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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Aldair - zagueiro diferenciado



Aldair

Fonte: Gazeta Esportiva

Aldair Nascimento Santos (Ilhéus, 30 de novembro de 1965), baiano, vindo de Ilhéus, se transformou em um símbolo de garra e técnica fora do comum no Flamengo. Começou sua carreira em 85, nas divisões de base do clube, e veio se firmar no Fla logo um ano depois, em 86, quando Leandro e Mozer ainda eram parte da zaga rubro-negra.

Em quatro anos no Clube, o zagueiro atuou em mais de 180 partidas e conquistou 6 títulos. Com um futebol técnico e de muita pegada, ele ganhava respeito dos adversários e admiração dos fãs.

Campeão estadual em 86, e brasileiro em 87, Aldair saiu do Fla em 1989, para ir para o Benfica, em 1989, como substituto de Mozer, que tinha saído para atuar no Olympique de Marseille, da França. Depois de um ano de sucesso, que acabou no vice campeonato da UEFA Champions League na terra lusitana, o zagueiro foi para a Roma, onde fez história e atuou por treze anos consecutivos.

Sua técnica e garra o fizeram participar de 3 Copas do Mundo pela Seleção Brasileira, sendo campeão de uma delas, em 1994, e também a conquistar outros títulos, como a Copa América. Pela Seleção fez 93 partidas e marcou 4 gols.

Dados
Nome Completo: Aldair Nascimento Santos
Data de Nascimento: 30/11/1965, em Ilheús(BA)
Posição: Zagueiro
Número de Jogos: 185 partidas, de 1985 a 1989
Gols Marcados: 11

1ºJogo: 26/05/1985 (Flamengo 0 x 2 Maringá)

Histórico
Anos Time
1985-1989 Flamengo
1989-1990 Benfica-POR
1990-2003 Roma-ITA
2003-2004 Genoa-ITA
2007 Murata-SAN
1989-2000 Seleção Brasileira

Títulos
Seleção Brasileira


Copa do Mundo: 1994
Copa América: 1989 e 1997
Medalha de Bronze nas Olimpíadas de Atlanta: 1996
Copa Stanley-Rous: 1995
Copa das Confederações: 1997


Roma


Copa da Itália: 1990/1991
Campeonato Italiano: 2000/2001

Pelo Flamengo
Campeonato Carioca: 1986
Taça Guanabara: 1988 e 1989
Taça Rio: 1985 e 1986
Campeonato Brasileiro: 1987


Estatísticas
Ano Jogos Gols Marcados Assistências Cartão Amarelo Cartão Vermelho
1985 6 0 - - -
1986 54 1 - - -
1987 53 4 - - -
1988 49 3 - - -
1989 23 3 - - -
Total 185 11 - - -

Retirado de "http://www.flamengo.com.br/flapedia/Aldair_Nascimento_Santos"

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O CT do Flamengo



Maquete virtual do projeto do CT do Flamengo, que será o remodelamento do Ninho Foto: Divulgação)

Com criatividade, Fla dribla a falta de grana na base e aposta em três pilares
Olhar profissional às peneiras, às parcerias e à internacionalização da marca norteia projetos, que vão de escola no CT a quebra de percentual a agentes

Por André Casado
Rio de Janeiro

Selecionar com mais qualidade, captar parcerias lucrativas e internacionalizar a marca Flamengo são os três maiores trunfos para solidificar o futuro das categorias de base do clube, que vive período de novos projetos e, consequentemente, a esperança de dias melhores. Na sequência do especial preparado pelo GLOBOESPORTE.COM, iniciado na última quinta-feira com o choque de gestão já implantado, é a vez das ideias a médio e longo prazo dos diretores Carlos Brazil e Carlos Noval entrarem em campo. Sem a certeza do amanhã, já que a gestão de Patricia Amorim poderá ser encerrada em dois anos, a dupla espera deixar um legado de profissionalismo, reorganização e bons frutos colhidos na função.

Até aqui, o que foi posto em prática não exigiu muito mais do que interesse, pesquisa, conhecimento da área e esforço braçal. Entre disciplinar a garotada e olhar para a frente com a consciência do peso que representa o Flamengo, a nova equipe montada reconhece que tem um desafio mais árduo pela frente: produzir em meio à grave limitação financeira. A presidente confessa que não será possível destinar à base um orçamento próprio para 2011, embora esse seja o objetivo no ano seguinte. Portanto, a palavra-chave é criatividade.

Após uma sequência de reuniões de integração, ficou claro que era fundamental ter um cuidado especial com os processos de seleção, que, afinal, norteiam a escolha de grande parte dos jogadores que, em tese, logo vestirão a camisa rubro-negra. Assim, foi criado o Projeto TOCAR, cuja sigla significa testar, observar, captar e avaliar. É o primeiro passo para que pequenos craques tenham a oportunidade de ir para a Gávea antes de serem seduzidos pela melhor estrutura de rivais.

- Estamos usando um campo em Nova Iguaçu, que foi cedido gratuitamente, para desenvolver esse projeto. Identificamos que os jovens não eram testados justamente pelo clube. Alguns tinham minutos para mostrarem o que sabem. Desde o dia 17 de novembro, reunimos 40 garotos que terão até um mês de treinos até serem selecionados. Isso não é uma simples peneira, é um processo organizado. Mesmo os primeiros cortados têm, no mínimo, 80 minutos em dois dias para provarem que podem permanecer - esclareceu Carlos Brazil, diretor administrativo.

Os times que saem de Nova Iguaçu, então, enfrentam os equivalentes à categoria no Flamengo para um teste final. Nesse esquema, o clube mantém o coordenador Mauro Felix e mais quatro observadores, que também já viajam ao redor do país em busca de revelações. Uma ação que poderia ser onerosa para os cofres, mas que, através de bom relacionamento e ênfase na divulgação da marca, parece se tornar bem simples.

- Toda competição tem interesse de receber alguém do Flamengo. Por isso, ao anteciparmos que há um torneio a ser disputado em determinado lugar, entramos em contato para ver se é possível que a organização pague o deslocamento e a hospedagem de um observador. Geralmente, dizem que sim e economizamos mais um pouco. Também já costuramos acordos e vamos repassar os contratos, ainda sob aprovação, a donos de núcleos espalhados para que indiquem jogadores só para nós. Em troca, oferecemos um pequeno percentual dos direitos do garoto - destacou Brazil.

Atrelado a isso, está sendo reativado pouco a pouco o Projeto Soma, um dos mais antigos e vencedores, que auxiliou na formação de Zico e Bebeto, por exemplo. A atividade consiste na escolha de alguns talentos que precisam crescer mais ou ganhar massa muscular para fornecer-lhes acompanhamento alimentar frequente. Já houve reuniões com o médico Serafim Borges, autor da ideia no fim da década de 60, para que patrocínios sejam captados. Assim, mais uma vez, haverá redução de despesas. Está prevista ainda a criação de um software para que as estatísticas da meninada possam ser acessadas com mais rapidez por qualquer um.

Correndo contra o tempo

Clubes como São Paulo e Inter, por exemplo, além de já contarem com centros de treinamento prontos, investem quase R$ 20 milhões por ano no que se torna sua maior fonte de receita, já que, a cada temporada, vários valores são vendidos para o exterior. Criado pela Fifa, o "mecanismo de solidariedade" (que prevê um reembolso de 5% ao formador a cada transferência internacional de um jogador oriundo de sua base) em geral é repassado para os custos das divisões. No Rubro-Negro carioca, a luta é para que isso venha a ocorrer um dia.

Disputa pelos direitos

Menina dos olhos, o citado CT de Vargem Grande, gerenciado por Paulo Nascimento, é outro que conta com projetos ambiciosos. Se em princípio a construção de novos vestiários, refeitório e alojamentos são prioridades, para o fim de 2012 espera-se ter um pequeno estádio para jogos da base e uma escola em funcionamento dentro do território, que pertence ao clube desde o começo da década de 80, quando George Helal era o presidente. A mandatária rubro-negra já está em contato com o Governo do Estado para viabilizar o assunto antes do fim de seu mandato.

Enquanto os sonhos não se concretizam, a diretoria da base faz o que pode para evitar que empresários e investidores "fatiem" a garotada. De acordo com o que ficou estabelecido nas novas normas, o padrão "fifty-fifty" (50% para cada lado) não existe mais.

- Fincamos o pé quanto a isso, o Flamengo não pode ser refém, até porque, sem a marca, sem o desenvolvimento, ninguém garante futuro de jogador. Quase todos nos disseram que estávamos dando um tiro no pé, que não dava para mudar isso. Fomos metralhados mesmo, sob a ameaça de perdermos os meninos. Mas nada disso aconteceu. Não posso revelar qual o máximo, só não há mais acerto com esse percentual. Os exemplos estão aí: se o Santos tivesse Ganso e Neymar por inteiro, talvez já pudesse ter feito bons negócios - colocou Carlos Noval.

Hoje, o Fla tem como técnicos da base os seguintes nomes: Paulo Henrique, no sub-20, Fernando Vanucci, sub-17, Celso Martins, no sub-15, e Gilmar Popoca, no sub-13Bandeira internacional


Por fim, ainda há a intenção de ampliar a divulgação da marca do clube fora do Brasil, ainda que com incrível atraso. Para isso, campanhas que já estão sendo feitas por Botafogo e Vasco, principalmente, serão implantadas pelo departamento de marketing. O primeiro Fla Camp, por exemplo, deve ser feito nas férias escolares do meio do ano que vem. Em época não muito distante, planeja-se realizar o Fla Day, para trazer gente de fora para conhecer a história rubro-negra e o que ela representa dentro do futebol. Na mão contrária, a partir da entrada de alguns recursos, a garotada será levada para torneios na Europa.

- Há o cuidado de não darmos um passo muito maior. Os projetos estão sendo tocados por prioridade. E é possível arrecadar mais do que gastar. Quando houver solidez, iremos ao exterior. Tem clubes que já estão tão adiantados, como o São Paulo, que diz que não viaja mais para fora para não perder os bons jogadores. Penso diferente: não dá para recusar. É só não levar os melhores com frequência - analisa Brazil.

Maior ídolo do Flamengo, Zico aprova o rumo que a base tem tomado pelas mãos de Patricia Amorim, Carlos Noval e Carlos Brazil. Mas faz seus alertas.

Estão tirando um pouco do amadorismo. Mas já se aprendeu com os erros na base. É preciso continuidade"Zico- Eles têm o respaldo para um bom trabalho e estão tirando um pouco do amadorismo da categoria. Só que é preciso investir. Deve-se entender que base não é gasto. E tem de ser a longo prazo, parar pelo caminho pode pôr tudo a perder. Além disso, espero que não se torne aquele "cabide de emprego", em que parentes e amigos entram para não fazer nada e estouram orçamentos. Já se aprendeu muito com os erros de antes. Não tenho mais sonho na vida, só a vontade de ver o Flamengo lucrando de verdade com isso - disse o Galinho.

Diante de tantas ideias e boas intenções, aumenta também a responsabilidade dos envolvidos e o torcedor, certamente, também ficará de olho nos próximos passos da diretoria, com tanta ou mais vontade de ver um geração de craques formados em casa brilharem nos gramados pelo mundo. Claro, com o manto rubro-negro.

Adaptado da Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2010/11/com-criatividade-fla-dribla-falta-de-grana-na-base-e-aposta-em-tres-pilares.html

sábado, 20 de novembro de 2010

Viva a consciência negra!!!!

No histórico dia da consciência negra, o Flamengo venceu por 2 a 1 o simpático time do Guarani de Campinas, tradicional clube paulista. Os gols rubro-negros foram anotados pelos legítimos representantes dessa bela raça: Renato e o prata-da-casa, a grata revelação Diego Maurício. A torcida rubro-negra mais uma vez se fez presente em grande número com quase 40.000 pessoas no bonito Estádio João Havelange, popularmente conhecido como Engenhão. Valeu nação por mais um lindo show. Os detalhes do sofrido triunfo flamenguista no Brasileirão de 2010 podem ser vistos no links abaixo:

http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2010/11/renato-e-diego-mauricio-brilham-no-dia-da-consciencia-rubro-negra-2-1.html

http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2010/11/apos-vitoria-petkovic-destaca-nacao-vai-na-conta-da-torcida.html

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Uma história bonita que deve ser reverenciada



Santuário de São Judas Tadeu, padroeiro do Flamengo, na sede da Gávea.
Clube de Regatas do Flamengo
Alcunhas: O Mais Querido do Brasil, O Time do Povo, Mengo, Mengão
Torcedor: Flamenguista, Rubro-negro
Mascote: Urubu, Samuca, Uruba e Urubinha

Fundação 17 de novembro de 1895 (115 anos)
Estádio Gávea
Capacidade 4.000 pessoas
Localização Rio de Janeiro, RJ,

Clube de Regatas do Flamengo é uma agremiação poliesportiva brasileira com sede na cidade do Rio de Janeiro fundada para disputas de remo em 17 de novembro de 1895. Criado no bairro de mesmo nome, mudou-se para o bairro da Gávea na primeira metade do século XX.

Sua atuação no futebol iniciou-se em 1912. Suas maiores glórias neste esporte são a Copa Intercontinental (Mundial Interclubes) e a Copa Libertadores de 1981, na equipe que contava com nomes como Paulo César Carpeggiani (técnico), Júnior, Adílio, Tita e liderada por Zico, considerado o maior ídolo da história do clube. O Flamengo é o atual detentor do título do Campeonato Brasileiro, sendo este conquistado em 2009.

Detém o recorde de maior vencedor do Campeonato Carioca de Futebol com 31 títulos, sendo conquistado em cinco oportunidades o tricampeonato estadual. Em 26 de julho de 2009, tornou-se o primeiro clube a atingir a marca de mil jogos na Primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Junto ao Botafogo de Futebol e Regatas, detém a maior seqüência invicta do futebol brasileiro com 52 partidas em 1979. O próprio Botafogo, além do Fluminense Football Club e do Club de Regatas Vasco da Gama são os grandes rivais esportivos do Flamengo ao longo da história.

É o clube com o maior números de torcedores do Brasil e do mundo, como indicam pesquisas do IBOPE, e Datafolha e reportagem da revista Mundo Estranho. Estima-se ter uma torcida entre 33 e 40 milhões de torcedores só no Brasil.

O Flamengo foi eleito ainda, numa pesquisa feita pela FIFA, o nono maior clube do século XX, segundo maior do Brasil e quarto maior das Américas. Já o Ranking da CBF coloca o Flamengo atualmente em terceiro lugar com 2039 pontos, atrás do Grêmio e do Corinthians.

Em 9 de março de 2007, foi sancionada pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, a Lei Estadual 4.998/2007, instituindo o Dia do Flamengo, festejado no estado em 17 de novembro, data da fundação do clube. Também em 2007, o prefeito da cidade do Rio de Janeiro, César Maia, tombou a Torcida do Flamengo como Patrimônio Cultural da Cidade por promover espetáculos de alegria no Maracanã e em diversos estádios, instituindo também, em 17 de outubro de 2007, o Dia do Flamenguista, comemorado em 28 de outubro, mesmo dia do padroeiro do Flamengo, São Judas Tadeu.

Além do remo e do futebol, outras modalidades de destaque no Flamengo são o basquetebol, onde a equipe masculina é a atual bicampeã nacional e foi campeã sul-americana em 2009, e a ginástica artística que conta na equipe com nomes de destaque como Diego Hypólito, Daniele Hypólito e Jade Barbosa.

Em fins do século XIX, o remo dominava o Rio de Janeiro. O futebol começava apenas a aparecer em alguns clubes, mas ainda era olhado com certo temor, pois não estava sendo recebido com entusiasmo pela sociedade carioca. A criação de um grupo organizado com o objetivo de disputar competições de remo com clubes de outros bairros surgiu entre jovens do bairro do Flamengo, no Café Lamas, no Largo do Machado.

Nestor de Barros, José Agostinho Pereira da Cunha, Felisberto Laport, Augusto Lopes, Mário Spindola e José Félix da Cunha Meneses compraram um barco, chamaram-no de Pherusa e o reformaram.

Em 6 de outubro de 1895, os antes citados juntamente com Maurício Rodrigues Pereira e Joaquim Bahia saíram da Ponta do Caju e com o tempo desfavorável, foram rumo à praia do Flamengo, mas o vento fez o barco virar. Bahia nadou até a praia para conseguir ajuda e chegou algumas horas depois, mas a chuva parou rapidamente e outro barco, Leal, resgatou os jovens e o que tinha restado de Pherusa. Então foi iniciada uma nova reforma da embarcação, mas ela foi roubada e desapareceu.

A fundação

Um novo barco foi comprado e recebeu o nome de Scyra. Na noite do dia 17 de novembro de 1895, muita gente estava num dos corredores da casa número 22 da Praia do Flamengo, onde Nestor de Barros morava num dos quartos. Lá, há muito tempo, já guardavam Pherusa e depois Scyra. A reunião teve por objetivo a fundação do Grupo de Regatas do Flamengo. Naquela mesma noite, foi eleita a primeira diretoria:

Domingos Marques de Azevedo, presidente
Francisco Lucci Colas, vice-presidente
Nestor de Barros, secretário
Felisberto Cardoso Laport, tesoureiro
Além dos eleitos, foram destacados como sócios fundadores José Agostinho Pereira da Cunha, Napoleão Coelho de Oliveira, Mário Espínola, José Maria Leitão da Cunha, Carlos Sardinha, Maurício Rodrigues Pereira, Desidério Guimarães, Eduardo Sardinha, Emido José Barbosa, José Félix Cunha Meneses, George Leuzinger, Augusto Lopes da Silveira, João de Almeida Lustosa e José Augusto Chairéo, sendo que os três últimos faltaram à reunião, mas foram considerados sócios fundadores. Na oportunidade, ficou estabelecido que a data oficial da fundação do clube seria 15 de novembro, feriado nacional.

As cores iniciais foram azul e ouro em listras horizontais bem largas. Entretanto, em 1898, por proposta de Nestor de Barros, houve mudança para as atuais: vermelho e preto.

Novos barcos foram sendo comprados e o Flamengo começou a destacar-se nas competições. Na I Regata do Campeonato Náutico do Brasil conquista a sua primeira vitória com Irerê, uma baleeira a dois remos, no dia 5 de junho de 1898. Anteriormente, o Flamengo só havia obtido colocações secundárias e muitos segundos lugares, o que lhe valeu, inclusive, o apelido de Clube de Bronze. Em 1902, diante de seu crescimento, houve a transformação para Clube de Regatas do Flamengo.

O início no futebol

A partir de 1902, o remo passou a dividir com o futebol a preferência popular. Assim, os associados do Flamengo tornaram-se sócios também do Fluminense para acompanhar o futebol e os do clube das Laranjeiras vieram para o rubro-negro, a fim de acompanhar as regatas. Alberto Borgerth representava bem o exemplo, pois pela manhã remava pelo Flamengo e à tarde jogava pelo seu clube, o Fluminense.

Entretanto, em 1911, houve a cisão no Fluminense e muitos jogadores do tricolor vieram para o Flamengo, resolvendo em assembleia do dia 8 de novembro de 1911 fundar um departamento de esportes terrestres, com Alberto Borgerth na direção. A briga entre Oswaldo Gomes e muitos dos jogadores do primeiro quadro do Fluminense foi a razão da discórdia. Originalmente, pensou-se em uma simples adesão ao Botafogo mas como o alvinegro, na época, era o grande rival do Fluminense, a ideia foi logo descartada. Em seguida consideraram a ideia de reforçar o já estabelecido Paysandu mas também foi vetado, uma vez que o clube era composto exclusivamente de ingleses. Finalmente, surgiu a ideia de Borgerth, de se criar uma seção de futebol no Flamengo. A proposta foi aprovada e consagrada na assembleia do clube realizada no dia 8.

1912 à 1933: da primeira partida ao fim do amadorismo
Na Praia do Russel foram feitos os primeiros treinos e no dia 3 de maio de 1912, já devidamente filiado à Liga Metropolitana de Desportos Terrestres, o Flamengo realizou a sua primeira partida. Foi no campo do América e os rubro-negros venceram o Mangueira por 16 a 2, sendo que o juiz foi o consagrado Belfort Duarte. O quadro do Flamengo formou com Baena; Píndaro e Nery; Coriol, Gilberto e Galo; Baiano, Arnaldo, Amarante, Gustavo e Borgerth.

Já em 1912, o Flamengo conquistou seu primeiro título no futebol, o Campeonato Carioca de Futebol do 2º Quadro. O primeiro uniforme foi chamado de "papagaio de vintém", mas em 1914, o clube adotou a camisa cobra coral (que só durou até 1916)e venceu seu primeiro Campeonato Carioca e o segundo no ano seguinte.

Em 1921, o Flamengo conquistou o seu segundo bicampeonato carioca e em 1925 conquistou seis títulos no futebol profissional, um recorde até então. Em 1927, foi eleito o "clube mais querido do Brasil", levando a Taça Salutaris, vencendo o Vasco em um concurso do Jornal do Brasil. Em 1933, o clube fez sua primeira excursão no futebol para fora do Brasil e no dia 14 de maio do mesmo ano, o rubro-negro fez seu último jogo como amador e venceu o River por 16 x 2.

1934 à 1955: do começo profissional ao segundo tri

Com a eleição do presidente José Bastos Padilha, em 1934, o Flamengo conseguiu melhorar a parte social do clube, cresceu em popularidade e em 1936 vieram craques como Domingos da Guia e Leônidas da Silva (que posteriormente seria artilheiro da Copa do Mundo de 1938). O ano de 1937 teve uma novidade no futebol rubro-negro, que foi a vinda do treinador Dori Kruschner, o qual implantou um novo esquema de jogo conhecido por WM e o treino sem bola. Outra novidade foi a inclusão do segundo uniforme, com o objetivo de facilitar a visão dos jogadores nos jogos à noite, já que a iluminação não era a ideal. Neste mesmo ano, aconteceu a unificação dos campeonatos cariocas com a criação da Liga de Futebol do Rio de Janeiro, e todos os clubes já tinham implantado o profissionalismo. Em 1939, depois de 12 anos de jejum, o Flamengo voltou a conquistar o Campeonato Carioca e que serviria de base para o primeiro tricampeonato nesta competição.

Em 1941, o clube disputou a sua primeira competição internacional, o Torneio Hexagonal da Argentina. Em 1942, foi fundada a primeira a torcida organizada do Brasil: a Charanga Rubro-Negra e em 1944, o Flamengo conquistou seu primeiro tricampeonato carioca (42-43-44). O principal fato em 1946 foi a fratura do jogador Zizinho, que desfalcou a equipe por seis meses e o time não teve a mesma sorte nas partidas. O mesmo Zizinho foi vendido em 1950 para o Bangu pelo presidente Dario de Melo Pinto, considerado um dos piores negócios da história do clube. Em 1955, o clube conquistou seu segundo tricampeonato carioca.

1956 a 1973: dos anos dourados à véspera da glória

Apesar de nesse período as conquistas do Flamengo se limitarem mais ao âmbito regional, o clube teve em seu elenco jogadores como Dida, Paulo César "Caju", Gérson, Rondinelli, Horacio Doval, Fio Maravilha, Evaristo de Macedo, Reyes, entre outros, que fortaleceram as equipes montadas pelo clube.

Em 1961, o Flamengo sagrou-se campeão do Torneio Rio-São Paulo, que na época era um título que valia muito mais que a simples rivalidade entre paulistas e cariocas. Após o tricampeonato carioca em 1955, o título seguinte só foi conquistado em 1963 e o posterior em 1965. No final de 1968, Garrincha foi contratado e já começou a jogar pelo Flamengo, mas a expectativa de que ele pudesse jogar a temporada seguinte inteira não deu certo. Fez sua última partida pelo rubro-negro em 12 de abril de 1969, com 20 jogos e 4 gols marcados.

O maior legado da década de 1970, foi revelar ao mundo do futebol a equipe mais vitoriosa do Flamengo. Foi nesse período que craques como Zico, Júnior, Leandro, Andrade e outros tão importantes quanto, subiram para a equipe profissional do Flamengo. Em 1970, o clube conquistou sua primeira Taça Guanabara (1º turno do campeonato estadual. Em 1972 venceu novamente a Taça Guanabara e o Campeonato Carioca, em 1973 também levou o primeiro turno do campeonato estadual.

1974 a 1983: A "era Zico" e o período áureo

Na década de 70, o clube conquistou o tricampeonato estadual de 1978/79/79 (especial), conquistado contra o rival Vasco da Gama.

A década de 1980 foi a época mais importante na história do Flamengo. Foi nesta década que o clube conquistou seu primeiro Campeonato Brasileiro, repetindo o feito, ainda nesta década, por mais duas vezes. Em 1987 o Flamengo conquistou também o título da Copa União, que embora não reconhecido pela CBF, é considerado pela maior parte da imprensa esportiva, pelo Clube dos 13 e pelo CND como o Campeonato Brasileiro de Futebol daquele ano. No mesmo período conquistou seus únicos títulos da Taça Libertadores da América e da Copa Intercontinental em 1981.

Embora já possuísse a maior torcida do Brasil, o Flamengo só conquistaria o Campeonato Brasileiro na década de 1980. Com Zico na equipe, o rubro-negro conquistou seu primeiro título brasileiro em 1980, ao derrotar o Atlético Mineiro no Maracanã por 3 a 2, e Zico foi o artilheiro principal com vinte e um gols.

1981 foi o ano mais especial da década para a história do Flamengo. Além de conquistar o Campeonato Carioca levantou a Taça Libertadores da América derrotando o Cobreloa do Chile por 2 a 0, gols de Zico, na primeira participação do rubro-negro na competição. Depois, conquistou a Taça Intercontinental ao bater o Liverpool da Inglaterra por 3 a 0, em Tóquio. Zico ganhou o prêmio de melhor jogador da decisão. O Flamengo é o único clube carioca possuidor do título mundial. Além disso, outro feito foi estabelecido no Campeonato Carioca deste ano: a equipe conseguiu devolver a goleada de 6 a 0 imposta pelo Botafogo no dia do aniversário do Flamengo em 1972. Zico marcou o segundo e o quinto gol e Andrade fechou a goleada.

Em 1982 veio a segunda conquista do Campeonato Brasileiro, com uma vitória sobre o Grêmio com um gol de Nunes, após passe de Zico, que mais uma vez foi o artilheiro da competição.

Em 1983 o Flamengo conquistou o tricampeonato brasileiro ao golear o Santos no Maracanã por 3 a 0. Neste mesmo ano, Zico deixou o clube para ir jogar na Udinese, da Itália.

1984 a 1994: do drama e volta de Zico ao penta

Dois anos depois, Zico voltou ao clube e em 1986 conquistou seu último Campeonato Carioca. Zico neste ano participou de poucas partidas, já que em 1985 numa partida do Estadual contra o Bangu ele foi vítima de uma entrada violenta do jogador Márcio Nunes, ficando sem jogar por muito tempo devido ao longo período de recuperação da cirurgia. Mas na partida inaugural do Estadual seguinte, marcou três dos 4 gols do Flamengo na vitória de 4 a 1 sobre o Fluminense.

Em 1987, foi um dos principais responsáveis pela conquista da primeira edição da Copa União (chamada pela CBF de módulo verde), considerado por maior parte da imprensa e pelo Clube dos 13 como o tetracampeonato nacional do Flamengo. Destacam-se as vitórias nas partidas semifinais contra o Atlético Mineiro e a final contra o Internacional, que foi vencida com um gol de Bebeto. A Copa União terminou de maneira controversa, após modificações das regras do campeonato por parte da CBF, que decidiu que o vencedor do módulo verde deveria enfrentar o vencedor do modulo amarelo (Sport) pelo título de campeão brasileiro daquele ano. No entanto o Clube dos 13 e consequentemente o Flamengo não aceitaram a mudança de regras e a CBF oficializou o Sport como campeão brasileiro daquele ano, após vitória sobre o Guarani na final.

Neste período Zico marcou 568 gols e foi o maior artilheiro da história do clube. O craque também foi diversas vezes eleito o melhor jogador do Brasil, da América e do Mundo por revistas e jornais especializados em futebol. Em 1990, diante de um Maracanã lotado, Zico faria a sua partida de despedida pelo Flamengo.

Mesmo sem seu grande craque, os primeiros anos da era pós-Zico, foram de glória para o Flamengo. A primeira conquista nacional foi a segunda edição da Copa do Brasil em 1990 contra o Goiás. Entre o fim de 1990 e ao longo de 1991 o Flamengo, agora comandado por Júnior devolveu a "quina" em cima do rival Vasco da Gama, conquistando cinco vitórias seguidas, e conquistando o Estadual do Rio de 1991.

O ano de 1992 foi marcado pela conquista de mais um título nacional, superando o Botafogo na final do Campeonato Brasileiro daquele ano, que teve o primeiro jogo vencido pelos rubro-negros por 3 a 0 e o segundo empatado de 2 a 2. Neste ano o grande destaque foi mais uma vez Júnior.

2006 - O início de novos tempos

Em 2006, chegou pela quinta vez à final da Copa do Brasil, porém desta vez conseguiu conquistar o título sobre o rival Vasco, ganhando novamente um título nacional. Um fato curioso foi a demissão do técnico Waldemar Lemos, após a classificação da equipe para as finais da Copa do Brasil. Para o seu lugar foi contratado Ney Franco, que treinava o Ipatinga, a sensação do torneio ao eliminar Botafogo e Santos, parando nas semifinais justamente contra o Flamengo.

Em 2007, paralelo a disputa da Copa Libertadores da América, o Flamengo conquistou a Taça Guanabara. Na final do estadual contra o Botafogo, o Flamengo empatou ambos os jogos em 2 a 2 e, nos pênaltis (4 a 2), sagrando-se campeão carioca de 2007, erguendo o 29° título estadual de sua história em um jogo de arbitragem conturbada.

Para a nova temporada de 2008, o clube renovou o contrato de Joel Santana e contratou reforços para a disputa da Taça Libertadores. No primeiro turno do Campeonato Carioca conquista o décimo oitavo título da Taça Guanabara e, posteriormente na final, seu trigésimo Campeonato Carioca, ambos sobre o Botafogo. Com o trigésimo título estadual, o Flamengo empatou com o Fluminense em quantidade de títulos, possuindo ambos trinta até então. O descenso do seu maior rival Vasco da Gama à Série B do Campeonato Brasileiro, fez com que o Flamengo se tornasse o único clube carioca a jamais ser rebaixado.

Para 2009, o Flamengo trouxe o técnico Cuca, que já tinha passado pelo clube em 2005, sem muito sucesso. Apesar da manutenção da base do time de 2008, a falta de contatações de peso em comparação com os outros clubes, e o currículo modesto do novo treinador, deixavam uma impressão de que o Flamengo não repetiria as campanhas anteriores. A primeira competição em disputa foi o Campeonato Carioca. Na Taça Guanabara, o time sofreu para derrotar adversários tecnicamente inferiores, mas ainda assim conseguiu se classificar na primeira posição do seu grupo. Nas semifinais uma derrota inesperada para o Resende por 3 a 1, deixou um alerta sobre a continuidade da equipe na competição. Na Taça Rio, o time encerrou a fase de classificação novamente em primeiro lugar no seu grupo, desta vez superando o Fluminense na semifinal e o Botafogo na final da Taça Rio, conquistando o título e o direito à disputa do estadual. Nas finais, assim como em 2007, as duas partidas foram emocionantes, ambas terminando empatadas em 2 a 2, o que levou a decisão para os pênaltis. Assim como no ano anterior, o destaque esteve por conta do goleiro Bruno, que defendeu dois pênaltis e garantiu o título para o Flamengo e o primeiro da carreira do técnico Cuca. O título marcou o quinto tricampeonato estadual do clube, e o deixou pela primeira vez líder absoluto em número de conquistas estaduais: 31, contra 30 do Fluminense.

Em 22 de julho de 2009, Cuca foi demitido do clube. Com Andrade como substituto, o time embalou no Campeonato Brasileiro e, com uma grande recuperação no segundo turno, assumiu a liderança na penúltima rodada, após vencer o Corinthians por 2 a 0 e com a derrota do São Paulo de 4 a 2 para o Goiás. Em 6 de dezembro o clube precisava vencer para confirmar o título, num jogo tenso contra o Grêmio que saiu na frente no placar, mas virou o jogo para a 2 a 1 e conquistou a taça de campeão após 17 anos.

Futebol

Apesar de ter sido fundado como um "Clube de Regatas", o esporte mais tradicional no Flamengo é o futebol. Único clube carioca campeão do mundo, é a equipe que mais vezes conquistou o Campeonato Brasileiro ao lado do São Paulo com 6 títulos (contando com a Copa União de 1987). É a equipe mais vitoriosa do Campeonato Carioca com 31 títulos.

Títulos

Títulos do Clube de Regatas do Flamengo no futebol
Mundiais
Copa Intercontinental (Mundial Inteclubes): 1981
Continentais
Copa Libertadores da América: 1981.
Copa Mercosul: 1999.
Copa Ouro Sul-Americana: 1996*.
Nacionais
Campeonato Brasileiro: 5 vezes[9][106] — 1980, 1982, 1983, 1992, 2009.
Copa União (módulo verde): 1987**.
Copa do Brasil: 2 vezes — 1990*e 2006.
Copa dos Campeões: 2001.
Regionais
x Torneio Rio-São Paulo: 1961
x Copa dos Campeões Estaduais Rio-São Paulo: 1956
Estaduais
Campeonato Carioca: 31 vezes — 1914, 1915*, 1920*, 1921, 1925, 1927, 1939, 1942, 1943, 1944, 1953, 1954, 1955, 1963, 1965, 1972, 1974, 1978, 1979*, 1979 (especial), 1981, 1986, 1991, 1996*, 1999, 2000, 2001, 2004, 2007, 2008 e 2009
Taça Guanabara: 18 vezes — 1970, 1972*, 1973*, 1978, 1979, 1980*, 1981, 1982, 1984, 1988, 1989, 1995, 1996*, 1999*, 2001, 2004, 2007 e 2008
Taça Rio: 8 vezes — 1978*, 1983, 1985*, 1986, 1991*, 1996* e 2000* e 2009
Torneio Início: 6 vezes — 1920, 1922, 1946, 1951, 1952 e 1959
Copa Rio: 1 vez — 1991
* Títulos conquistados sem derrota (invicto).
** O Clube dos Treze e parte da imprensa esportiva brasileira consideram o título do módulo verde da Copa União de 1987 como um Campeonato Brasileiro, totalizando seis títulos.
Categorias de base
Torneio Internacional dos Emirados Árabes: 2002.
Torneio Internacional da Holanda: 1998.
Torneio Internacional da Venezuela: 1993.
Torneio Internacional da Coréia: 1983.
Copa São Paulo de Juniores: 1990.
Taça Belo Horizonte de Juniores: 3 vezes — 1986, 2003 e 2007.
x Copa Cultura de Juniores: 2005.
Torneio Otávio Pinto Guimarães: 6 vezes — 1983, 1984, 1985, 1993, 2006 e 2007.
Campeonato Carioca de Juniores: 28 vezes — 1921, 1936, 1942, 1943, 1945, 1946, 1956, 1957, 1958, 1960, 1965, 1967, 1972, 1973, 1979, 1980, 1983, 1985, 1986, 1989, 1990, 1993, 1994, 1996, 1999, 2005, 2006 e 2007.

Outras modalidades
Esportes praticados

O Clube de Regatas do Flamengo é o maior detentor de títulos no mundo, 2.500 conquistas, sendo três mundiais, dezenove medalhas olímpicas e mais de 50 mil medalhas em outras competições desportivas.

Basquetebol
Bocha
Futebol
Futsal
Ginástica artística
Judô
Nado sincronizado
Natação
Pólo aquático
Remo
Showbol
Tênis
Voleibol
Basquetebol
História
O basquete rubro-negro ganhou seu primeiro campeonato em 1919], o Campeonato da Cidade do Rio de Janeiro (masculino), título que voltou a conquistar em 1932. O tricampeonato conquistado em 1933 (este invicto), 1934 e 1935 foi o primeiro da história do clube. Em 1934, 1949, 1951 e 1953, o Flamengo foi campeão brasileiro em campeonato organizado pela antiga CBD (Confederação Brasileira de Desportos).

Passados treze anos, a coordenação técnica ficou a cargo de Togo Renan Soares, o Kanela, que hoje dá nome ao ginásio. A chegada do novo técnico revolucionou a história do basquete rubro-negro e acabou com a "seca" de títulos. Em 1948 e 1949, o Flamengo foi bicampeão estadual. No ano de 1951 Gilberto Cardoso se torna presidente e a partir daí o Flamengo entraria na década de ouro do basquete rubro-negro. O presidente que mais tarde viria a falecer durante o jogo da final do Campeonato Carioca de Basquete em 1955. De 1951 a 1960, o Flamengo se sagra decacampeão carioca. Durante esses 10 anos, foram 193 vitórias e 4 derrotas. A equipe formada na época destacou atletas que fizeram nome no clube como: Algodão, Gedeão, Alfredo, Godinho, Guguta, Waldyr Boccardo, Fernando Brobró (campeão do mundo em 1959 e 1963), Arthur, Zé Mário, Tião Gimenez e Ardelum.

O basquete masculino do Flamengo voltou a conquistar títulos em 1962, 64, 75, 77, 82, 84, 85, 86, 90, 94, 95, 96, 98, 99 e 2002. Atualmente, o Flamengo é pentacampeão estadual, com os títulos de 2005, 2006, 2007 e 2008 e 2009. Nas décadas de 70 e 80, o destaque da equipe era Pedrinho. Entre os anos de 99 e 2003, o grande nome do basquete rubro-negro foi Oscar Schmidt, o mão santa, que encerrou a carreira no clube.

Em 2008, o Flamengo foi pela primeira vez campeão do Campeonato Brasileiro. Em 2009, o Flamengo começou o ano com uma grande equipe, sagrando-se campeão da Liga Sul-Americana de Basquete e conquistando o segundo título brasileiro.

No feminino, o basquete rubro-negro foi bicampeão brasileiro em 1954 e 1955, com o talento de Carminha, Didi, Marina, Regina, Ivanira, Luiza Helena Micelli. Exatos dez anos passados, em 1964 e 1965, a equipe voltou a ser campeã brasileira, com algumas atletas que conquistaram o primeiro "bi". Norminha, Angelina, Marlene e Delei (da Seleção Brasileira) foram campeãs no Pan-americano de 1967, em Winnipeg no Canadá.

Títulos

Liga Sul-Americana de Basquete (masculino): 2009
Campeonato Brasileiro (masculino): 2008, 2009
Campeonato Mundial (feminino): 1966
Campeonato Sul-americano (masculino): 1953 e 1961
Campeonato do Brasil (masculino): 1934, 1949, 1951 e 1953
Campeonato Brasileiro (feminino): 1954, 1955, 1964 e 1965
Campeonato Sul-americano (feminino): 1958 e 1964
Campeonato Estadual do Rio de Janeiro (masculino): 1919, 1933 (invicto), 1935, 1948, 1949, 1962, 1964, 1975, 1977, 1982, 1984, 1985, 1986, 1990, 1994, 1995, 1996, 1998, 1999, 2002, 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009
Campeonato Estadual do Rio de Janeiro (feminino): 1954, 1964 e 1965

Ginástica artística
A ginástica artística do Flamengo começou em 1950, mesmo ano da fundação da Federação Carioca de Ginástica. O sucesso da modalidade no clube começou ainda na década 70, e se intensificou a partir da década de 80, com a ex-treinadora Georgette Vidor e atletas como Luiza Parente, Soraya Carvalho, Tatiana Figueiredo. Atualmente, os principais atletas da ginástica do Flamengo são: Daniele Hypólito, Diego Hypólito e Jade Barbosa.

Judô
O judô foi introduzido no Flamengo em 8 de agosto de 1954 e foi o primeiro esporte de artes marciais praticado no clube. O Flamengo já conquistou vários títulos na modalidade e contou com atletas da Seleção Brasileira, como Aurélio Miguel, Henrique Guimarães, Walter Carmona e Luiz Onmura.

Natação
A natação começou no clube da Gávea antes mesmo da inauguração do respectivo departamento, fato que só ocorreu em 1921; embora o parque aquático do Flamengo só tenha ficado pronta em 1965. No fim da da década de 30, o clube contou com o quarteto conhecido como "Fortalezas Voadoras" e formado por Piedade Coutinho, Scyla Venâncio, Geysa Carvalho e Ligia Cordovil. Em 1968, a natação rubro-negra conquistou seu primeiro Troféu Brasil e na década de 80 o octacampeonato dessa mesma competição e ainda outro octacampeonato, no Troféu José Finckel, sob o comando de Daltely Guimarães, revelando atletas como Ricardo Prado, Rômulo Arantes e Patrícia Amorim. Outros atletas de importância foram Fernando Scherer ("Xuxa") e Maria Lenk. As conquistas recentes mais importantes são o Troféu Brasil de 2002 e o Troféu José Finckel de 2001 e 2002.

Pólo aquático
O pólo aquático é o segundo esporte mais antigo da história do clube, após o remo. A equipe fez seu primeiro jogo em 27 de maio de 1913, no Rio de Janeiro, e o time rubro-negro venceu o Clube Internacional de Regatas por 3 a 2. Somente em 1965, o Flamengo inaugurou seu parque aquático, antes disso os atletas treinavam e jogavam na Lagoa Rodrigo de Freitas ou no mar. O primeiro campeonato carioca masculino veio em 1985 e terminou com um eneacampeonato (nove títulos consecutivos), sendo este último em 1993. Também neste ano, o clube conquistou o Campeonato Sul-Americano de Clubes e o Troféu Brasil, título também vencido de 1985 a 1988. Uma equipe feminina de pólo aquático foi formada em 1987, conquistando o Troféu Brasil em 1987 e 1991 e o eneacampeonato estadual terminado em 1995.[142][143]

Remo
O "Grupo de Regatas do Flamengo", que depois se tornou "Clube de Regatas do Flamengo" nasceu em 1985 para disputas no remo e por isso a história dessa modalidade na equipe rubro-negra se confunde com a própria história do Flamengo. A primeira vitória veio em 1898 pelo Campeonato Náutico do Brasil, e o primeiro título do esporte e também do clube em 1900, na Regata do IV Centenário da Descoberta do Brasil, conquistando o troféu Jarra Tropon. Em 1905, o clube venceu uma prova clássica, a Taça Sul-América. Segundo o livro História dos Esportes Náuticos no Brasil, de Alberto Mendonça, até 1908, o Flamengo já tinha conquistado 43 medalhas de ouro, 126 de prata e 141 de bronze. A modalidade fez com que a equipe ficasse conhecida antes mesmo de fundar um departamento de futebol, em 1911; e revelou grandes atletas como Everardo Paes de Lima, Arnaldo Voigt, Alfredo Correia ("Boca Larga"), Ângelo Gammaro ("Angelú") e Antônio Rebello Junior ("Engole Garfo"); sendo estes três últimos considerados heróis de desporto brasileiro por terem completado a travessia Rio-Santos em 1932.

De 1931 a 1937 foi heptacampeão carioca e de 1940 a 1943 tetracampeão da mesma competição. Em 1963, começou a "era Buck", que revolucionou o remo rubro-negro, trazendo atletas de outros estados do Brasil e reformando as instalações para acomodar melhor as embarcações. Buck foi treinador da Seleção Brasileira, dirigindo a equipe em várias competições internacionais. No início da década de 80, o Flamengo ganhou o decacampeonato estadual e voltou a conquistá-lo em 1992. Já venceu o Troféu Brasil masculino 10 vezes, e o feminino uma vez; tem atualmente 45 títulos cariocas, sendo atual bicampeão da competição.

Tênis
O Flamengo começou a disputar campeonatos de tênis em 1916, e logo conquistou um tricampeonato carioca (1916-17-18), mesmo com os atletas treinando em outros clubes. Até 1932, o clube praticava tênis em seu campo, na Rua Paysandu, mas perdeu seu parque desportivo e só em 1963, inaugurou um departamento e quadras próprias. O maior ídolo deste esporte na equipe rubro-negra foi Thomas Koch.

Vôlei
O Flamengo tem tradição no voleibol, sendo um dos fundadores da Liga Metropolitana, em 1938, ano em que conquistou seu primeiro título com a equipe feminina, a qual nas décadas de 40, 50 e 60 conquistou vários títulos, sendo apelidade de "Campeã dos campeões". Em 1978 e 1980, o clube venceu o Campeonato Brasileiro, sob a direção de Enio Figueiredo, com atletas como Isabel, Jacqueline e Ida Álvares; e em 1981 o Campeonato Sul-Americano. A equipe feminina ainda conquistou a Super Liga feminina de 2000/2001, derrotando o Vasco na decisão. No masculino, o primeiro campeonato carioca veio em 1949 e nas décadas de 80 e 90 teve atletas como Bernard, Bernardinho e Tande.

Esportes extintos
O clube já contou com atletas, equipes e disputou competições nas seguintes modalidades:

Aeromodelismo
Arco e flecha
Atletismo
Autobol
Bodyboard
Boxe
Canoagem
Caratê
Ciclismo
Escotismo
Esgrima
Futebol de areia
Futebol de botão
Ginástica rítmica
Halterofilismo
Handebol
Handebol de praia
Hipismo
Hóquei
Jiu-Jitsu
Luta greco-romana
Patinação
Pelota basca
Pentatlo moderno
Saltos ornamentais
Tênis de mesa
Tiro esportivo
Tiro prático
Triatlo‎
Vela
Voleibol de praia
Xadrez


Medalhistas olímpicos
Lista de todos os atletas do C.R. Flamengo que conquistaram medalhas nas olimpíadas em seus respectivos esportes. São ao todo 6 medalhas de prata e 13 de bronze:

Atletismo
José Telles da Conceição - bronze no salto em altura em 1952
Basquetebol
Alfredo da Motta - bronze em 1948
Afonso Azevedo Évora - bronze em 1948
Fernando Pereira de Freitas - bronze em 1960
Waldyr Geraldo Boccardo - bronze em 1960
Zenny de Azevedo (Algodão) - bronze em 1948 e em 1960
Futebol
Augilmar Oliveira (Gilmar Popoca) - prata em 1984
Jorge de Amorim Campos - prata em 1988
Jorge Luís Andrade da Silva - prata em 1988
José Carlos da Costa Araújo - prata em 1988
José Roberto Gama de Oliveira (Bebeto) - prata em 1988 e bronze em 1996
Sávio Bortolini Pimentel - bronze em 1996
Natação
Fernando Scherer (Xuxa) - bronze nos 50m livres em 1996 e no revezamento 4x100m em 2000
Jorge Fernandes - bronze nos 4x200m livres em 1980
Ricardo Prado - bronze nos 400m medley em 1984
Voleibol
Leila Gomes de Barros - bronze em 2000
Virna Dias - bronze em 2000
Sedes e estádios
Rua Paysandu
Estádio da Rua Paysandu
O estádio estava localizado na rua de mesmo nome, no bairro do Flamengo e pertencia à Família Guinle. Em 31 de outubro de 1915, o clube fez sua estreia no estádio, vencendo o Bangu por 5 a 1, em jogo do Campeonato Carioca; e jogou lá pela última vez em 1932. Em 25 de setembro de 1925, o Flamengo disputou sua última partida no local, com uma vitória de 5 a 0, já que não tinha dinheiro para pagar o terreno.

Gávea
Estádio José Bastos Padilha

Em 1938, o Flamengo fez sua primeira partida oficial no Estádio da Gávea, perdendo para o Vasco por 2 a 0; e fez sua última partida oficial em 1997, vencendo o Americano por 3 a 0.

A sede principal do Flamengo fica na Gávea, em frente à Lagoa Rodrigo de Freitas. No local, está a sede social e administrativa do clube. Os sócios podem usufruir do parque aquático, quadras de tênis, futebol, basquetebol e voleibol, brinquedos, restaurantes, além de ter locais para realização de festas.

Além da parte social, existe no local ginásios para disputa e treinamentos de esportes olímpicos. No Ginásio Hélio Maurício, há a realização de atividades ligadas ao basquetebol e voleibol. No Ginásio Cláudio Coutinho, acontecem treinamentos da equipe de Ginástica artística. A natação também tem seu espaço nas piscinas do Parque Aquático Fadel Fadel. Além disso, o Estádio José Bastos Padilha, mais conhecido como Estádio da Gávea, é o antigo local onde o time de futebol do Flamengo mandava seus jogos de pequeno porte. Atualmente, o campo é utilizado para treinamentos da equipe. Do outro lado da rua da sede, junto à Lagoa Rodrigo de Freitas, encontra-se a base de treinamentos do remo rubro-negro.

Maracanã

O estádio Jornalista Mário Filho, é o local onde o Flamengo manda suas partidas de futebol. O primeiro jogo do clube no estádio terminou com vitória de 3 a 1 para o rubro-negro em um amistoso contra o Bangu. Em 1956, o Flamengo aplicou a maior goleada da história do Maracanã, vencendo o São Cristóvão por 12 a 2. Após reformas de modernização para os Jogos Pan-americanos de 2007, passou a ter capacidade aproximada para 92 mil espectadores, mas por questões de segurança não são colocados a totalidade de ingressos à venda. O recorde atual de público é de 87.795 espectadores, na partida válida pela antepenúltima rodada do Campeonato Brasileiro de 2007, entre Flamengo e Atlético Paranaense, vencida pelo rubro-negro carioca por 2 a 0, a qual garantiu-lhe vaga na Taça Libertadores da América de 2008.

CT Ninho do Urubu

O Centro de Treinamentos Ninho do Urubu é o local onde o Flamengo pretende realizar todos os seus treinamentos relacionados à equipe de futebol. Fica localizado em Vargem Grande e, apesar de a obra não estar completamente concluída, já é utilizado em algumas ocasiões pelo time.

Símbolos
Hino
O Flamengo possui dois hinos: o oficial, também chamado de "marchinha", que foi criado em 1920 com letra e música de Paulo Magalhães (ex-goleiro do clube), gravado em 1932 pelo cantor Castro Barbosa e registrado em 1937 no Instituto Nacional de Música, com o refrão "Flamengo, Flamengo, tua glória é lutar, Flamengo, Flamengo, campeão de terra e mar"; e o popular, com letra e música de Lamartine Babo, gravado pela primeira vez por Gilberto Alves em 1945. Este último é o mais conhecido e o que canta as glórias do clube, cujo refrão é "Uma vez Flamengo, sempre Flamengo".

Mascote

O primeiro mascote do Flamengo foi o marinheiro Popeye, personagem de quadrinhos na década de 1940 (e posteriormente de desenhos animados). A idéia para o mascote partiu do chargista argentino Lorenzo Mollas, que viu no Popeye a força e a persistência do Flamengo, além de sua óbvia ligação com o mar. No entanto, tal mascote nunca foi muito popular entre a torcida do clube.

Na década de 1960 as torcidas rivais começam a chamar os torcedores do Flamengo de "urubus", alusão racista à grande massa de torcedores rubro-negros afro-descendentes e pobres. Tal apelido de cunho ofensivo nunca foi bem recebido pela torcida do Flamengo, até o dia 31 de maio de 1969.

Foi em um domingo, quando um torcedor rubro-negro resolveu levar a ave para um jogo entre o Flamengo e Botafogo no Maracanã. Na época, os dois clubes faziam o clássico de maior rivalidade pós-Garrincha. E o Flamengo não vencia o rival fazia quatro anos. Nas arquibancadas, os torcedores do Botafogo gritavam, como sempre, que o Flamengo era time de "urubu".

O urubu foi solto na arquibancada com uma bandeira presa nos pés, e quando caiu no gramado, pouco antes do jogo iniciar, a torcida fez a festa, vibrando e gritando: "é urubu, é urubu". O Flamengo venceu o jogo por 2 a 1 e, a partir daí, o novo mascote consagrou-se, tomando o lugar do Popeye. O cartunista Henfil, rubro-negro, tratou de humanizá-lo em suas charges esportivas em jornais e revistas, e o Urubu tornou-se um mascote popular.

Em 2000 o mascote do Flamengo ganhou um desenho oficial e um nome: Samuca. No entanto, esse nome não se popularizou entre a torcida, que o continua chamando simplesmente de "urubu".

Em 25 de maio de 2008 Uruba e Urubinha estreiaram no Maracanã no jogo Flamengo e Internacional no Campeonato Brasileiro de 2008 e a partir de então estão presentes em diversos jogos e eventos do Flamengo.

Torcida

O Wikisource contém fontes primárias relacionadas com este artigo: Decreto nº 28.787/2007Tombada pela prefeitura em 2007, a torcida do Flamengo é a maior do mundo e no Brasil, está espalhada por diversos estados, principalmente no Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Pesquisas informais consideram que a torcida teria entre 33 e 40 milhões de torcedores só no Brasil. A pesquisa mais recente sobre torcidas no país feita pelo Datafolha, aponta o clube com 19% das escolhas, seguido pelo Corinthians com 13%, São Paulo e Palmeiras com 8% e Vasco com 5%. Cerca de 80% dos torcedores do Flamengo, não são do estado do Rio de Janeiro. Segundo a pesquisa sobre torcidas feita pelo Lance-Ibope no ano de 2004, 48,3% da população do estado Rio de Janeiro é flamenguista, isto equivale a cerca de 7,7 milhões de torcedores. A torcida rubro-negra tem a melhor média geral de público em jogos do Campeonato Brasileiro, terminando com a melhor média de público por 13 vezes.


Obtida com adaptações de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Clube_de_Regatas_do_Flamengo"

A fundação de um clube vencedor

O Flamengo já nasceu com a garra e o espírito vencedor.
A idéia da criação de um grupo organizado de remo surgiu em bate-papos de jovens do bairro no Café Lamas, no Largo do Machado.
O objetivo era entrar na disputa com clubes de outros bairros, como o de Botafogo, que já atraíam a atenção das mocinhas da época.

Jovens remadores - José Agostinho Pereira da Cunha, Mário Spindola, Nestor de Barros, Augusto Lopes, José Félix da Cunha Meneses e Felisberto Laport - resolveram comprar um barco.
O escolhido foi um já velho, porém adequado às finanças disponíveis. Cotizaram o dinheiro, adquiriram o primeiro patrimônio, que foi nomeado de Pherusa, e fizeram uma reforma completa para utilizá-lo.

No dia 6 de outubro, os jovens, mais Maurício Rodrigues Pereira e Joaquim Bahia, foram dar a primeira volta com o barco. Saíram da Ponta do Caju, na praia de Maria Angu (atual Ramos), de tarde. Mesmo com o tempo ameaçador no céu, Mário Spindola dirigiu rumo à praia do Flamengo. Então, o primeiro grande desafio do grupo surgiu. O forte vento virou a embarcação e os náufragos tiveram que se segurar no que restou da Pherusa.

Joaquim Bahia, excelente nadador, saiu até a praia em busca de ajuda. Mas a chuva cessou e logo apareceu um outro barco, o Leal, de pescadores da Penha, e fez o resgate dos jovens e da Pherusa. A preocupação passou a ser Bahia, que depois de quatro horas chegaria à praia, tornando-se o primeiro herói do Flamengo.

A recuperação de Pherusa foi iniciada novamente. Quando ela já estava quase pronta, foi roubada e nunca mais vista. Mas o entusiasmo em fundar um grupo de regatas não desapareceu. Os jovens decidiram comprar outro barco. George Lenzinger, José Agostinho, José Félix e Felisberto Laport entraram na história, juntaram o dinheiro necessário e compraram o Etoile, de Luciano Gray, logo batizado de Scyra e registrado na Union de Canotiers.

Na noite de 17 de novembro de1895, no casarão de Nestor de Barros, número 22 da Praia do Flamengo, onde era guardada a Pherusa e depois a Scyra, foi fundado o Grupo de Regatas do Flamengo e, com ele, eleita a sua primeira diretoria: Domingos Marques de Azevedo, presidente; Francisco Lucci Colás, vice-presidente; Nestor de Barros, secretário; Felisberto Cardoso Laport, tesoureiro.

Destacados ainda como sócio-fundadores, José Agostinho Pereira da Cunha, Napoleão Coelho de Oliveira, Mário Spíndola, José Maria Leitão da Cunha, Carlos Sardinha, Eduardo Sardinha, José Felix da Cunha Menezes, Emygdio José Barbosa (ou Emygdio Pereira, ou ainda Edmundo Rodrigues Pereira, há controvérsias) Maurício Rodrigues Pereira, Desidério Guimarães, George Leuzinger, Augusto Lopes da Silveira, João de Almeida Lustosa e José Augusto Chalréo, sendo que os três últimos faltaram à reunião, mas assinaram a ata dias depois e receberam o título.

No encontro, foi acordado que a data oficial seria a de 15 de novembro, pois no aniversário do Flamengo sempre seria feriado nacional (Dia da Proclamação da República), e que as cores oficiais seriam azul e ouro, em largas listras horizontais.



PRIMEIRAS COMPETIÇÕES, VITÓRIAS E MUDANÇAS



A preocupação com o nacionalismo foi marcante no início do Flamengo. Primeiramente, a denominação de grupo, ao invés de clube, palavra estrangeira. Depois, com a aquisição de novos barcos ao longo dos anos, a origem dos nomes foi a indígena (Aymoré, Iaci e Irerê) ao invés dos antigos, derivados do grego (Pherusa e Scyra).

Mas foi com a Scyra mesmo que o Flamengo entrou em sua primeira competição. Um fiasco, causado pela inexperiência dos seus remadores, que comeram um bacalhau à portuguesa com vinho verde antes da disputa. O barco bateu na baliza de sinalização, a tripulação enjoou e, no fim, a embarcação do Botafogo rebocou a Scyra. Passado o primeiro vexame, o Flamengo começou a competir, mas só conseguiu chegar em segundo e terceiro lugar. Por isso, foi logo chamado de Clube de Bronze.

A primeira vitória veio no dia 5 de julho de 1898, na I Regata do Campeonato Náutico do Brasil, com Irerê, uma baleeira a dois remos. Nesta época, o Flamengo já reunia seguidores de todas as classes sociais, dos intelectuais, passando pelas famílias tradicionais, até os empregados de comércio, todos torcedores fanáticos do grupo. As mocinhas que caminhavam na praia do Russel acabam sempre no número 22 e a sede do Flamengo ficou conhecida como a "República da Paz e do Amor".

Antes um pouco, em 23 de novembro de 1896, uma das mudanças mais significativas na história do Flamengo. Como as camisas do uniforme, listradas nas cores azul e ouro, eram importadas da Inglaterra e desbotavam com facilidade devido ao sol e ao mar das competições do remo, Nestor de Barros propôs que elas fossem para vermelha e preta. Junto com a mudança das cores e o crescimento do Flamengo, veio a transformação de Grupo em Clube, sugerida pelo poeta e cronista Mário Pederneiras. Estava definitivamente concretizado o amor rubro-negro pelo Clube de Regatas do Flamengo.


Fonte: http://www.flamengo.com.br/site/conteudo/conteudo.php?id=38

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Homenagem do Urublog aos 115 anos do Flamengo


115 Anos de Flamengo


Parabéns, rubro-negros. 115 é só pra quem pode.



Fonte: http://globoesporte.globo.com/platb/arthurmuhlenberg/2010/11/15/115-anos-de-flamengo/

15 grandes jogadores da história do Flamengo



Relembre 15 grandes jogadores da história do Flamengo

Nos 115 anos do clube, equipe do site oficial prepara lista com craques que marcaram época no futebol rubro-negro

Da equipe do site oficial do Flamengo

O Clube de Regatas do Flamengo completa, na próxima segunda feira, dia 15 de novembro, 115 anos de glórias. Muitas delas conquistadas no futebol, que em 2011 comemorará seu centenário. Por isso, a equipe do site oficial não poderia deixar de prestar uma homenagem a grandes ídolos desta trajetória que tem, entre outros tantos títulos, 31 Campeonatos Cariocas, seis Brasileiros, duas Copas do Brasil, uma Libertadores e um Mundial Interclubes.

Por isso, preparamos uma breve biografia de 15 dos maiores jogadores da história do Clube de Regatas do Flamengo. É claro que uma lista como estas sempre gera discussão e cada torcedor sempre tem a sua. Alguns nomes, obviamente, acabam ficando de fora. Caso acredite que tenha faltado alguém, participe você também. Faça o login no site oficial e comente na notícia com os seus 15 jogadores favoritos.

Confira abaixo a lista feita pela equipe do site oficial:

Zico - O maior de todos. Considerado por grande parte dos rubro-negros o principal ídolo da história do clube, Arthur Antunes Coimbra vestiu a camisa do Flamengo pela primeira vez em 1967. Se profissionalizou quatro anos depois e só foi se tornar "o camisa 10 da Gávea" em 1978. Começava ali a ?Era Zico?, a mais vitoriosa da história do futebol rubro-negro. Com Zico em campo, o Flamengo conquistou 37 títulos, nacionais e internacionais, em 28 anos. Clique aqui para relembrar toda a carreira do Galinho.

Junior - O Vovô Garoto. Nenhum jogador vestiu tantas vezes o Manto Sagrado, nestes 115 anos, quanto Leovegildo Lins da Gama Junior. O Maestro, que começou a carreira como lateral na chamada Geração de Ouro e terminou como comandante de uma safra de jovens que viria a conquistar o Campeonato Brasileiro de 1992, quinto da história do clube e quarto de sua carreira, é referência no futebol rubro-negro. Seus números impressionam. Em 16 temporadas na Gávea, disputou 874 jogos, marcou 77 gols e conquistou 20 títulos importantes. Confira mais detalhes aqui.

Dida - O ídolo de Zico. Não é qualquer um que tem no currículo a alcunha de grande espelho do Galinho de Quintino. Pois bem, Dida, uma das grandes estrelas do segundo tri estadual do Flamengo (1953 a 1955), é quem tem essa honra. Edivaldo Alves de Santa Rosa, um dos maiores artilheiros da história do clube, com 264 gols e 357 jogos, saiu de Alagoas para marcar época no futebol carioca e nacional. Na seleção, era o camisa 10, titular absoluto até a Copa de 58 e só perdeu a vaga por conta de uma contusão. Para quem? O jovem Edson Arantes do Nascimento (Pelé). Saiba mais sobre Dida na Flapédia.

Leandro - O maior lateral direito do Brasil. Muitos que assistiam aos jogos dos anos 80 chegam a dizer que ele era até mais habilidoso do que Zico. Leandro "Peixe Frito" foi mais uma referência do time que é considerado o melhor da história do C.R. Flamengo. Os "causos" sobre sua habilidade são famosos no futebol. O goleiro Raul conta que, certa vez, irritado com Leandro, deu um bico na bola num tiro de meta para ele não matá-la. Leandro não só amorteceu a bola com o peito como saiu jogando, driblou dois adversários e ainda "tirou uma onda" com o arqueiro depois. Encerrou a carreira em 1988, contabilizando 417 jogos pelo Flamengo, 14 gols e 16 títulos, em dez anos. Confira mais números na enciclopédia virtual do Flamengo.

Petkovic - O ídolo da nova geração. Herói do tricampeonato carioca de 1999 a 2001 e peça fundamental na conquista do hexa brasileiro de 2009, Dejan Petkovic é o sérvio mais brasileiro do mundo. Chegou à Gávea em 2000 após grande sucesso no Vitória e não decepcionou. Rapidamente se identificou com a torcida e se tornou eterno na história após o gol de falta que deu o tri estadual, em 2001, sobre o rival Vasco, aos 43 minutos do segundo tempo. Saiu da Gávea em 2003, rodou por outros clubes, mas em 2009 decidiu voltar para casa e conquistou o título nacional que não vinha há 17 anos. Saiba tudo sobre essa história aqui.

Leônidas da Silva - O Diamante Negro. Poucos jogadores têm em suas carreiras um maior número de gols do que de partidas por um clube. Leônidas é um deles. Com a incrível marca de 153 gols em 149 jogos, ele foi um dos motivos para a rápida popularização do Flamengo. Chegou ao Rubro-Negro em 1936, foi artilheiro dos cariocas de 1938 e 1940, e principal jogador na campanha do título de 39 - que pôs fim a um jejum de nove anos sem título para o clube da Gávea. "Leônidas era um mágico do futebol", disse o jornalista Mário Filho. Saiba o porquê na Flapédia.

Zizinho - O Mestre Ziza. Se Dida foi o ídolo de Zico, Zizinho era a inspiração de Pelé. Aos 18 anos, ele entrou no lugar do craque Leônidas e rapidamente caiu nas graças da torcida rubro-negra. Portanto, não poderia ser um jogador comum. E não era mesmo. Segundo Nélson Rodrigues, bastava os alto-falantes do Maracanã anunciarem o nome de Zizinho para se saber quem seria o vencedor da partida. Foi o maior jogador do primeiro tricampeonato carioca do Flamengo, de 1942 a 1944. Por 11 anos vestindo o Manto Sagrado, Zizinho marcou 145 gols em 318 jogos. Saiba mais aqui.

Domingos da Guia - O Divino Mestre. Domingos da Guia, o "Divino Mestre", foi um zagueiro como pouquíssimos na história do esporte. Fazia o que queria com a bola, era um defensor inovador. Jogava sempre com a cabeça erguida e antevia os lances, fazendo com que a missão de driblá-lo fosse quase que impossível. Sempre saia jogando com classe e categoria, e não cometia muitas faltas. Foi no Fla que Domingos se consagrou definitivamente e foi fundamental para três importantes conquistas: os campeonatos cariocas de 39, 42 e 43. Confira a história deste craque aqui.

Raul - O goleiro campeão. Inovador nos uniformes e seguro embaixo das traves, Raul Plasmann foi um dos grandes arqueiros da história do Flamengo, e, sem dúvidas, o mais vencedor deles. Como goleiro do Flamengo, foi quatro vezes Campeão Carioca, em 1978, 1979(Especial), 1979 e 1981, três vezes Campeão Brasileiro, em 1980, 1982 e 1983, Campeão da Libertadores em 1981 e Campeão Mundial em 1981. Confira números e estatísticas na Flapédia.

Nunes - O Artilheiro das Decisões. Folclórico, cheio de personalidade e decisivo. Este é Nunes, o João Danado, que entrou para a história do Flamengo como o homem que botava a bola para dentro na hora que mais precisava. No total, Nunes atuou por oito anos na Gávea, participando de 214 jogos e marcando 99 gols. O artilheiro garantiu, pelo menos, quatro títulos ao Fla. O Campeonato Brasileiro de 1980, o Estadual de 1981, o Mundial Interclubes no mesmo ano, e o Campeonato Brasileiro novamente, em 1982. Saiba mais detalhes sobre Nunes clicando aqui.

Carlinhos - O Violino. No dia 20 de janeiro de 1954, Biguá, em sua despedida, entregava a Carlinhos o seu par de chuteiras, gesto que simbolizava a entrega do instrumento de trabalho. História repetida em 1970 quando Carlinhos entregou seu par de chuteiras a um jovem promissor das categorias de base chamado Arthur Antunes Coimbra, o Zico. A cena ficou marcada na história, mas Carlinhos foi muito mais do que isso. Sua forma de jogar com grande classe e o toque de bola refinado o valeram o apelido de "violino". No Fla, foram 11 anos, 517 jogos, 23 gols e quatro títulos. Depois, sagrou-se treinador e ficou famoso por sempre ter grandes passagens pelo Rubro-Negro. Ganhou ainda mais oito títulos como técnico. Confira detalhes na Flapédia.

Adílio - O Brown. Adílio era um jogador de rara habilidade e criatividade, dono de um passe perfeito e adepto a um estilo de jogo clássico. O jogador atuou no Flamengo entre 1975 e 1987, quando teve a oportunidade de vestir a camisa rubro-negra em 616 partidas, o que faz dele o terceiro jogador com maior número de jogos disputados pelo Flamengo. Clique aqui para mais informações.

Rondinelli - O Deus da Raça. Foi com ele que tudo começou. Foi com seu gol de cabeça contra o Vasco, na final do Estadual de 1978, que a Geração de Ouro nasceu. Rondinelli era um zagueiro vigoroso, que não dava moleza para os adversários e estava disposto a fazer o possível e o impossível para evitar gols dos rivais. Usava a cabeça para salvar bolas dos pés do atacante, jogava de maxilar quebrado e nem se importava. Por isso, tornou-se o Deus da Raça. Relembre a carreira do zagueiro na Flapédia.

Evaristo - O ídolo de Barça e Real. "Evaristo era o tipo do jogador que tinha vaga em qualquer time que escolhesse", dizia Zagallo. E, revelado pela Madureira, o jogador escolheu defender apenas o Flamengo no Brasil. Ficou cinco anos na Gávea, de 1952 a 1957, o que bastou para se tornar um dos grandes ídolos da história do Mais Querido do Brasil. Foram 191 jogos, 103 gols e cinco títulos. O bastante para torná-lo eterno na Gávea. Foi ainda para a Europa, onde fez história no Real Madrid e no Barcelona. Leia mais.

Julio Cesar - Referência para os mais jovens. Um exemplo de dedicação ao Flamengo. Revelado na base, Julio iniciou sua carreira em 1997, como reserva de Clêmer. Porém, aos poucos, foi ganhando a confiança dos rubro-negros e, em 2001, já era o titular absoluto da equipe. Ainda menino, brilhou no Estadual daquele ano, e então não parou mais. Só foi amadurecendo, crescendo e ganhando mais espaço. No Flamengo, no Brasil e no mundo. Disputou 285 jogos, ganhou quatro Estaduais, três Taças Guanabara, uma Taça Rio, uma Mercosul e uma Copa dos Campeões, e então foi para a Europa. Saiba mais sobre Julio na Flapédia.

domingo, 14 de novembro de 2010

Luizão - atacante e ilustre torcedor flameguista



Luizão comemorando um de seus 10 gols pelo Flamengo

Luiz Carlos Bombonato Goulart

Biografia

Luiz Carlos Bombonato Goulart ( Rubinéia, 14 de novembro de 1975 ) é um renomado jogador de futebol, flamenguista assumido, e conhecido mundialmente como Luizão. No seu currículo consta, dentre outros títulos, uma Copa do Brasil ganha pelo Mais Querido do Brasil e uma Copa do Mundo conquistada com a camisa da Seleção Brasileira.

Centroavante experiente, com passagem por diversos grandes clubes do futebol brasileiro, Luizão chegou ao Flamengo em 2006 para vestir a camisa 111, em homenagem ao aniversário do Clube. Porém, apesar de toda a expectativa em torno de sua contratação, o centroavante não rendeu bem dentro de campo e pouco ficou na Gávea.

Luizão surgiu nas categorias de base do Guarani, em 1991. Depois, foi emprestado ao Paraná. Contratado pelo Palmeiras, Luizão sagrou-se campeão paulista de 1996, quando integrou o ataque de uma histórica equipe palmeirense, que, em 30 jogos disputados, terminou o campeonato com mais de 100 gols anotados e apenas uma derrota.

Jogou fora do país e depois foi parar no Vasco da Gama, onde conquistou a Taça Libertadores da América, em 1998. Transferiu-se para o Corinthians no início de 1999, sendo que, logo de cara, acabou sagrando-se tanto campeão paulista, como campeão brasileiro. Em 2000, portanto um ano mais tarde, conquistou o primeiro Mundial de Clubes da FIFA, realizado no Brasil. Ainda no ano 2000, marcou 14 gols durante a Libertadores da América, tornando-se o artilheiro com maior número de gols feitos em uma única edição da competição.

Depois, foi para a Alemanha, teve passagens sem destaque por Botafogo e Santos, e retornou à boa fase no São Paulo, onde conquistou novamente a Taça Libertadores da América. Do Morumbi, foi para o Japão, e retornou ao Brasil para vestir a camisa rubro-negra. Infelizmente, durante os 10 meses em que permaneceu na Gávea, o já veterano atacante teve de conviver com sucessivas lesões, que o deixaram de fora de muitos jogos. Mesmo assim, Luizão foi decisivo nas vezes em que entrou em campo com a camisa rubro-negra, participando, inclusive, da vitoriosa campanha do Flamengo na Copa do Brasil de 2006.

Após passagem improdutiva pelo São Caetano, Luizão acertou com o pequeno Guaratingueta SP em 2009 para a disputa do Campeonato Paulista daquele ano, mas mais uma vez pouco rendeu e ao fim do certame estadual manteve-se afastado dos gramados, anunciando, apenas no fim do ano um novo contrato com o Rio Branco SP, compromisso este, que acabou não vingando já que o atleta alegou que o time do interior paulista houvera feito deveras exigências. Em 2010 anunciou oficialmente o seu afastamento dos gramados.

Dados
Nome Completo: Luiz Carlos Bombonato Goulart
Data de Nascimento: 14 de novembro de 1975
Local: Rubinéia
Posição: Atacante
Nº Jogos: 24
N º Gols: 10

Histórico
Anos Time
1992-1993 Guarani
1993 Paraná
1994-1995 Guarani
1996-1997 Palmeiras
1997-1998 La Coruña
1998 Vasco da Gama
1999-2002 Corinthians
2002 Grêmio
2002-2004 Herta Berlin
2004 Botafogo
2005 São Paulo
2005 Nagoya Grampus
2005 Santos
2006 Flamengo
2007-2008 São Caetano
2009 Guaratinguetá
1996-2002 Seleção Brasileira

Títulos
Pelo Flamengo
Copa do Brasil: 2006
Pela Seleção Brasileira
Copa do Mundo: 2002
Por Outros Clubes
Paraná

Campeonato Paranaense: 1993

Palmeiras

Campeonato Paulista: 1996

Vasco da Gama

Campeonato Carioca: 1998

Taça Libertadores da América: 1998
Corinthians

Campeonato Paulista: 1999, 2001

Campeonato Brasileiro: 1999

Mundial de Clubes da FIFA: 2000
São Paulo

Campeonato Paulista: 2005

Taça Libertadores da América: 2005
Estatísticas
Ano Jogos Gols Marcados
2006 24 10
Total 24 10

Retirado de "http://www.flamengo.com.br/flapedia/Luiz_Carlos_Bombonato_Goulart"

domingo, 7 de novembro de 2010

A campanha invicta da Copa do Brasil de 1990



Taça da Copa do Brasil de 1990

COPA DO BRASIL 1990

CAMPANHA :
C.R. Flamengo 5 x 1 Capelense (AL) 21/06/1990
C.R. Flamengo 4 x 0 Capelense (AL) 05/07/1990
C.R. Flamengo 2 x 0 Taguatinga (DF) 10/07/1990
C.R. Flamengo 1 x 1 Taguatinga (DF) 15/07/1990
C.R. Flamengo 1 x 1 Bahia (BA) 25/07/1990
C.R. Flamengo 1 x 0 Bahia (BA) 28/07/1990
C.R. Flamengo 3 x 0 Nautico (PE) 13/09/1990
C.R. Flamengo 2 x 2 Nautico (PE) 16/10/1990
C.R. Flamengo 1 x 0 Goiás (GO) 01/11/1990
O JOGO DO TITULO :

C.R. Flamengo 0 x 0 Goiás (GO)
Copa do Brasil - 2º Jogo da Decisão
07/11 - Estadio. Serra Dourada - Goiânia - GO
Time: Zé Carlos, Ailton, Vítor Hugo, Rogério, Piá, Uidemar, Júnior, Bobô(Nélio), Renato, Gaúcho(Marquinhos) e Zinho.

Fonte: http://www.flaestatistica.com/copabrasil1990.htm

Copa do Brasil 1990

Artilharia
Jogador Gols Clube
Bizu 7 Náutico

Campeão
Copa do Brasil 1990
FLAMENGO
Campeão
1º título -1990

Flamengo
Jogos do Flamengo
Rodada Jogo Casa Fora
1ºfase Flamengo x Capelense AL 5 x 1 4 x 0
Oitavas de Final Flamengo x Taguatinga DF 2 x 0 1 x 1
Quartas de Final Flamengo x Bahia 1 x 0 1 x 1
Semi Finais Flamengo x Náutico 3 x 0 2 x 2
Finais Flamengo x Goiás 1 x 0 0 x 0

Artilheiros do Time
1º- Gaúcho 5 gols
2º- Leonardo 3 gols
2º- Zinho 3 gols
3º- Rogério 1 gol
3º- Marcelinho Carioca 1 gol
3º- Ailton 1 gol
3º- Djalminha 1 gol
3º- Renato Gaúcho 1 gol
3º- Bobo 1 gol
3º- Zanate 1 gol
3º- Alcindo 1 gol
3º- Fernando 1 gol


Campanha
Jogos Vitória Empate Derrota Gols Pró Gols Contra Saldo Aproveitamento
10 8 2 0 20 5 15 90%

Retirado de "http://www.flamengo.com.br/flapedia/Copa_do_Brasil_1990"

Aniversário de uma conquista - Copa do Brasil de 1990 (126)



Fonte da foto: http://www.flaestatistica.com/times1990.htm

Flamengo Campeão da Copa do Brasil 1990

História

O primeiro ano da década de 90 ficou marcado por uma conquista nacional do Flamengo, a Copa do Brasil. De forma invicta, o Rubro-Negro bateu o Goiás na Final, comandado por Júnior, Djalminha e Zinho.

Preparando uma geração que viria a ser campeã brasileira em 1992, o time da Gávea venceu Capelense, Taguatinga, Bahia e Náutico antes da grande final contra o Goiás.

Na primeira partida, diante do Esmeraldino, no Estádio Municipal de Juiz de Fora, o Fla venceu por 1x0, com gol de Fernando, aos 16 do segundo tempo, diante de apenas 2.500 pessoas. No jogo de volta, no Serra Dourada lotado com quase 50.000 torcedores, o Flamengo segurou o empate de 0x0, e garantiu o título da competição.

O Elenco
Goleiros: Zé Carlos e Neneca
Laterais: Aílton, Piá e Leonardo
Zagueiros: Vítor Hugo, Fernando, Rogério e Leandro
Meio-Campistas: Júnior, Marquinhos, Zanata, Djalminha, Edu Marangon e Zinho
Atacantes: Renato Gaúcho, Gaúcho, Bobô e Nélio
Técnico: Jair Pereira

Retirado de "http://www.flamengo.com.br/flapedia/Flamengo_Campe%C3%A3o_da_Copa_do_Brasil_1990"

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Flamengo e a sua imensa torcida no Ceará


Carinho e euforia na chegada do Flamengo a Fortaleza

Cerca de 200 pessoas receberam o time no aeroporto da capital cearense
Por Richard Souza
Fortaleza

“O Flamengo nunca joga fora de casa”. A frase dita por Val Baiano na semana passada se comprovou nesta segunda-feira. A delegação rubro-negra desembarcou às 19h30m (18h30m no horário local) em Fortaleza para a partida da próxima quarta, contra o Ceará, às 21h50m (de Brasília), pela 33ª rodada do Brasileirão e foi recebida com festa. Cerca de 200 pessoas foram ao aeroporto para ver o time. Com camisas, bandeiras e balões, coloriram o saguão do local.

A maioria dos atletas parou para tirar fotos e distribuir autógrafos. Não havia escolha. Os fãs capricharam na marcação. Os seguranças do clube tiveram de trabalhar para levar os jogadores ao ônibus que aguardava o grupo. Não houve nenhum tipo de confusão.

- Não é sempre que temos esta chance. Eu moro em Fortaleza há um ano, sou de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, e temos de aproveitar para ver o time de perto – disse o zootecnista Rodrigo Coimbra.

Não foram apenas os cearenses que se mobilizaram para ver o Rubro-Negro. Torcedores de outras regiões do Nordeste prestigiaram a chegada e estarão no Castelão.

- Todas as vezes que o time vem para cá nós acompanhamos. Tem gente de Alagoas, da Paraíba, de Pernambuco. Muita gente do interior do Ceará também. Vamos levar cinco mil balões ao estádio, bandeiras e instrumentos musicais – avisou o consultor de vendas Saulo Lopes.

Maximiliano e Érica são casados e até o dia do confronto terão uma polêmica para resolver. Ambos torcem para o Ceará e para o Flamengo. Corações dividios. Ela quer ficar na torcida dos cariocas, enquanto ele está em cima do muro.

- Não vou com a camisa de nenhum deles. Vou com uma da Seleção Brasileira (risos). Se sair gol do Flamengo, vou ter de comemorar, mas vou ser discreto – disse o autônomo.

A esposa bate o pé e não parece estar disposta a ceder.

- Quero ficar na torcida do Flamengo – afirmou a professora de Educação Física.

Enquanto isso, os filhos do casal, Rodrigo e Rômulo, torcem apenas para o Fla.

Quem também irá ao estádio é o universitário Welton Oliveira Filho. Aos 21 anos, ele pretende concluir o curso de Ciência da Computação em 2014. O plano de carreira inclui a mudança de estado.

- Eu gosto de Fortaleza, mas falta algo. Falta o Mengão. Quero ir para o Rio para ficar perto do time – comentou.

Kleberson e Petkovic não viajaram com a delegação. Ambos sentem dores na coxa direita e foram vetados pelo departamento médico.

Ceará e Flamengo estão próximos na tabela. O Vozão tem 43 pontos, em 11º. O Fla tem 39, em 13º. Ambos querem a classificação para a Copa Sul-Americana. A equipe carioca realiza o último treino antes do jogo nesta terça-feira, no campo do Fortaleza, às 16h30m (horário local).

Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2010/11/carinho-e-euforia-na-chegada-do-flamengo-fortaleza.html