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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Homenagens ao Magro de Aço

Singela homenagem a um cidadão comum


Ronaldo Angelim nunca foi jogador de Seleção. É menos famoso e badalado do que muita gente que joga menos bola que ele. Nunca se recusou a dar uma entrevista, um autógrafo, ou posar para uma foto. Disse várias vezes que não se preocupava com atrasos de salário porque jogava no Flamengo por amor àquele clube. Fartou-se de ganhar Estaduais no Rio e o destino reservou-lhe uma justíssima homenagem ao empurrá-lo rumo ao encontro da bola bem batida por Petkovic, lance que viraria o gol do título brasileiro do Flamengo em 2009. Agora, Ronaldo Angelim anuncia sua aposentadoria da bola, aos 37 anos. Vai passar batido por muitos jornais e TVs. Não vai mudar a vida de muita gente, exceto de sua família, que o terá mais próximo. Mas o Entre as Canetas não vai esquecê-lo. A vida de Angelim também não vai mudar em nada com isto, mas faço questão de lhe prestar uma singela homenagem com este post e um agradecimento pelo exemplo de correção profissional e simplicidade.
Em todos os clubes que defendeu, Angelim deixou um currículo que deveria servir de exemplo para todos os jogadores. Mas foi inegavelmente no Flamengo que ele deixou mais litros de suor e adrenalina. Felizmente aquele gol de cabeça contra o Grêmio no Maracanã, que enlouqueceu uma Nação inteira pelo país, deu-lhe a chave de uma galeria de heróis, que inclui, entre muitos outros, Valido, Rondinelli, Nunes, Rodrigo Mendes, Petkovic, nomes que construíram com seus gols decisivos o gigantismo do Flamengo.
Obrigado, Angelim. E parabéns a seus herdeiros, que têm em casa um exemplo do que há de melhor no homem brasileiro.
Fonte: http://sportv.globo.com/platb/entre-as-canetas/2013/05/21/singela-homenagem-a-um-cidadao-comum/

Angelim, Madeira que Cupim Não Rói.



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Sem nenhum tumulto, na humildade máxima que sempre foi sua marca, Ronaldo Angelim encerra a sua carreira no futebol. Um jogador de características raras, com personalidade forte e ao mesmo tempo perfil baixo. Mais na dele, impossível. Para as gerações mais jovens de rubro-negros, para quem Zico, Júnior, Nunes e Rondinelli são figuras mitológicas, Angelim foi o mais vívido exemplo de amor à camisa vermelho e preta. Presente em todas as nossas grandes conquistas do século XXI, é o artilheiro do Hexa e o responsável direto pela última grande festa popular no finado Maracanã. Angelim é o mito que os mais jovens puderam ver jogar.
Angelim eu aplaudo de pé. Aguardemos do clube as devidas homenagens a quem entrou pra História do Flamengo pela porta da frente.
Valeu, Angelim!

Fonte: http://globoesporte.globo.com/rj/torcedor-flamengo/platb/2013/05/21/angelim-madeira-que-cupim-nao-roi/

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