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segunda-feira, 1 de junho de 2009
'Festa na favela': no reencontro com a torcida, Adriano faz gol, e Fla vence
Adriano marca no retorno e corre para o abraço
Imperador tem boa atuação e faz o segundo gol da vitória por 2 a 1 sobre o Furacão no Maracanã
Uma celebração com roteiro perfeito para os rubro-negros cariocas no Maracanã: confirmação do Rio de Janeiro como uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, vitória do Flamengo com reestreia e gol de Adriano. Com participação efetiva do Imperador, o time da Gávea superou o Atlético-PR por 2 a 1, pela quarta rodada do Brasileirão, e levou à loucura os quase 72 mil torcedores presentes ao estádio. E a massa assumiu a origem simples do atacante ao comemorar o gol cantando "Favela, é festa na favela!".
Com o resultado, o Rubro-Negro pula para sete pontos e está na sexta posição na competição, enquanto o Furacão, com apenas um, é o vice-lanterna ao lado do Coritiba, levando vantagem no saldo negativo de gols: quatro contra cinco do arquirrival. No próximo domingo, os cariocas vão até o Recife encarar o Sport, às 16h, na Ilha do Retiro. Já os paranaenses recebem o Atlético-MG, no mesmo dia e horário, na Arena da Baixada.
No embalo da torcida para Adriano, o Flamengo começou a partida marcando no campo de ataque e com os laterais avançados. Logo aos dois minutos, a primeira chance: Juan levantou a bola no segundo pau, e Léo Moura cabeceou com força para grande defesa de Vinícius. Os visitantes tentaram dar o troco aos cinco, com Rafael Moura, que avançou pelo meio e chutou de longe, mas sem dar trabalho a Bruno.
Antônio Carlos faz contra, mas Adriano estava lá para conferir
Dois minutos depois, Juan mais uma vez apareceu bem. O lateral-esquerdo cruzou à meia altura, Emerson furou, e Adriano completou de barriga para fora. Aos nove, o Imperador concluiu com perigo, mas desta vez a jogada começou pela direita, com Willians. O volante foi ao fundo e cruzou na medida para o camisa 29 testar firme para o chão. O goleiro do Furacão apareceu bem novamente.
Adriano seguia como o centro das atenções da partida, até mesmo nos lances contra o seu próprio time. Aos 13, ele perdeu a bola na intermediária, e Rafael Moura levou perigo. O atacante do Furacão invadiu a área e bateu cruzado, mas parou em Bruno. Dois minutos depois, o Flamengo abriu o placar. Pela terceira vez Juan chegou livre ao ataque pela esquerda e cruzou buscando o Imperador, que se colocava na área para concluir. A bola, no entanto, não chegou até ele, pois Antonio Carlos apareceu no meio do caminho e, na tentativa de cortar o lance, fez contra.
Com a vantagem no marcador, Flamengo e Adriano diminuíram o ritmo. Parado na frente, o atacante praticamente só observava o desenrolar do jogo no meio-campo, e as equipes pouco criavam. Treze minutos após o gol, ele precisou de apenas um toque para deixar Toró frente a frente com Vinícius. O volante chutou forte, e o goleiro defendeu.
Foi a última boa jogada da primeira etapa, e na saída para o intervalo todos os microfones se voltaram para Adriano, que avisou.
- Estou animado. Vou voltar para o segundo tempo - avisou.
Maracanã lotado entoa o canto 'Festa na favela'
O Imperador realmente voltou animado. Logo no primeiro minuto, o momento mais esperado: Léo Moura partiu em velocidade pela direita e cruzou na medida. Bem colocado no segundo pau, Adriano se deslocou e cabeceou sem chances para Vinícius. Era o que a torcida queria neste reencontro, e o canto das arquibancadas tomou conta do Maracanã: “Favela! é festa na favela!”, em alusão ao retorno do jogador ao Rio de Janeiro para ficar próximo à comunidade onde nasceu (Vila Cruzeiro).
No lance seguinte, a galera novamente foi ao delírio com um corte de carrinho do Imperador na defesa. Mesmo fora de forma, o atacante era responsável pela maioria das jogadas ofensivas do Flamengo. Aos nove, ele deu um bom passe de calcanhar para Emerson, que demorou para finalizar e foi desarmado.
Mas a parceria com o Sheik deu sinais de que pode dar certo. Aos 11, Adriano cruzou na segunda trave, e Emerson cabeceou para fora. Do lado do Atlético-PR, Júlio dos Santos era o destaque. Aos 12, ele chutou forte de longe, e Bruno deu rebote, mas se recuperou e com o pé direito evitou a conclusão de Rafael Moura, em lance parecido ao que protagonizou com Nilmar, do Internacional, na partida de ida pelas quartas de final da Copa do Brasil.
Aos 15, foi a vez de o paraguaio assustar em cobrança de falta. Os lances animaram o Furacão, que diminuiu aos 24. Márcio Azevedo fez boa jogada individual, passou por Toró e caiu na área, em lance duvidoso. O árbitro marcou pênalti, convertido por Rafael Moura, com direito a paradinha.
O gol paranaense levou o Fla com mais ímpeto ao ataque. Aos 26, Adriano invadiu a área pela direita, cortou para o meio e rolou para Léo Moura. O lateral emendou de primeira, sem direção, Emerson desviou no meio do caminho, e Vinícius salvou com os pés. No lance seguinte, o Imperador serviu Juan, que chutou em cima da zaga.
Com a partida se encaminhando para o fim, o Atlético-PR tentava o empate de forma desordenada, enquanto o Flamengo aproveitava para levar perigo em contra-ataques. Aos 43, Adriano recebeu de Ibson e foi desarmado na pequena área por Chico. Um minuto depois, Everton recebeu passe da estrela da tarde e chutou cruzado para fora. Foi o ato final de uma festa perfeita para os rubro-negros do Rio de Janeiro, com Adriano em campo durante toda a partida.
Fonte: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Futebol/0,,CCF29991-9825,00.html
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