O Campeonato Brasileiro de 1983 foi novamente vencido pelo Flamengo, que se tornou o terceiro clube brasileiro a conquistar um bi-campeonato (como Palmeiras e Internacional), e o segundo a chegar a três títulos, igualando o feito do Internacional em 1975, 1976 e 1979.
No aspecto geral, foi mantida a fórmula de disputa dos dois anos anteriores. Mas foi criada uma terceira fase de grupos antes das finais eliminatórias, e mais uma vez alteraram-se os critérios de desempate na fase final. Pelo terceiro ano consecutivo, manteve-se o acesso direto de 4 clubes da 1ª fase da Taça de Prata para a 2ª fase da Taça de Ouro. Desta vez, os beneficiados foram Guarani, Botafogo/SP, Americano e Uberaba.
Depois de uma primeira fase sem zebras, vários times tradicionais foram desclassificados na Segunda Fase do Brasileiro de 83. Cruzeiro, Internacional, Bahia, Botafogo e Fluminense experimentaram o amargo gosto da eliminação precoce. Além da revolta da torcida, tiveram um enorme prejuízo financeiro por estarem fora das finais.
A terceira fase também foi muito equilibrada. Palmeiras, Grêmio, Guarani e Corinthians não tiveram forças para chegar às quartas-de-final. O único time a passar desta fase invicto foi o Atlético-MG.
Nas quartas, avançaram o Atlético-PR (que derrotou o São Paulo por 2 a 1 e 1 a 0), Santos (pelo critério técnico, após dois empates com o Goiás em 0 a 0 e 2 a 2), Atlético-MG (com um empate em 0 a 0 e uma goleada de 4 a 1 sobre o Sport) e o atual campeão Flamengo (que passou pelo arqui-rival Vasco em duas partidas emocionantes; 2 a 1 e 1 a 1). Santos e Atlético-MG jogaram uma semifinal disputada. Em São Paulo, a vitória do Peixe foi apertada: 2 a 1; em Belo Horizonte, o time comandado pelo goleiro Marolla jogou todo recuado e garantiu a vaga na final com um 0 a 0. No outro confronto, o favoritismo era todo do Flamengo. No Maracanã, a vitória foi de 3 a 0. Na volta, no Paraná, o goleiro Raul jogou sentindo uma contusão no braço e não saía em quase nenhum cruzamento. Resultado, logo no início o Atlético-PR fez 2 a 0, aí o time do Rio resolveu atuar mais recuado, preservando seu goleiro. Deu certo, o jogo terminou assim e o Flamengo era, mais uma vez, finalista.
O primeiro jogo da final foi realizado no dia 22 de maio, e só deu Santos, o time do litoral paulista foi melhor, e fez 2 a 0 com tranqüilidade. Baltazar, o "Artilheiro de Deus", contratado para substituir Nunes, ainda conseguiu um gol que diminuiu a vantagem do Santos. Na volta, no dia 29 de maio, com o Maracanã lotado, com um público de 155.253 pagantes que acompanhou uma aula de futebol. Logo aos 40 segundos, Júnior chutou, Marolla rebateu, e Zico marcou o primeiro gol do jogo. O Flamengo era só pressão e foi premiado aos 39 minutos, quando Zico bateu uma falta da direita e Leandro fez de cabeça o segundo gol. O Santos ousou no segundo tempo e deu brechas para o contra-ataque do Flamengo. Num desses lances, Robertinho deu uma arrancada sensacional pela direita e cruzou na cabeça de Adílio que selou, aos prantos, a conquista rubro-negra. O fato lamentável da final foi uma briga entre os jogadores do Santos (provocada pelo experiente goleiro Marolla) e alguns fotógrafos, à beira do campo. Mas nada tiraria o brilho de um time que era campeão da Taça de Ouro pela terceira vez em quatro anos.
No aspecto geral, foi mantida a fórmula de disputa dos dois anos anteriores. Mas foi criada uma terceira fase de grupos antes das finais eliminatórias, e mais uma vez alteraram-se os critérios de desempate na fase final. Pelo terceiro ano consecutivo, manteve-se o acesso direto de 4 clubes da 1ª fase da Taça de Prata para a 2ª fase da Taça de Ouro. Desta vez, os beneficiados foram Guarani, Botafogo/SP, Americano e Uberaba.
Depois de uma primeira fase sem zebras, vários times tradicionais foram desclassificados na Segunda Fase do Brasileiro de 83. Cruzeiro, Internacional, Bahia, Botafogo e Fluminense experimentaram o amargo gosto da eliminação precoce. Além da revolta da torcida, tiveram um enorme prejuízo financeiro por estarem fora das finais.
A terceira fase também foi muito equilibrada. Palmeiras, Grêmio, Guarani e Corinthians não tiveram forças para chegar às quartas-de-final. O único time a passar desta fase invicto foi o Atlético-MG.
Nas quartas, avançaram o Atlético-PR (que derrotou o São Paulo por 2 a 1 e 1 a 0), Santos (pelo critério técnico, após dois empates com o Goiás em 0 a 0 e 2 a 2), Atlético-MG (com um empate em 0 a 0 e uma goleada de 4 a 1 sobre o Sport) e o atual campeão Flamengo (que passou pelo arqui-rival Vasco em duas partidas emocionantes; 2 a 1 e 1 a 1). Santos e Atlético-MG jogaram uma semifinal disputada. Em São Paulo, a vitória do Peixe foi apertada: 2 a 1; em Belo Horizonte, o time comandado pelo goleiro Marolla jogou todo recuado e garantiu a vaga na final com um 0 a 0. No outro confronto, o favoritismo era todo do Flamengo. No Maracanã, a vitória foi de 3 a 0. Na volta, no Paraná, o goleiro Raul jogou sentindo uma contusão no braço e não saía em quase nenhum cruzamento. Resultado, logo no início o Atlético-PR fez 2 a 0, aí o time do Rio resolveu atuar mais recuado, preservando seu goleiro. Deu certo, o jogo terminou assim e o Flamengo era, mais uma vez, finalista.
O primeiro jogo da final foi realizado no dia 22 de maio, e só deu Santos, o time do litoral paulista foi melhor, e fez 2 a 0 com tranqüilidade. Baltazar, o "Artilheiro de Deus", contratado para substituir Nunes, ainda conseguiu um gol que diminuiu a vantagem do Santos. Na volta, no dia 29 de maio, com o Maracanã lotado, com um público de 155.253 pagantes que acompanhou uma aula de futebol. Logo aos 40 segundos, Júnior chutou, Marolla rebateu, e Zico marcou o primeiro gol do jogo. O Flamengo era só pressão e foi premiado aos 39 minutos, quando Zico bateu uma falta da direita e Leandro fez de cabeça o segundo gol. O Santos ousou no segundo tempo e deu brechas para o contra-ataque do Flamengo. Num desses lances, Robertinho deu uma arrancada sensacional pela direita e cruzou na cabeça de Adílio que selou, aos prantos, a conquista rubro-negra. O fato lamentável da final foi uma briga entre os jogadores do Santos (provocada pelo experiente goleiro Marolla) e alguns fotógrafos, à beira do campo. Mas nada tiraria o brilho de um time que era campeão da Taça de Ouro pela terceira vez em quatro anos.
Flamengo tricampeão Brasileiro.
Zagueiro: Figueiredo Zagueiro: Marinho
Meia: Tita
Outros Jogadores: Cantareli, Carlos Alberto, Mozer, Vitor, Edson, Ademar, Júlio Cesar, Cocada, Elder, Peu, Bebeto, Gilmar "Popoca", Ronaldo, Bigu e Felipe.
Hoje faz exatamente 25 anos dessa importante e igualmente gloriosa conquista do Flamengo. O time da grande final foi o seguinte:
C.R. Flamengo 3 x 0 Santos (SP)
Campeonato Brasileiro - 2º Jogo da Final
29/05 - Estádio: Maracanã - Rio de Janeiro
Time: Raul, Leandro, Figueiredo, Marinho, Júnior, Vitor, Adilio, Zico, Elder, Baltazar(Robertinho) e Júlio Cesar(Ademar).
Gols: Zico, Leandro e Adilio.
( C.R. Flamengo CAMPEÃO )
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