Trajetória campeã
Fla é tricampeão da Copa do Brasil com campanha incrível: apenas uma derrota e 11 vitórias em 14 jogos; Hernane é o artilheiro
Em 28/11/2013 às 00h47
Nos braços da Nação, Fla conquista o Tri
Do dia 03 de abril até a memorável noite de 27 de
novembro, foram quase oito meses de espera ansiosa pelo tricampeonato da
Copa do Brasil. Com uma campanha quase perfeita, o Flamengo chegou ao
título e garantiu seu lugar na Libertadores de 2014. Em 14 jogos, foram
11 vitórias e apenas uma derrota. Números que comprovam que o troféu
teve o destino merecido: a Gávea. Além disso, o rubro-negro Hernane
terminou a competição como máximo artilheiro, com oito gols.
A
campanha começou com duas vitórias incontestáveis sobre o Remo. No
Pará, Rafinha fez seu único gol na competição e garantiu o triunfo por 1
a 0. Na segunda partida, em Volta Redonda, no estado do Rio, Hernane
brilhou e anotou todos os gols na vitória por 3 a 0. Os dois triunfos
garantiram o Mais Querido na segunda fase.
Já no
mês de maio, o Flamengo foi à Paraíba para dar continuidade à campanha
do tricampeonato. No primeiro jogo contra o Campinense, Renato Abreu fez
dois gols de falta e assegurou a vitória rubro-negra por 2 a 1. Na
volta, dessa vez em Juiz de Fora (MG), com um gol contra e outro de
Elias, o placar a favor do Mais Querido se repetiu e o time se
credenciou a disputar a terceira fase contra o ASA-AL.
O
calendário já mostrava o mês de julho quando o Flamengo foi a Arapiraca
fazer o primeiro jogo do confronto contra os alagoanos. Quem brilhou
dessa vez foi o jovem Nixon, que fez um gol e deu assistência para
Marcelo Moreno sacramentar a vitória por 2 a 0. Na partida de volta, o
Mais Querido ganhou por 2 a 1, novamente em Juiz de Fora, com gols de
Marcelo Moreno e Elias.
No dia 21 de agosto, pelo
jogo de ida das oitavas de final, o Flamengo sofreu sua única derrota na
Copa do Brasil. Foi em Belo Horizonte, onde Carlos Eduardo fez seu
primeiro gol com o Manto Sagrado, mas não evitou a vitória do Cruzeiro
por 2 a 1. Na volta, entrou na competição um personagem que foi decisivo
para o título rubro-negro: o Maracanã. Só ali, naquele palco sagrado,
onde a Nação e o time se tornam um só, o Mais Querido conseguiria
superar a forte equipe cruzeirense. Com gol de Elias aos 43 do segundo
tempo, a galera explodiu e viu o placar de 1 a 0 ser o suficiente para
garantir a presença dos comandados de Jayme de Almeida nas quartas de
final.
Em setembro e outubro, aconteceram os
confrontos contra o Botafogo, no Estádio do Maracanã. No primeiro jogo,
tudo igual: 1 a 1, sendo André Santos o autor do gol rubro-negro. Já na
segunda partida, o que se viu foi um massacre do Flamengo. Na
arquibancada, a Nação era maioria, e, no campo, o Mais Querido parecia
ter 15 jogadores. Com tamanha superioridade, o placar de 4 a 0 foi
construído naturalmente. Hernane marcou três vezes e o aniversariante
Léo Moura completou a goleada e ouviu diversas vezes o "Parabéns para
você" das arquibancadas.
Nas semifinais, o
adversário foi o Goiás. No fim de outubro, foi realizada, em Goiânia, a
partida de ida. Sem maiores sustos, o Flamengo venceu por 2 a 1, com
gols de Paulinho e Chicão. Na volta, no Estádio do Maracanã, já em
novembro, o Esmeraldino começou assustando e fez 1 a 0 logo no início do
primeiro tempo. Mas o Rubro-Negro teve tranquilidade e frieza para
virar o placar e ganhar novamente por 2 a 1, graças a Elias e Hernane,
que balançaram as redes.
As finais, com ambos os
jogos em novembro, colocaram Flamengo e Atlético-PR frente a frente. Em
Curitiba, no jogo de ida, cada time marcou um golaço (Amaral fez o do
Mais Querido) e o placar de 1 a 1 acabou representando bem o que
aconteceu dentro de campo. Na volta, no Estádio do Maracanã, recebidos
pelo mosaico que dizia "Conte comigo Mengão", o time de fato contou com o
apoio da torcida, que lotou o Mário Filho e assistiu o Flamengo ser
campeão, com dois gols nos últimos minutos do jogo, depois de ter
dominado amplamente grande parte da partida. Elias e Hernane, grandes
personagens do campeonato, marcaram para o Mais Querido.
A
Copa do Brasil começou com um time desacreditado e terminou com a cara
do Flamengo. Léo Moura realizou seu desejo em ser o primeiro capitão a
levantar um troféu em uma final entre clubes no novo Maracanã, Luiz
Antonio foi eleito o melhor jogador da final, Hernane recebeu seu prêmio
particular de artilheiro da competição, com oito gols, e Jayme de
Almeida ganhou um título nacional com apenas dois meses como treinador.
Como diz a Nação, "Libertadores, qualquer dia estamos aí".
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