
Atlético Mineiro: João Leite, Orlando (Silvestre), Osmar, Luisinho (Geraldo) e Jorge Valença; Chicão, Toninho Cerezo e Palhinha; Pedrinho, Reinaldo e Éder. Técnico: Procópio Cardoso.

Fonte: http://www.flamengo.com.br/flapedia/Flamengo_3x2_Atl%C3%A9tico-MG_-_Final_do_Campeonato_Brasileiro_de_1980

Píndaro de Carvalho - o gigante de pedra

Biografia

Píndaro de Carvalho Rodrigues foi um jogador do Flamengo e um treinador da Seleção Brasileira de Futebol na Copa do Mundo de 1930. Jogou no Flamengo de 1912 a 1922.

Como jogador, foi campeão da Copa Roca em 1914 e da Copa América em 1919 pela Seleção Brasileira de Futebol e tetracampeão carioca em 1914, 1915, 1920 e 1921 pelo Flamengo.

Dados
Nome Completo: Píndaro de Carvalho Rodrigues
Posição: Lateral
Dia do Nascimento: 1 de Junho de 1892
Nascimento: São Paulo (SP)
1° jogo: 03/05/1912 (Flamengo 16 x 2 Mangueira)

Títulos
Pelo Fla
1914
. Campeão Carioca de Futebol

1915
. Campeão Carioca de Futebol (Invicto)
. Campeão da Taça Jornal Folha do Norte (PA)

1916
. Campeão do Troféu Artístico (PA)
. Campeão da Taça Tricentenário de Belém (PA)
. Campeão da Taça Madame Gaby Coelho Neto
. Troféu Asilo do Bom Pastor (RJ)

1917
. Campeão da Taça Sport Club Juiz de Fora (MG)

1919
. Campeão do Torneio Triangular do Rio de Janeiro (Troféu América Fabril)

1920
. Campeão do Torneio Início do Rio de Janeiro
. Campeão Carioca de Futebol (Invicto)
. Campeão da Taça Sport Club Mackenzie (RJ)

1921
. Campeão Carioca de Futebol
. Campeão da Taça Ypiranga (Niterói - RJ)

1922
. Campeão do Torneio Início do Rio de Janeiro
. Campeão do Troféu América Fabril

Estatísticas
Ano Jogos Gols Vitórias Empates Derrotas
1912 13 1 9 2 2
1913 14 0 9 2 3
1914 12 2 8 2 2
1915 11 0 5 5 1
1916 5 0 4 1 0
1917 11 0 9 0 2
1918 11 0 6 2 3
1919 2 0 1 0 1
1920 1 0 1 0 0
1922 2 0 0 1 1
Total 82 3 52 15 15

Gols
Lista de times em que marcou gols:

Fluminense - 1 gol
América RJ - 1 gol
Internacional PR - 1 gol

Fonte: http://www.flamengo.com.br/flapedia/P%C3%ADndaro

Píndaro era popularmente conhecido como Gigante de Pedra. Foi um dos 8 jogadores dissidentes do Fluminense. Formou a primeira grande zaga do Flamengo com Nery, que também atuariam juntos na Seleção Brasileira.
O execelente site Flamengo Eternamente relata uma interessante matéria acerca desse grande personagem rubro-negro. Alguns trechos estão logo a seguir.

Durante a conquista do bi carioca, em 1914-1915, Píndaro ocupava agora o respeitado cargo de médico sanitarista da Prefeitura do Distrito Federal. Mas não deixou de atender aos apelos dos antigos companheiros e se integrou à equipe que goleou o Palmeiras por 5 X 0, no dia 27 de junho. O futebol era amador, e alguns jogadores se inscreviam na Liga, embora raras vezes, como essa, chegassem a jogar. Apesar de ter disputado apenas uma das dezoito partidas do campeonato de 1920, Píndaro também entra na relação de campeões.

Fontes: http://www.flamengo.com.br/flapedia/Primeiro_Time_de_Futebol_do_Flamengo
http://www.flamengo.com.br/flapedia/Flamengo_16x2_Mangueira_-_Primeiro_Jogo_de_Futebol_do_Flamengo_-_1912
http://flamengoeternamente.blogspot.com/2007_10_01_archive.html

O aniversário do urubu

Em 1969, o urubu surge como símbolo oficial do Flamengo.
A ave aparece em campo com uma bandeira do clube no pescoço como parte das provocações das torcidas adversárias, pouco antes do início de Flamengo x Botafogo, onde o Flamengo vence, quebrando um tabu de vitórias contra o Botafogo que durava desde 29 de julho de 1967 (9 jogos). O mascote foi estilizado pelo cartunista Henfil, do Jornal do Sports. A troca foi realizada principalmente pelo Popeye ser um herói americano, porém nunca deixou de ser lembrado.

Na década de 60 as torcidas rivais começam a chamar os torcedores do Flamengo de "urubus", alusão racista à grande massa de torcedores rubro-negros afro-descendentes e pobres. Tal apelido de cunho ofensivo nunca foi bem recebido pela torcida do Flamengo, até o dia 31 de maio de 1969.

Foi em um domingo, quando os torcedores rubro-negros Luiz Otávio Vaz, Romilson Meirelles e Victor Ellery resolveram levar a ave para um jogo entre o Flamengo e Botafogo no Maracanã. Na época, os dois clubes faziam o clássico de maior rivalidade pós-Garrincha e o Flamengo não vencia o rival havia quatro anos. Nas arquibancadas, os torcedores do Botafogo gritavam, como sempre, que o Flamengo era time de "urubu".

O urubu foi solto na arquibancada com uma bandeira presa nos pés, e quando caiu no gramado, pouco antes do jogo iniciar, a torcida fez a festa, vibrando e gritando: "é urubu, é urubu". O Flamengo venceu o jogo por 2 a 1, numa partida que marcou também a estréia de Doval, e, a partir daí, o novo mascote consagrou-se, tomando o lugar do Popeye. O cartunista Henfil, rubro-negro, tratou de humanizá-lo em suas charges esportivas em jornais e revistas, e o Urubu tornou-se um mascote popular.

Em 2000 o mascote do Flamengo ganhou um desenho oficial e um nome: Samuca. No entanto, esse nome não se popularizou entre a torcida, que o continua chamando simplesmente de "Urubu". Em 2007, um novo apelido é lançado, Uruba, que junto com seu filhote, Urubinha, passam a ir em alguns jogos do Flamengo.

Fonte: http://www.flamengo.com.br/flapedia/Urubu

A história do Urubu no Flamengo

O Urubu tornou-se mascote do Flamengo a partir do momento em que o professor de Educação Física, Luis Octávio, morador do Leme, decidiu pegar uma ave no lixão do Caju e levá-la para o Maracanã num domingo de clássico entre Flamengo e Botafogo, em 1969. Veja o depoimento do Luis Octávio.

"Eu era um alucinado pelo Flamengo. Eu era capaz de ir a um jogo mais cedo do Flamengo, fora do Maracanã, e depois seguia para o Maraca para "secar" os outros (Vasco, Botafogo e Fluminense). Éramos um grupo de três a quatro torcedores.

Os torcedores do Botafogo sacaneavam demais a torcida do Flamengo. Naquela época, Fla e Botafogo faziam o clássico de maior rivalidade depois da "era Garrincha". Os botafoguenses gritavam com ironia e rancor que o Flamengo era time de urubu, ou seja, time de negros...

Um dia, reuni um grupo de amigos do Leme, onde sempre morei, e fui para a Favela da Praia do Pinto, em frente ao campo do Flamengo, achando que ali encontraria um urubu com facilidade. Mas não vi nenhum urubu e fui orientado para ir ao depósito de lixo do Caju.

Eu e meus amigos fizemos isso. Mas fomos à noite e não encontramos urubu nenhum, claro. Então fomos orientados a voltar pela manhã porque nesse horário o depósito de lixo do Caju ficava lotado de urubus.

Fizemos isso num sábado, 31 de maio de 1969, véspera de Flamengo x Botafogo no Maracanã. Havia um montão de urubus pra gente escolher. Éramos quatro amigos rubro-negros. Estávamos num DKV-Wemag e pegamos um urubu. Colocamos o bicho no carro e ele veio dando bicada na gente. Paramos na avenida Brasil e arranjamos um saco para colocar o urubu dentro. O urubu soltou-se dentro do carro em movimento e foi uma guerra...

Levamos o urubu para a garagem do meu prédio no Leme. O bicho não queria comer nada, só queria atacar a gente com bicadas.

Meu pai ajudou e deu água pro urubu. No dia seguinte, domingo, primeiro de junho de 1969, fomos para o Maracanã. Entramos com o urubu enrolado num bandeirão do Flamengo, pois naquela época ainda se podia entrar com bandeiras à vontade.

Fomos para as arquibancadas e um foguete estourou perto do urubu, assustando o bicho, que começou a se debater. Pior é que o Flamengo não entrava em campo. Parece que o técnico era o Zagallo (na verdade o técnico era Elba de Pádua Lima, o Tim), que por superstição esperava o Botafogo entrar primeiro em campo. O Flamengo não vencia o Botafogo há quatro anos.

Nenhum dos dois times queria entrar em campo e então resolvemos soltar o urubu. Levamos o bicho até a grade das arquibancadas, tiramos o urubu do saco plástico, colocamos uma bandeirinha do Flamengo presa nos pés do bicho e soltamos. O urubu saiu da torcida do Flamengo e tomou o rumo da torcida do Botafogo. Ninguém entendia o que estava acontecendo. Só quando o urubu fez a volta e ficou com a bandeira de frente para a torcida do Flamengo é que a nossa "galera" começou a vibrar e a gritar "é urubu, é urubu".

Quando o urubu caiu no gramado, pouco antes de o jogo começar, foi uma tremenda festa. Os fotógrafos correram e fizeram fotos, um monte de fotos. E o Flamengo venceu por 2 a 1. Foi uma festa inesquecível e o urubu passou a ser o mascote do Flamengo no lugar do Popeye, um símbolo da Disney. O urubu é a cara do Flamengo e o Henfyl se encarregou de humanizá-lo nas tirinhas de charge esportiva no Jornal dos Sports e na Revista Placar."

Fonte: http://www.flamengorj.com.br/historicoMascote.asp

Hoje o urubu - mascote do flamengo - completa 40 anos. Essa ave ficou imortalizada pelo cartunista rubro-negro Henfil para o Jornal dos Sports, e até tem data exata de nascimento: 1º de junho de 1969, quando um torcedor soltou um urubu no gramado do Maracanã. Deu sorte: naquele dia o Flamengo venceu o Botafogo por 2x1, quebrando assim, um tabu que já durava quatro anos. Antes do surgimento do urubu, o mascote rubro-negro era o marinheiro Popeye, símbolo de raça e valentia.

Fonte: http://www.crflamengo.hpg.ig.com.br/curiosidades.htm

Aniversário de uma conquista - Elfsborg Cup (101)


Fonte da foto: http://www.flaestatistica.com/times1951.htm

A década de 50 marcou o futebol do Flamengo, pois ajudou bastante a popularizar o clube. Naquela época, é que surgiu o famoso Rolo Compressor, nome dado ao grande time do mengo. Há passados 58 anos o Flamengo conquistava o Elfsborg Cup na Suécia.

A ficha técnica dos heróis "flamengos" era a seguinte:

C.R. Flamengo 3 x 0 Elfsborg (Suécia)
Elfsborg Cup
01/06 - Estádio: ? - Boras - Suécia
Time: Garcia, Newton, Pavão, Bria, Dequinha, Biguá, Nestor, Hermes(Aloísio), Adãozinho, Índio e Esquerdinha.
Gols: Nestor, Hermes e Larsson(contra).
(C.R. Flamengo Campeão)

Fonte de consulta: http://www.flaestatistica.com/t1951.htm

'Festa na favela': no reencontro com a torcida, Adriano faz gol, e Fla vence


Adriano marca no retorno e corre para o abraço

Imperador tem boa atuação e faz o segundo gol da vitória por 2 a 1 sobre o Furacão no Maracanã

Uma celebração com roteiro perfeito para os rubro-negros cariocas no Maracanã: confirmação do Rio de Janeiro como uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, vitória do Flamengo com reestreia e gol de Adriano. Com participação efetiva do Imperador, o time da Gávea superou o Atlético-PR por 2 a 1, pela quarta rodada do Brasileirão, e levou à loucura os quase 72 mil torcedores presentes ao estádio. E a massa assumiu a origem simples do atacante ao comemorar o gol cantando "Favela, é festa na favela!".

Com o resultado, o Rubro-Negro pula para sete pontos e está na sexta posição na competição, enquanto o Furacão, com apenas um, é o vice-lanterna ao lado do Coritiba, levando vantagem no saldo negativo de gols: quatro contra cinco do arquirrival. No próximo domingo, os cariocas vão até o Recife encarar o Sport, às 16h, na Ilha do Retiro. Já os paranaenses recebem o Atlético-MG, no mesmo dia e horário, na Arena da Baixada.

No embalo da torcida para Adriano, o Flamengo começou a partida marcando no campo de ataque e com os laterais avançados. Logo aos dois minutos, a primeira chance: Juan levantou a bola no segundo pau, e Léo Moura cabeceou com força para grande defesa de Vinícius. Os visitantes tentaram dar o troco aos cinco, com Rafael Moura, que avançou pelo meio e chutou de longe, mas sem dar trabalho a Bruno.

Antônio Carlos faz contra, mas Adriano estava lá para conferir

Dois minutos depois, Juan mais uma vez apareceu bem. O lateral-esquerdo cruzou à meia altura, Emerson furou, e Adriano completou de barriga para fora. Aos nove, o Imperador concluiu com perigo, mas desta vez a jogada começou pela direita, com Willians. O volante foi ao fundo e cruzou na medida para o camisa 29 testar firme para o chão. O goleiro do Furacão apareceu bem novamente.

Adriano seguia como o centro das atenções da partida, até mesmo nos lances contra o seu próprio time. Aos 13, ele perdeu a bola na intermediária, e Rafael Moura levou perigo. O atacante do Furacão invadiu a área e bateu cruzado, mas parou em Bruno. Dois minutos depois, o Flamengo abriu o placar. Pela terceira vez Juan chegou livre ao ataque pela esquerda e cruzou buscando o Imperador, que se colocava na área para concluir. A bola, no entanto, não chegou até ele, pois Antonio Carlos apareceu no meio do caminho e, na tentativa de cortar o lance, fez contra.

Com a vantagem no marcador, Flamengo e Adriano diminuíram o ritmo. Parado na frente, o atacante praticamente só observava o desenrolar do jogo no meio-campo, e as equipes pouco criavam. Treze minutos após o gol, ele precisou de apenas um toque para deixar Toró frente a frente com Vinícius. O volante chutou forte, e o goleiro defendeu.

Foi a última boa jogada da primeira etapa, e na saída para o intervalo todos os microfones se voltaram para Adriano, que avisou.

- Estou animado. Vou voltar para o segundo tempo - avisou.

Maracanã lotado entoa o canto 'Festa na favela'

O Imperador realmente voltou animado. Logo no primeiro minuto, o momento mais esperado: Léo Moura partiu em velocidade pela direita e cruzou na medida. Bem colocado no segundo pau, Adriano se deslocou e cabeceou sem chances para Vinícius. Era o que a torcida queria neste reencontro, e o canto das arquibancadas tomou conta do Maracanã: “Favela! é festa na favela!”, em alusão ao retorno do jogador ao Rio de Janeiro para ficar próximo à comunidade onde nasceu (Vila Cruzeiro).

No lance seguinte, a galera novamente foi ao delírio com um corte de carrinho do Imperador na defesa. Mesmo fora de forma, o atacante era responsável pela maioria das jogadas ofensivas do Flamengo. Aos nove, ele deu um bom passe de calcanhar para Emerson, que demorou para finalizar e foi desarmado.

Mas a parceria com o Sheik deu sinais de que pode dar certo. Aos 11, Adriano cruzou na segunda trave, e Emerson cabeceou para fora. Do lado do Atlético-PR, Júlio dos Santos era o destaque. Aos 12, ele chutou forte de longe, e Bruno deu rebote, mas se recuperou e com o pé direito evitou a conclusão de Rafael Moura, em lance parecido ao que protagonizou com Nilmar, do Internacional, na partida de ida pelas quartas de final da Copa do Brasil.

Aos 15, foi a vez de o paraguaio assustar em cobrança de falta. Os lances animaram o Furacão, que diminuiu aos 24. Márcio Azevedo fez boa jogada individual, passou por Toró e caiu na área, em lance duvidoso. O árbitro marcou pênalti, convertido por Rafael Moura, com direito a paradinha.

O gol paranaense levou o Fla com mais ímpeto ao ataque. Aos 26, Adriano invadiu a área pela direita, cortou para o meio e rolou para Léo Moura. O lateral emendou de primeira, sem direção, Emerson desviou no meio do caminho, e Vinícius salvou com os pés. No lance seguinte, o Imperador serviu Juan, que chutou em cima da zaga.

Com a partida se encaminhando para o fim, o Atlético-PR tentava o empate de forma desordenada, enquanto o Flamengo aproveitava para levar perigo em contra-ataques. Aos 43, Adriano recebeu de Ibson e foi desarmado na pequena área por Chico. Um minuto depois, Everton recebeu passe da estrela da tarde e chutou cruzado para fora. Foi o ato final de uma festa perfeita para os rubro-negros do Rio de Janeiro, com Adriano em campo durante toda a partida.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Futebol/0,,CCF29991-9825,00.html