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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Geração de 90 - Os campeões


Goleiro

Adriano - goleiro titular do Flamengo na competição, ficou no clube até 1995, sempre como reserva. Na sequência da carreira, colecionou times de menor expressão e defendeu o Friburguense por muito tempo.

Defesa

Mário Carlos - Lateral-direito do time campeão, Mário fez nove jogos pelo time profissional em 1990, mas não se firmou. Vestiu as camisas de Fluminense-BA, Paysandu e CFZ, mas não vingou no futebol.

Tita - Mineiro de Belo Horizonte, Antônio Marcos dos Santos, o Tita, começou a carreira no Atlético, mas chegou ao Fla com 13 anos. Só fez um jogo profissionalmente e depois defendeu clubes como Madureira e Fluminense-BA.

Júnior Baiano - Autor do gol do título, precisou sair do Flamengo após ganhar Copa do Brasil, Carioca e Brasileiro. Fez sucesso por São Paulo, Palmeiras e Vasco. Voltou ao Fla duas vezes e recebeu carinho da torcida rubro-negra, mesmo após defender o rival.

Piá - Contestado pela torcida, o lateral-esquerdo ficou marcado por grandes atuações nas finais do Carioca de 1991, contra o Fluminense, e na conquista do título brasileiro, contra o Botafogo, em 1992. Depois que deixou o Flamengo, em 94, não conseguiu se firmar em clube nenhum, embora tenha defendido o Santos.

Meio-campo

Fabinho - Raçudo e, às vezes, violento, o volante, que também fazia a lateral direita, foi um dos mais longevos daquele grupo no Flamengo. Saiu somente em 1995 e conquistou o mesmo que Júnior Baiano e Piá. Foi ídolo no Cruzeiro, clube pelo qual ganhou a Libertadores, e ainda defendeu o Flu.

Marquinhos - Disputou apenas os dois primeiros jogos, pois logo foi convocado para a Seleção da categoria. Também ficou no Fla em 95 e obteve destaque em jogos contra o São Paulo na decisão da Supercopa de 1993. Foi envolvido em troca com o Palmeiras e, após deixar o Verdão, não se firmou nacionalmente.

Djalminha, Flamengo (Foto: Reprodução/Albúm de Figurinhas)Djalminha foi campeão da Copinha pelo Fla em 1990 (Foto: Reprodução/Albúm de Figurinhas)
Marcelinho Carioca - Também chamado para a Seleção, jogou somente quatro vezes. Conquistou o mesmo que os últimos citados, mas o ápice se deu no Corinthians, onde venceu tudo o que disputou, exceto a Libertadores. É um dos maiores ídolos do Alvinegro Paulista.

Djalminha - Craque daquela competição, com direito a cinco gols em goleada por 7 a 1 contra o Corinthians, o meia tinha tudo para construir carreira sólida no Flamengo, mas briga com Renato Gaúcho em um Fla-Flu de 1993 o fez deixar o clube. Também levou Copa do Brasil, Carioca e Brasileiro.

Luiz Antônio - Meia de técnica apurada, não conseguiu destaque no time profissional. Permaneceu na Gávea até 1994, quando foi para o Fluminense. Depois do Flu, só defendeu clubes de menor expressão.

Fábio Augusto - reserva, o volante nunca se firmou no time profissional do Flamengo. Passou por grandes como Botafogo, Corinthians e Atlético-MG, mas também não obteve destaque. Em 2002 passou novamente sem brilho pelo Rubro-Negro.

Paulo Nunes no Flamenfo (Foto: Reprodução)Paulo Nunes com a camisa do Flamengo: ficou no clube até 1994 (Foto: Reprodução)

Ataque

Paulo Nunes - Atacante integrante dos Gaúchos Boys, molecada que o centroavante adotou, ganhou espaço nas conquistas do Carioca de 91 e do Brasileiro de 92. Caiu de produção no ano seguinte e em 1994 foi para o Grêmio como contrapeso de Magno.


Nélio - Xodó da torcida, Nélio Marreco, como era conhecido, ficou na Gávea até 1995, quando foi emprestado ao Guarani, mas voltou no mesmo ano. Fez gol na final do Brasileiro de 92, mas uma contusão grave no joelho provocada por entrada de Odemílson, do Botafogo, tirou um pouco do brilho do jogador.




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