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sábado, 31 de maio de 2008
Aniversário de uma Conquista - Taça Guanabara de 1970 (12)

Fla troca o fornecedor de material esportivo
Por R$ 105 milhões, Fla troca o fornecedor de material esportivo
Clube vai assinar contrato recorde com Olympikus e abandona a Nike
Uniforme do Flamengo terá nova marca
O presidente do Flamengo, Marcio Braga, anuncia na manhã deste sábado a mudança no fornecedor de material esportivo. Apesar dos esforços, a Nike está fora e será substituída pela Vulcabrás, que detém as marcas Olympikus e Reebok no Brasil. Os valores do novo contrato impressionam.e são os maiores entre os clubes brasileiros. Em cinco anos e meio, o Rubro-Negro receberá R$ 105 milhões - R$ 21 milhões por temporada. O compromisso anterior gerava R$ 9 milhões anuais, entre dinheiro e material. Além disso, a Olympikus compromete-se a inaugurar dez lojas espalhadas pelo Brasil e não atrasar o fornecimento de material esportivo. Há também a possibilidade de o novo parceiro ajudar na construção do museu do clube, na Gávea. O vice-jurídico do Fla, Adalberto Ribeiro, e o diretor de marketing, Ricardo Heinrichsen, ainda não confirmam a modificação. Mas a coletiva de Marcio Braga servirá para acabar com as dúvidas.
Problemas se arrastavam
Desde 2000 no Flamengo, a Nike começou a irritar o clube no ano passado, com constantes atrasos na entrega de material. A relação piorou neste ano, e o presidente Marcio Braga chegou a dar nota zero para os serviços prestados pela multinacional americana.
Um dos episódios que causaram saia-justa na diretoria do Fla ocorreu durante o lançamento do terceiro uniforme, em março. Para divulgar a camisa foi utilizado uma foto de um muro da Gávea caindo aos pedaços. - O Flamengo foi agredido por eles. Custei a acreditar que um parceiro nosso seria capaz de uma atitude tão agressiva - declarou Marcio Braga na época.
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Aniversário de uma conquista - Campeão Brasileiro de 1983 (11)

No aspecto geral, foi mantida a fórmula de disputa dos dois anos anteriores. Mas foi criada uma terceira fase de grupos antes das finais eliminatórias, e mais uma vez alteraram-se os critérios de desempate na fase final. Pelo terceiro ano consecutivo, manteve-se o acesso direto de 4 clubes da 1ª fase da Taça de Prata para a 2ª fase da Taça de Ouro. Desta vez, os beneficiados foram Guarani, Botafogo/SP, Americano e Uberaba.
Depois de uma primeira fase sem zebras, vários times tradicionais foram desclassificados na Segunda Fase do Brasileiro de 83. Cruzeiro, Internacional, Bahia, Botafogo e Fluminense experimentaram o amargo gosto da eliminação precoce. Além da revolta da torcida, tiveram um enorme prejuízo financeiro por estarem fora das finais.
A terceira fase também foi muito equilibrada. Palmeiras, Grêmio, Guarani e Corinthians não tiveram forças para chegar às quartas-de-final. O único time a passar desta fase invicto foi o Atlético-MG.
Nas quartas, avançaram o Atlético-PR (que derrotou o São Paulo por 2 a 1 e 1 a 0), Santos (pelo critério técnico, após dois empates com o Goiás em 0 a 0 e 2 a 2), Atlético-MG (com um empate em 0 a 0 e uma goleada de 4 a 1 sobre o Sport) e o atual campeão Flamengo (que passou pelo arqui-rival Vasco em duas partidas emocionantes; 2 a 1 e 1 a 1). Santos e Atlético-MG jogaram uma semifinal disputada. Em São Paulo, a vitória do Peixe foi apertada: 2 a 1; em Belo Horizonte, o time comandado pelo goleiro Marolla jogou todo recuado e garantiu a vaga na final com um 0 a 0. No outro confronto, o favoritismo era todo do Flamengo. No Maracanã, a vitória foi de 3 a 0. Na volta, no Paraná, o goleiro Raul jogou sentindo uma contusão no braço e não saía em quase nenhum cruzamento. Resultado, logo no início o Atlético-PR fez 2 a 0, aí o time do Rio resolveu atuar mais recuado, preservando seu goleiro. Deu certo, o jogo terminou assim e o Flamengo era, mais uma vez, finalista.
O primeiro jogo da final foi realizado no dia 22 de maio, e só deu Santos, o time do litoral paulista foi melhor, e fez 2 a 0 com tranqüilidade. Baltazar, o "Artilheiro de Deus", contratado para substituir Nunes, ainda conseguiu um gol que diminuiu a vantagem do Santos. Na volta, no dia 29 de maio, com o Maracanã lotado, com um público de 155.253 pagantes que acompanhou uma aula de futebol. Logo aos 40 segundos, Júnior chutou, Marolla rebateu, e Zico marcou o primeiro gol do jogo. O Flamengo era só pressão e foi premiado aos 39 minutos, quando Zico bateu uma falta da direita e Leandro fez de cabeça o segundo gol. O Santos ousou no segundo tempo e deu brechas para o contra-ataque do Flamengo. Num desses lances, Robertinho deu uma arrancada sensacional pela direita e cruzou na cabeça de Adílio que selou, aos prantos, a conquista rubro-negra. O fato lamentável da final foi uma briga entre os jogadores do Santos (provocada pelo experiente goleiro Marolla) e alguns fotógrafos, à beira do campo. Mas nada tiraria o brilho de um time que era campeão da Taça de Ouro pela terceira vez em quatro anos.
terça-feira, 27 de maio de 2008
Recorde Histórico
C.R. Flamengo 2 x 1 Campo Grande (RJ)
Campeonato Estadual - 1º Turno - Taça Guanabara
27/05 - Estádio: Ítalo Del Cima - Rio de Janeiro
Time: Canterele, Toninho, Manguito, Nelson, Júnior, Andrade, Adilio, Zico, Reinaldo, Claudio Adão e Carlos Henrique(Luizinho).
Gols: Zico e Claudio Adão.
Obs.: Neste jogo o Flamengo marcou o recorde nacional de invencibilidade (54 jogos).
Retirado da Fonte: http://www.flaestatistica.com/t1979.htm
Aniversário de uma conquista - INESQUECÍVEL (10)

De Flapédia
Três finais, dois gols de falta, um rival, e o quarto tricampeonato estadual de futebol da história do Flamengo. De Rodrigo Mendes, em 1999, a Petkovic em 2001, um show rubro-negro contra o arqui-rival o Vasco da Gama, em três finais seguidas do Campeonato Carioca com os três troféus indo para a Gávea.
No dia 27 de maio de 2001, o tri veio com a coroação do iugoslavo Petkovic. Após vencer a Taça GB em uma disputa de pênaltis emocionante contra o Fluminense, o Flamengo chegou a mais uma final de Campeonato Carioca. O adversário? O Vasco da Gama, que estava com o Rubro-Negro engasgado desde 1999. E, não foi dessa vez que a equipe conseguiu se desengasgar. Mesmo vencendo o primeiro jogo da final por 2x1, os vascaínos não conseguiram levar o caneco para São Januário. Tudo por causa da dupla Petkovic e Edílson.
Com dois gols do artilheiro do campeonato, Edílson, o Fla vencia a partida por 2x1 até os 43 minutos do segundo tempo. O placar dava o título ao Vasco, e a torcida cruzmaltina já comemorava, quando o árbitro Léo Feldman marcou falta para o Flamengo. Com muita categoria, Pet cobrou o tiro livre com perfeição e fez explodir a torcida rubro-negra, maioria no Maracanã: 3x1, e a certeza de mais um título em cima do rival. Uma sequência inesquecível de títulos para todos os torcedores do Flamengo.
sábado, 17 de maio de 2008
Luxemburgo pretende ser presidente do Flamengo quando encerrar a carreira
hateadoVanderlei Luxemburgo já tem em mente o que pretende fazer assim que encerrar a carreira de treinador. Em princípio, o comandante do Palmeiras, que tem 56 anos, avisa que vai exercer a função somente até os 60 anos. Mas se conseguir colocar em prática o plano de voltar a trabalhar na seleção brasileira, ele esticará no cargo até a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Em seguida, a sua intenção é disputar o cargo de presidente do Flamengo (assista ao vídeo).
- Não me vejo trabalhando como treinador depois dos 60 anos. A não ser que eu assuma a seleção brasileira e trabalhe até a Copa de 2014, no Brasil. Mas não pretendo abandonar o futebol. Se parar, tenho certeza que morro do coração. Quero continuar no meio, mas fazendo outras atividades. E entre os meus objetivos está concorrer ao cargo de presidente do Flamengo – afirma Luxemburgo.
O treinador do Palmeiras não esconde que é torcedor rubro-negro. Ele acompanha todos os passos do clube, troca idéias com ex-jogadores e mantém contato com os atuais e os antigos dirigentes. Luxemburgo também paga rigorosamente em dia a mensalidade de sócio e futuramente espera disputar o cargo de presidente.
- Todo mundo sabe que sou flamenguista. Quando encerrar a carreira de treinador, eu pretendo disputar a presidência do clube. Sou sócio-proprietário e tenho o direito de postular o cargo – explica o comandante alviverde.
Admiração por Beckenbauer
Luxemburgo admira o amor do alemão Franz Beckenbauer pelo Bayern de Munique. Depois de defender o time do coração, ele encerrou a carreira e assumiu a presidência do clube. E o treinador do Palmeiras espera fazer o mesmo no Flamengo.
- O Beckenbauer é um exemplo no Bayern de Munique. Também fiquei muito feliz em ver o Platini no Comando da Uefa. São ex-jogadores que estão fazendo algo pelo futebol. Espero fazer o mesmo pelo Flamengo – ressalta Luxemburgo.
Mas se não conseguir nas urnas a presidência do Flamengo, Luxemburgo tem em mente outra função dentro do futebol. Assim como faz o empresário uruguaio Juan Figer, que é dono do Clube Atlético Rentista, do Uruguai, pelo qual contrata diversos jogadores e os repassa para outras equipes, o treinador do Palmeiras acredita que pode fazer o mesmo.
- Todo mundo não fala que eu ganho dinheiro intermediando negociações de jogadores? Não provaram nada na CPI, mas até hoje os boatos maldosos prosseguem. Mas quando eu encerrar a carreira de treinador, eu posso comprar um clube, adquirir os direitos federativos de vários atletas e colocá-los em clubes dentro e fora do Brasil. Outra possibilidade é abrir uma consultoria esportiva – diz Luxemburgo.
Fonte: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Flamengo/0,,MUL472607-9865,00.html
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Rumo ao Hexa
terça-feira, 6 de maio de 2008
Aniversário de uma conquista (9)

Campeão Estadual de 2008
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Dupla sai do banco, marca, e Fla é campeão
Joel coloca Obina e Tardelli no intervalo, e os dois garantem 30º título carioca da equipe
A estrela de Joel Santana mais uma vez brilhou no Maracanã. Não apenas a estrela, mas a capacidade do treinador, seis vezes campeão do Rio de Janeiro. No intervalo, com o Flamengo perdendo a decisão do Carioca-2008 para o Botafogo por 1 a 0, o treinador colocou Obina e Diego Tardelli em campo. E os dois atacantes foram responsáveis diretos pela virada do time. A vitória por 3 a 1 neste domingo, no Maracanã, assegurou ao clube da Gávea o 30º título estadual (assista aos gols da partida no vídeo acima). Com o resultado, o Fla se iguala ao Fluminense no topo do ranking de conquistas estaduais.
Bota sai na frente com falha de Bruno
A partida decisiva começou ao melhor estilo Botafogo x Flamengo: muitos lances ríspidos e alta velocidade. Os ânimos estavam exaltados, e as reclamações dos jogadores com o árbitro eram constantes. Diante da necessidade da vitória, o Alvinegro tomava a iniciativa do ataque. Mas a tática deixava muitas vezes o time exposto. E foi dessa forma que o Flamengo teve o primeiro lance de grande perigo. Aos 12 minutos, Marcinho partiu em contra-ataque pela direita e cruzou rasteiro. Na cara do gol, Ibson furou diante de Renan.
O Botafogo tinha como principais armas a velocidade e o toque de bola de Jorge Henrique e Wellington Paulista. O artilheiro, aliás, não tinha vida fácil. Tanto que até no momento de ir à beira do campo ouvir as instruções do técnico Cuca e beber água, era seguido por Jaílton, que foi titular no lugar de Kleberson.
Mas se estava difícil construir jogadas na frente da área do Flamengo, que tinha uma defesa reforçada, o jeito era apostar nas jogadas de bola parada. E foi dessa forma que o Botafogo abriu o placar aos 23 minutos. Lucio Flavio cobrou falta na área, na direção de Wellington Paulista. O atacante não alcançou a bola, que ficaria fácil para o Bruno. Mas ao tentar encaixar, o goleiro rubro-negro, em seu centésimo jogo pelo clube, engoliu um frangaço. O gol mudou a cara da partida. Imediatamente, o Flamengo adotou uma postura mais ofensiva, sem esperar os ataques do Botafogo. E aos 26 minutos, o Rubro-Negro teve outra boa chance. Leonardo Moura cobrou falta na área, e a defesa alvinegra tirou. A bola sobrou para Cristian, que, na meia-lua, chutou, obrigando Renan a espalmar no ângulo direito.
A partir de então, a torcida do Flamengo vez valer a sua maioria destacada no Maracanã, evocando o grito de “raça, amor e paixão” para empurrar a equipe. Do outro lado, os alvinegros misturavam confiança e apreensão diante dos ataques mais constantes do time rubro-negro.
À beira do campo, Joel se esgoelava com o quarto árbitro, reclamando das faltas marcadas contra o Flamengo. Cuca não ficava atrás, arrancando os cabelos toda vez que seus jogadores perdiam bolas fáceis, propiciando contra-ataques ao adversário. Irritada também estava a torcida do Fla, que vaiou Ibson após uma seqüência de erros do camisa 7.
Joel manda time para frente
O Botafogo tem fama de ser um clube supersticioso. Mas na volta das duas equipes após o intervalo, Bruno apareceu com uma camisa diferente da havia usado até então. No lugar do 001 (em alusão aos cem jogos pelo Flamengo), o goleiro vestiu o tradicional 1. Mas esta não foi a maior surpresa. O Rubro-Negro entrou em campo com Obina e Diego Tardelli nas vagas de Ibson e Cristian, respectivamente. Uma tática ousada de Joel Santana, com quatro atacantes em campo.
Ousada, mas eficiente. Logo aos três minutos, o Flamengo chegou ao empate. Juan cobrou falta na área, e Obina se ajoelhou para tocar de cabeça e fazer 1 a 1. Com a torcida rubro-negra incendiada, o time se manteve ofensivo, pressionando o Botafogo. Para tentar a reação, Cuca colocou em campo Fábio no lugar de Zé Carlos. Aos 16 minutos, uma seqüência de jogadas parou o Maracanã. Depois de uma cobrança de escanteio do Botafogo, a defesa tirou e a bola sobrou na entrada da área para Jorge Henrique, que emendou de primeira, obrigando Bruno a fazer uma grande defesa. Em seguida, Diego Tardelli puxou um contra-ataque com muita habilidade. O atacante deixou dois adversário para trás, entrou na área e tentou encobrir Renan, que desviou para escanteio.
O Flamengo continuava a se aproveitar dos espaços deixados pelo Botafogo para encaixar contra-ataques. Aos 21 minutos, Obina deu lindo passe para Marcinho, que chutou. Renan ainda desviou, e a bola tocou no travessão. Do outro lado, o Alvinegro não conseguiu ganhar criatividade no meio-campo, mesmo com a entrada de Adriano Felício no lugar de Diguinho. E num desses contra-ataques, o Botafogo sofreu outro importante baque, com a expulsão de Renato Silva, que levou o segundo cartão amarelo após falta em Juan aos 30 minutos.Mas o golpe de misericórdia veio aos 36 minutos, quando Diego Tardelli, que fez o gol do título da Taça Guanabara contra o mesmo Botafogo, marcou o segundo do Rubro-Negro, chutando no contrapé do goleiro Renan após bela jogada de Juan pela esquerda.
A partir de então, o que se viu foi a festa dos reservas do Flamengo enquanto a bola rolava. A torcida gritava “Mamãe eu quero”, ironizando as reclamações dos alvinegros sobre a arbitragem na final da Taça GB. Do outro lado, alguns torcedores do Botafogo protagonizavam uma briga nas cadeiras inferiores.
Os rubro-negros já gritavam "bicampeão". Mas ainda havia tempo para o terceiro gol. Com a participação direta da dupla 'pé quente'. Diego Tardelli arrancou pela esquerda e cruzou para Obina completar para a rede aos 46. Festa completa da torcida rubro-negra no Maracanã.
FICHA DO JOGO
BOTAFOGO 1 x 3 FLAMENGO
RenanAlessandroRenato SilvaAndre LuisZé Carlos(Fábio)Leandro GuerreiroTúlio(Edson)Diguinho(Adriano Felício)Lucio FlavioJorge HenriqueWellington PaullistaT: Cuca
BrunoLeo MouraFábio LucianoRonaldo AngelimJuanJaílton(Diego Tardelli)CristianIbson(Obina)ToróMarcinho(Kleberson)SouzaT: Joel Santana
Gols: Lucio Flavio, aos 22 minutos do primeiro tempo; Obina, aos 3 minutos do segundo tempo, Diego Tardelli aos 36, e Obina aos 46.Cartão vermelho: Renato Silva (B)Cartões amarelos: Fábio Luciano (F), Renato Silva (B), Túlio (B), Jorge Henrique (B), Ronaldo Angelim (F), Toró (F), Andre Luis (B)Árbitro: Luís Antônio Silva SantosAuxiliares: Dibert Pedrosa Moisés e Jorge Luís Campos RoxoData: 04/05/2008