Há um mês e meio sem parceiro, clube conversa com organização do ramo petrolífero e duas do setor alimentício
Cahê Mota
Rio de Janeiro
Sem patrocínio desde o dia 2 de maio, quando rompeu com a Petrobras, o Flamengo segue negociando em várias frentes uma nova parceria que lhe possibilite respirar aliviado financeiramente até o fim da temporada. No entanto, um acordo não parece tão fácil quanto se imaginava à primeira vista. Depois de chegar próximo da assinatura de contrato com três empresas, o clube conversa agora com outras três e busca o acordo o mais rápido possível.
Oi, Cosan e o Banco Santander viram o acerto com o Rubro-Negro escapar aos “40 do segundo tempo”, como disse um dirigente. As atenções agora estão voltadas para duas empresas do ramo alimentício, Nestlé e Vigor, e uma do setor petrolífero, a Texaco. Reuniões até o fim desta semana podem adiantar o acordo com uma das três. Há, no entanto, divergências quanto ao valor proposto pelos postulantes e o pedido pelo clube.
O Flamengo sonha alcançar a cifra de R$ 21 milhões anuais somando o patrocínio máster (peito e costas) e de mangas. As ofertas, porém, têm se aproximado da casa dos R$ 16 milhões apenas para o patrocínio principal. Diante deste panorama, até mesmo um retorno da Petrobras foi proposto em reuniões de conselheiros, apesar de improvável.
Ainda sem ter cota de patrocinadores na temporada, o Flamengo ao menos tem conseguido equilibrar a saúde financeira com acordos com antigos credores e outras verbas. Na última sexta, o salário do elenco foi colocado em dia e o restante do clube está com apenas um mês atrasado.
Mesmo com a dificuldade para acertar um patrocínio fixo, a ideia de parceiros avulsos (apenas para uma partida) segue descartada na Gávea.
Fonte: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Flamengo/0,,MUL1159048-9865,00.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário