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sábado, 19 de março de 2011

Dequinha - o grande craque de Mossoró

Dequinha

Ex-volante e ídolo do Flamengo

José Mendonça dos Santos - o polivalente Dequinha - excelente volante, se tornou um dos ídolos do grande time do Flamengo, tricampeão carioca em (1954/55/56). Convocado por Zezé Moreira, disputou a Copa de 1954, na reserva de Bauer.

Natural de Mossoró, nasceu no dia 19 de março de 1928,no Rio Grande do Norte e faleceu no dia 23 de março de 1997, na cidade de Aracaju, no Sergipe.

Revelado pelo Atlético de Mossoró em 1945, iniciou a carreira como ponta-esquerda, mas em seguida transferiu-se para o Potiguar, onde atuou como volante. Dequinha era aguerrido, marcava forte, além de ser preciso nos passes e jogando o fino da bola chamou atenção do ABC, de Natal, que em pouco tempo o negociou com o América do Recife.

Voluntarioso e habilidoso, fez sucesso em Pernambuco e o presidente da Federação Pernambucana, Rubens Moreira o indicou para o Flamengo.

Quando pisou na Gávea em 1950, Dequinha não poderia imaginar que se tornaria um dos maiores ídolos da história rubro-negra. Premiado com uma capacidade física invejável, nunca se limitou a cumprir a função de proteger a zaga. Muito habilidoso, iniciava os contra-ataques mortais da equipe carioca com arracandas tipicas de um velocista, além de fazer lançamentos precisos para Evaristo de Macedo e Joel. Dequinha encerrou a carreira em 1960 e elegeu Carlinhos como o seu sucessor.

Dequinha atuou por 374 vezes com a camisa do Flamengo (234 vitórias, 70 empates e 70 derrotas), e marcou oito gols. Fonte dos números de Dequinha, no Flamengo: - Almanaque do Flamengo - Roberto Assaf e Clóvis Martins.

Na Seleção Brasileira Dequinha atuou oito vezes ( 4 vitórias, 2 empates e duas derrotas).
Fonte dos números de Dequinha na Seleção Brasileira - Livro: Seleção Brasileira - Roberto Assaf e Antônio Carlos Napoleão.

por Ednilson Valia

Fonte: Que Fim Levou? - Dequinha

Quem viu jogar jogadores clássicos como Domingos da Guia, Fausto, Artur Friedenreich, Rubens, Carlinhos, Geraldo e Paulo César Lima, certamente conheceu Dequinha, o primeiro e mais perfeito “maestro” do rubro-negro da Gávea.

Nascido em Mossoró, no Rio Grande do Norte, no dia 19 de março de 1928, José Mendonça dos Santos, o Dequinha, surgiu para o futebol profissional brasileiro vestindo a camisa do Atlético de Mossoró, clube onde jogou de 1945 a 1948.

No ano seguinte (1949), aos 21 anos, Dequinha ingressou no Potiguar e, no ano seguinte (1950) foi contratado para defender as cores do América de Recife/PE, clube presidido pelo ex-presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Rubem Moreira.

Sem campeonatos brasileiros com a atual programação tão intensa, os clubes do sudeste do Brasil empreendiam excursões pelos diversos estados brasileiros. Alguns, como Vasco da Gama, Botafogo, Flamengo e até o Santos, de São Paulo, excursionavam até por um mês.

Nessas excursões, os clubes aproveitavam para observar e contratar jogadores que estivessem se destacando nos estados visitados. Foi assim, em meados de 1950 que o Clube de Regatas do Flamengo, em demorada excursão pelo Nordeste brasileiro, descobriu e contratou Dequinha em fins de 1950.

Dequinha defendeu as cores do Flamengo de 1950 a 1960. No começo de carreira, em Mossoró/RN, o garoto Dequinha já chamava a atenção por seu estilo clássico e requintado. Jogando pelo América/PE, tornou-se um sucesso em todo o Nordeste. Sorte do Flamengo que o presidente do clube pernambucano, Rubem Moreira, era flamenguista apaixonado. Assim, dobrou os torcedores que tentavam, a todo custo, impedir a venda do craque.

O Flamengo, naquele ano, já tinha na sua formação principal um jogador nordestino. Era o zagueiro Tomires. As referências sobre Dequinha eram as melhores possíveis. O que o jovem jogador não imaginava era que, ao desembarcar na Gávea, por méritos, fosse se transformar num dos maiores ídolos da história rubro-negra.

No clube da Gávea, Dequinha atuou por 374 vezes, alcançando 234 vitórias, 70 empates e sofrendo 70 derrotas. Marcou oito gols. O excelente volante Dequinha, se tornou um dos ídolos do grande time do Flamengo, tricampeão carioca em (1954/55/56).

Convocado por Zezé Moreira para a seleção brasileira, disputou a Copa de 1954, na reserva de Bauer. Dequinha atuou oito vezes, conquistando 4 vitórias, 2 empates e duas derrotas.

Defendendo as cores do Flamengo, Dequinha foi campeão:

Em 1950 – Campeão da Taça Cidade de Ilhéus (BA);�
Em 1951 – Campeão do Torneio Início do Rio de Janeiro; Campeão do Elfsborg Cup (Suécia).
Em 1952 – Campeão do Torneio Início do Rio de Janeiro; Campeão do Torneio Quadrangular do Peru; Campeão do Troféu Cidade de Arequipa (Peru).
Em 1953 – Campeão Carioca de Futebol; Campeão do Torneio Quadrangular da Argentina; Campeão do Torneio Quadrangular de Curitiba.�
Em 1954 – Campeão Carioca de Futebol; Campeão do Torneio Internacional do Rio de Janeiro.�
Em 1955 – Campeão Carioca de Futebol; Campeão do Torneio Internacional do Rio de Janeiro.�
Em 1956 – Campeão do Troféu Embaixador Oswaldo Aranha (RS).
Em 1957 – Campeão do Torneio Internacional do Morumbi (SP);
Campeão do Troféu Ponto Frio (RJ); Campeão da Taça Brasília (RJ);
Campeão do Troféu Almana Idrotts Klubben (AIK).
Em 1958 – Campeão do Torneio Quadrangular de Israel; Campeão do Troféu Sporting Club, de Portugal.
Em 1959 – Campeão do Torneio Hexagonal do Peru; Campeão do Torneio Início do Rio de Janeiro

José Mendonça dos Santos, o Dequinha, faleceu no dia 23 de março de 1997, na cidade de Aracaju, no estado de Sergipe.

É sempre bom lembrar que, nos anos 50, o compositor Wilson Batista decidiu homenagear, com um samba, os jogadores do Flamengo que ganharam o tricampeonato estadual de 53, 54 e 55. Três deles foram escolhidos para simbolizar a conquista e citados em um verso que dizia: “o mais querido tem Rubens, DEQUINHA e Pavão”.

Adaptado da Fonte: http://www.jornalpequeno.com.br/blog/oliveiraramos/?p=156

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