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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A campanha


Trajetória campeã

Fla é tricampeão da Copa do Brasil com campanha incrível: apenas uma derrota e 11 vitórias em 14 jogos; Hernane é o artilheiro

Em 28/11/2013 às 00h47 

Nos braços da Nação, Fla conquista o Tri  


Nos braços da Nação, Fla conquista o Tri
 
Do dia 03 de abril até a memorável noite de 27 de novembro, foram quase oito meses de espera ansiosa pelo tricampeonato da Copa do Brasil. Com uma campanha quase perfeita, o Flamengo chegou ao título e garantiu seu lugar na Libertadores de 2014. Em 14 jogos, foram 11 vitórias e apenas uma derrota. Números que comprovam que o troféu teve o destino merecido: a Gávea. Além disso, o rubro-negro Hernane terminou a competição como máximo artilheiro, com oito gols.
A campanha começou com duas vitórias incontestáveis sobre o Remo. No Pará, Rafinha fez seu único gol na competição e garantiu o triunfo por 1 a 0. Na segunda partida, em Volta Redonda, no estado do Rio, Hernane brilhou e anotou todos os gols na vitória por 3 a 0. Os dois triunfos garantiram o Mais Querido na segunda fase.
Já no mês de maio, o Flamengo foi à Paraíba para dar continuidade à campanha do tricampeonato. No primeiro jogo contra o Campinense, Renato Abreu fez dois gols de falta e assegurou a vitória rubro-negra por 2 a 1. Na volta, dessa vez em Juiz de Fora (MG), com um gol contra e outro de Elias, o placar a favor do Mais Querido se repetiu e o time se credenciou a disputar a terceira fase contra o ASA-AL.
O calendário já mostrava o mês de julho quando o Flamengo foi a Arapiraca fazer o primeiro jogo do confronto contra os alagoanos. Quem brilhou dessa vez foi o jovem Nixon, que fez um gol e deu assistência para Marcelo Moreno sacramentar a vitória por 2 a 0. Na partida de volta, o Mais Querido ganhou por 2 a 1, novamente em Juiz de Fora, com gols de Marcelo Moreno e Elias.
No dia 21 de agosto, pelo jogo de ida das oitavas de final, o Flamengo sofreu sua única derrota na Copa do Brasil. Foi em Belo Horizonte, onde Carlos Eduardo fez seu primeiro gol com o Manto Sagrado, mas não evitou a vitória do Cruzeiro por 2 a 1. Na volta, entrou na competição um personagem que foi decisivo para o título rubro-negro: o Maracanã. Só ali, naquele palco sagrado, onde a Nação e o time se tornam um só, o Mais Querido conseguiria superar a forte equipe cruzeirense. Com gol de Elias aos 43 do segundo tempo, a galera explodiu e viu o placar de 1 a 0 ser o suficiente para garantir a presença dos comandados de Jayme de Almeida nas quartas de final.
Em setembro e outubro, aconteceram os confrontos contra o Botafogo, no Estádio do Maracanã. No primeiro jogo, tudo igual: 1 a 1, sendo André Santos o autor do gol rubro-negro. Já na segunda partida, o que se viu foi um massacre do Flamengo. Na arquibancada, a Nação era maioria, e, no campo, o Mais Querido parecia ter 15 jogadores. Com tamanha superioridade, o placar de 4 a 0 foi construído naturalmente. Hernane marcou três vezes e o aniversariante Léo Moura completou a goleada e ouviu diversas vezes o "Parabéns para você" das arquibancadas.
Nas semifinais, o adversário foi o Goiás. No fim de outubro, foi realizada, em Goiânia, a partida de ida. Sem maiores sustos, o Flamengo venceu por 2 a 1, com gols de Paulinho e Chicão. Na volta, no Estádio do Maracanã, já em novembro, o Esmeraldino começou assustando e fez 1 a 0 logo no início do primeiro tempo. Mas o Rubro-Negro teve tranquilidade e frieza para virar o placar e ganhar novamente por 2 a 1, graças a Elias e Hernane, que balançaram as redes.
As finais, com ambos os jogos em novembro, colocaram Flamengo e Atlético-PR frente a frente. Em Curitiba, no jogo de ida, cada time marcou um golaço (Amaral fez o do Mais Querido) e o placar de 1 a 1 acabou representando bem o que aconteceu dentro de campo. Na volta, no Estádio do Maracanã, recebidos pelo mosaico que dizia "Conte comigo Mengão", o time de fato contou com o apoio da torcida, que lotou o Mário Filho e assistiu o Flamengo ser campeão, com dois gols nos últimos minutos do jogo, depois de ter dominado amplamente grande parte da partida. Elias e Hernane, grandes personagens do campeonato, marcaram para o Mais Querido.

A Copa do Brasil começou com um time desacreditado e terminou com a cara do Flamengo. Léo Moura realizou seu desejo em ser o primeiro capitão a levantar um troféu em uma final entre clubes no novo Maracanã, Luiz Antonio foi eleito o melhor jogador da final, Hernane recebeu seu prêmio particular de artilheiro da competição, com oito gols, e Jayme de Almeida ganhou um título nacional com apenas dois meses como treinador. Como diz a Nação, "Libertadores, qualquer dia estamos aí".


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